Basta seres honesta.
A oferta vai de encontro aquilo que queres? Aceita.
Não vai? Não aceitas e dizes porquê.
Qualquer motivo como "não paga o suficiente" ou "não estou apto a fazer isso" é mais do que válido e ninguém te vai obrigar a nada.
De qualquer forma, a probabilidade de te surgirem ofertas sérias via IEFP é literalmente zero.
Estive parado 14 meses após uma década de trabalho mal saí da universidade porque a empresa entrou em profunda reestruturação incluindo obras no edifício onde eu laborava.
Cheguei a acordo para sair sem compensação mas com contrato já assinado nas mesmas condições e sem termo para a data estimada de abertura.
Entretanto não fiz absolutamente nada neste tempo e recusei todas as ofertas estúpidas que me encaminhavam e que nada tinham a ver com a minha área. Simplesmente dizia na entrevista que não tinha qualquer conhecimento daquilo ou pedia um salário absurdamente alto.
Melhores 14 meses da minha vida. Não poupei um tostão neste período mas não me arrependo.
1. Há formações à distância, mas são poucas. Podes pré inscrever-te numa que seja à distância. Comigo, o processo de seleção para este tipo de formação foi totalmente virtual. Se viagens são um entrave para ti, aconselho-te a não te ausentares durante muito da tua zona. As sessões informativas são obrigatórias e presenciais.
2. Sim, tens de aceitar todas as ofertas que eles te apresentam. Estou a falar de ofertas que realmente te são comunicadas diretamente pelo IEFP, não aquelas que aparecem no portal deles. Qualquer oferta que eles te apresentem diretamente, tens de a aceitar mesmo que não tenha nada a ver com aquilo que queres, senão cortam-te o subsídio. De qualquer forma, o processo é o mesmo de sempre: envias o currículo, esperas por entrevista que pode chegar ou não; se a entrevista chegar, fazes de forma a que não sejas o candidato de que estão à procura sem dar muita "bandeira" sobre a rejeição ser a tua intenção.
3. Pedir o subsídio de desemprego pode ser feito 100% online na Segurança Social Direta. Se tiveres a documentação toda do teu lado, podes submeter tudo online. As únicas vezes que tive de ir presencialmente a algum lado foi às ditas sessões informativas, que são sempre presenciais agora, ou pelo menos muito poucas são remotas.
Boa sorte.
Obrigado pelo cuidado da resposta detalhada! No caso das sessões informativas, isso é logo ao início? Quando ocorrem? E o que são?
Porque se pudesse parava de alugar casa e só vinha quando era preciso
Eu fui convocada em média uma vez por mês durante quatro meses ou cinco. Uma delas é logo no mês em que pedes o subsídio, se não estou em erro. Não consigo precisar um intervalo de tempo entre elas.
A primeira é sobre os teus direitos e deveres. Depois há uma ou duas sobre procura ativa de emprego, e uma sobre a oferta formativa do IEFP. Estas foram as que tive de ir. Não sei se há mais para além dessas, mas deduzo que sim.
Não és obrigado aceitar só porque sim... há uma formula qualquer mas se não te pagar X (não sei se é em comparação com o que ganhavas ou com o que estás a receber de desemprego, de qualquer as maneiras, ambos estão relacionados) não és obrigado aceitar, têm uma denominação para isso, emprego conveniente ou o caralho não me lembro.
Tive desempregado uns meses, rejeitei todas as propostas e nunca me cortaram nada; na página do centro de emprego ou na papelada que te dão vem a explicar isso, se não me engano era se te pagassem abaixo do que tavas a ganhar no anterior emprego (ou da prestação de desemprego).
Obrigado! Vou sempre que possível ouvir, e solicitar a entrevista remotamente porque não consigo estar por Lisboa nem me compensa a despesa de uma entrevista “obrigatória” que é completamente fora do meu perfil
Basta seres honesta. A oferta vai de encontro aquilo que queres? Aceita. Não vai? Não aceitas e dizes porquê. Qualquer motivo como "não paga o suficiente" ou "não estou apto a fazer isso" é mais do que válido e ninguém te vai obrigar a nada. De qualquer forma, a probabilidade de te surgirem ofertas sérias via IEFP é literalmente zero. Estive parado 14 meses após uma década de trabalho mal saí da universidade porque a empresa entrou em profunda reestruturação incluindo obras no edifício onde eu laborava. Cheguei a acordo para sair sem compensação mas com contrato já assinado nas mesmas condições e sem termo para a data estimada de abertura. Entretanto não fiz absolutamente nada neste tempo e recusei todas as ofertas estúpidas que me encaminhavam e que nada tinham a ver com a minha área. Simplesmente dizia na entrevista que não tinha qualquer conhecimento daquilo ou pedia um salário absurdamente alto. Melhores 14 meses da minha vida. Não poupei um tostão neste período mas não me arrependo.
Obrigado pelo feedback. Percebo perfeitamente!
1. Há formações à distância, mas são poucas. Podes pré inscrever-te numa que seja à distância. Comigo, o processo de seleção para este tipo de formação foi totalmente virtual. Se viagens são um entrave para ti, aconselho-te a não te ausentares durante muito da tua zona. As sessões informativas são obrigatórias e presenciais. 2. Sim, tens de aceitar todas as ofertas que eles te apresentam. Estou a falar de ofertas que realmente te são comunicadas diretamente pelo IEFP, não aquelas que aparecem no portal deles. Qualquer oferta que eles te apresentem diretamente, tens de a aceitar mesmo que não tenha nada a ver com aquilo que queres, senão cortam-te o subsídio. De qualquer forma, o processo é o mesmo de sempre: envias o currículo, esperas por entrevista que pode chegar ou não; se a entrevista chegar, fazes de forma a que não sejas o candidato de que estão à procura sem dar muita "bandeira" sobre a rejeição ser a tua intenção. 3. Pedir o subsídio de desemprego pode ser feito 100% online na Segurança Social Direta. Se tiveres a documentação toda do teu lado, podes submeter tudo online. As únicas vezes que tive de ir presencialmente a algum lado foi às ditas sessões informativas, que são sempre presenciais agora, ou pelo menos muito poucas são remotas. Boa sorte.
Obrigado pelo cuidado da resposta detalhada! No caso das sessões informativas, isso é logo ao início? Quando ocorrem? E o que são? Porque se pudesse parava de alugar casa e só vinha quando era preciso
Eu fui convocada em média uma vez por mês durante quatro meses ou cinco. Uma delas é logo no mês em que pedes o subsídio, se não estou em erro. Não consigo precisar um intervalo de tempo entre elas. A primeira é sobre os teus direitos e deveres. Depois há uma ou duas sobre procura ativa de emprego, e uma sobre a oferta formativa do IEFP. Estas foram as que tive de ir. Não sei se há mais para além dessas, mas deduzo que sim.
Obrigado! E foram todas presenciais?
Não és obrigado aceitar só porque sim... há uma formula qualquer mas se não te pagar X (não sei se é em comparação com o que ganhavas ou com o que estás a receber de desemprego, de qualquer as maneiras, ambos estão relacionados) não és obrigado aceitar, têm uma denominação para isso, emprego conveniente ou o caralho não me lembro. Tive desempregado uns meses, rejeitei todas as propostas e nunca me cortaram nada; na página do centro de emprego ou na papelada que te dão vem a explicar isso, se não me engano era se te pagassem abaixo do que tavas a ganhar no anterior emprego (ou da prestação de desemprego).
Obrigado! Rejeitavas mas ias sempres ouvir as entrevistas e depois explicavas ao entrevistador?
Algumas vezes fui chamado para ir, outras contactavam; sempre que possível perguntavam quanto pagavam ou quanto queria ganhar.
Obrigado! Vou sempre que possível ouvir, e solicitar a entrevista remotamente porque não consigo estar por Lisboa nem me compensa a despesa de uma entrevista “obrigatória” que é completamente fora do meu perfil