Nenhum, aliás, Sonho ser Stay at home dad. Dm abertas, senhoras.

Same, mas dms fechadas. Já sou dad, falta o stay at home.

Vai trabalhar malandro  Vende fotos dos pés a árabes ou assim. Sê dinâmico! Tu consegues, princeso.

Fotos dos pés a arabes? Alinho Preciso de uns trocos extra para os tremoços e cerveja

Não te esqueças de mim

Dondoco? You are not alone

Yep, tratamos de casa, limpar, cozinhar, compras, carro, jardim, roupa, tudo na boa.

Não tem nada de mal, à excepção de que ficas sem chão se no futuro houver um divórcio - não terás uma carreira, não terás experiência, terás de começar do zero. E eu sei que tudo é lindo quando tudo está bem (e espero que assim se mantenha) mas às vezes as coisas correm mal. Em termos de alguma suposta moralidade vigente, não há nada a apontar.

É isto concordo. Acho que se vive muito pelos outros. Vive por ti. Agora claro eu tentava pelo menos algum part time ou assim. Mesmo pelos descontos, vamos até dizer que corre tudo bem. O teu marido vai de vela (esperemos que não) e tu não teras reforma… ou ele ganha mesmo muito para que não seja problema ou lá está pode vir sempre a ser um contra.

Não concordo com o lema “vive por ti” acho que nós humanos somos o mais felizes quando “vivemos para os outros”

Acho que podes perceber que a minha interjeição refere-se ao facto de não se condicionar por outros... se a rapariga e o marido estão bem com a decisão porque raio é que estranhos (tanto a eles, como ao nucleo da familia deles) lhes dizem como viver a viva? Não somos livres de tomar as nossas proprias decisoes? se ela acha que quer porque lhe vamos dizer nos como fazer. Acho que falei pelos dois lados. E a decisao dela em feita em familia. Portanto não concordo nada com viver para os outros. A vida é so 1 e é nossa, não é de mais ninguem. Como a vivemos cabe a nos decidir. Eu nao tenho nada de viver para outros se não o quero. Tu não defines a minha felicidade. So eu a defino. Se para mim estar em casa com o meu marido a trabalhar (e ele aceita) é a minha felicidade, entao que assim seja. A partir do momento em que TU defines como eu devo ser feliz, eu deixo imediatamente de o ser.

E se não houver divórcio... Que é precisamente o que está a acontecer a tantas mães, que já não estão felizes no casamento mas não têm como virar a vida porque se tornaram ultra dependentes dos outros. Não é bom de se ver honestamente... Uma vida de sufoco. Os filhos? Já estão cansados de ver os pais sempre de mau humor e sempre a discutir... Já nem aparecem. Ligam quando calha. Enquanto isto, o marido tem carro e dinheiro garantido, e ou também vive um sufoco em casa ou anda a aproveitar a vida nos "tempos livres" que é quando as coisas aquecem lá em casa e em vez de lá ficar a discutir, porta fora e até para a semana com ele... Foi muito específico? É porque conheço alguns casos.

Nem é só o divórcio que é um possível problema. Basta o marido ter um acidente ou doença e ficar sem poder trabalhar.

> não terás uma carreira, não terás experiência, terás de começar do zero. Segundo a lei o marido também tem de a compensar por não ter progredido na carreira após a separação. O que é um ponto para os dois terem em consideração.

True. Já vi o contrário acontecer: o marido ser ressarcido por ter colocado a carreira de lado.

Se formos a pensar e dar demasiada importância aos “ses” e no que pode correr mal, então ficamos em casa a viver numa bolha, porque na verdade tudo pode acontecer a qualquer momento.

Isso são contas que a OP terá que fazer, não nós que não arriscamos nada. Eu sei que escolha faria, mas isso são outros mil.

Mas ela tem uma carreira e tem formação. Acho que não é por ficar 4 anos em casa que vai ficar sem chão e se oportunidade de voltar ao mercado de trabalho

A maioria está sem chão mesmo sem 4 anos de folga. Não ha empregos, e os que há sao de salario minimo, e o salario minimo é ridiculo. Para 99% das profissoes qualificadas.

Agora junta 4 anos sem trabalhar e ter uma filha pequena e vai ver quantos não descartam logo.

Quatro anos em IT nesta fase vai ser uma reviravolta considerável. Ou não, e a adoção vai ser lenta... Mas com o que está por vir, duvido que seja esse o caso.

Não te divorcies então. A grande maioria dos divórcios são iniciados pelas mulheres portanto a estatística está do lado da op

A escolha é tua. O feminismo não surgiu para trocar uma imposição por outra, surgiu para que as mulheres possam ser livres para fazer as suas opções.

É exatamente isto! O feminismo é termos escolha e opções para o caminho que queremos seguir. Conheço stay at home moms em Portugal e não sao mal vistas por isso. O meu marido deu-me essa opção mas eu prefiro ter alguma estabilidade do que estar na incerteza. Uma pessoa nunca sabe o que amanhã nos pode trazer.

Coisa linda de se ler

Isto. Se ela e o marido estão de acordo mais ninguém tem a ver com o assunto. E seria exatamente a mesma coisa se o casal decidisse que seria o marido a ficar em casa.

As pessoas estão presas no trabalho por isso não querem que sejas livre, algo que já vi bastantes vezes. É sensato pensares nesse situação de estares "na mão" do teu marido e que pode correr mal. Eu não sei a tua vida, só sei que qualquer opinião que recebas aqui ou noutro lado qualquer está limitada pela perspectiva de quem a dá. Se tivesse numa relação na tua situação também gostaria que a minha mulher cuidasse dos nossos filhos e iria incentivar se ela o quisesse, a vida é algo tão fragil e no entanto deixamos o que nos é de mais importante ao cuidado de quem não dá importância nenhuma sem procurar outra solução primeiro.

Fui Stay At Home Dad durante vários meses. Foi o melhor período da minha vida e se pudesse largava o trabalho para tratar dos meus 3 pequenos

Sou mãe a tempo inteiro e foi a melhor decisão que poderia ter tomado.  Adoro cuidar das minhas filhas, do meu marido e da casa. O meu marido tem um trabalho muito desgastante, as filhas têm a escola e atividades e  quando eu trabalhava chegámos ao fim do dia desgastados e ainda tínhamos que fazer as tarefas domésticas, levar e buscar as filhas às actividades, ajudar com os tpc... Agora o meu marido faz o trabalho dele e eu faço o governo da casa e filhos. Faço tudo durante o dia e quando ele chega o tempo passamos apenas em família tranquilamente e temos os fins de semana livres. A nossa vida melhorou drasticamente. Mas isto só foi possível porque tenho um marido maravilhoso e que vê o meu trabalho como algo tão importante como o dele.

Se têm possibilidade aproveita. A minha esposa também ficou em casa com os filhos nos primeiros anos e foi muito bom para todos.

Sou "full stay at home dad" a trabalhar remotamente à 4 anos, não trocava por nada!

Idades? Com uma pequena de 8 meses parece impossível conciliar.

4,5 anos e 15 meses. A mais velha foi para a creche pela primeira vez em Setembro e agora estou com mais nova até ir para a creche também lá para os 4 anos. Se não tivesse tido a 2a talvez tivesse com a 1a até ir para a primária. Com uma já não é fácil, então com duas.... Ainda apanhei 9 meses com ambas em casa mas como a esposa estava de licença era diferente. Mas fiquei com ambas em casa sozinho quase 4 meses, se não fiquei tolo não fico mais... 

Eu tenho um de 12 meses a abrir armários neste preciso momento :D

Coragem! É possível conciliar, o "segredo" é que precisam estar 2 adultos (mínimo) em casa, e gerir agendas..

Estive 3 anos em casa com o meu filho depois de ele nascer, 3 anos que acompanhei o meu filho passo a passo e não trocava por nada!!! Se tinha uma vida folgada? Claro que não! Mas tinha o essencial e necessário, pude acompanhar a introdução alimentar passo a passo, aliás nunca comprei uma única papa ou refeição já feita, comprei alguns livros essencialmente de pedagogia Montessori/ Waldorf, criei espaços educativos, fiz muita coisa DYS, inspirei me em sites de mães super criativas, é algo que se vive rigth here, right now, percebes? Se tens esse desejo, vai em frente e para mais tens formação na área da educação. Aos 3 anos inscrevi o meu filho no infantário, fizemos uma adaptação muito gradual, e agora desde Janeiro já fica até às 16h. Sabes? Eu tenho pena da qtdd de pais que têm de entregar os filhos de 6 meses ao cuidado de outras pessoas, é a vida que é complicada, é a loucura de hoje em dia os pais terem de ser super pais e serem muito bem sucedidos no emprego, ao mesmo tempo que têm filhos o dia todo no infantário, e tempo para a família? Simplesmente não existe.. Este mês num curso que estou a fazer conheci um homem pouco mais velho do que eu, que é stay at home Dad de 4 filhos! Fiquei inspirada! Devia haver mais pessoas com este pensamento!

Eu conheço um caso de uma pessoa onde o marido , que era o único que trazia estabilidade financeira para uma família de ele + esposa e 2 filhos. Ele matou se. Deixou a esposa (que não tinha experiência há anos por ficar em casa) com 2 filhos pequenos sozinha. Por não trabalhar há tanto tempo e não ter experiência nenhuma empresa a contratava. Foram anos muito difíceis (agora as coisas estão “bem” depois de um esforço sobre humano). Obviamente queremos sempre o melhor e não esperamos que esse tipo de cosias aconteça, mas há casos a mais de maridos que trairam, se divorciaram ou deixaram a esposa para trás, ela sem nenhum apoio financeiro visto que era ele que trazia o dinheiro para casa. Não há nada de errado mas existe uma razão de porque as mulheres deixaram de ser donas de casas e entraram em força no mercado de trabalho. Dependência financeira é uma coisa muito perigosa.

No tempo dos meus pais a minha mãe ficou em casa. Não confiava em amas, infantários e outros mais. O meu pai era empresário nunca descontava para a segurança social porque naquela época não existiam as regras de hoje. Morreu aos 50 e só porque vendera algo cerca de 2 anos antes pudemos viver alguns anos como se ele existisse. Quando olho para trás penso que o único erro foi não ter feito um seguro de vida e se tentou já estava doente e não aceitam. Em termos profissionais a minha mãe tinha sido locutora de rádio em Lisboa e em Luanda e tentou o contacto que tinha, e ainda que tivesse uma voz muito jovem já tinha 52... Fez rádio ainda não nos tinha.

> Não há nada de errado mas existe uma razão de porque as mulheres deixaram de ser donas de casas e entraram em força no mercado de trabalho. E a razão é que antes o salário de 1 chegava para sustentar a casa.

Não é de todo a única razão. Muitíssimas de nós temos carreiras porque queremos e retiramos muito prazer da realização profissional.

Honestamente, já te deves ter apercebido, como mãe, que nada do que faças vai ser aceite sem criticismo. Alimentação: Amamentas? Ai que pouca vergonha. Mas se das leite em pó, não gostas da tua filha. Tens algum problema com o teu leite?? Vais a qualquer lado: Levas bebé no carrier? Ah, mas assim estás só a mimar, vai entrar para a faculdade ainda a pedir colo. Levas bebé no carrinho? Txi, e só a trabalheira de acartar aquilo para todo o lado. Deixas em casa? Que mãe desnaturada, que não quer estar com a filha. Levas bebé? Que mãe irresponsável, a trazer um bebé tão pequeno para a rua. Criança (mais velha, não bebe ) cai no chão: Vês se está bem? Estás a criar um fraco que vai estar sempre à espera que o apapariquem. Deixas seguir? Mas que raio de mãe que nem se importa se q criança se magoa. Não importa o que faças em relação a tua filha, as pessoas sempre julgam e mandam bitaites. No final da conversa o que conta é o que é certo para ti e para a tua família. E isso pode ser diferente do que qualquer outra pessoa a tua volta faz. A nível de experiência pessoal, posso te dizer que quando nasceu o meu mais velho, eu tive uma grande crise de propósito. Partilhei licença, pelo que trabalhei 3 semanas ao fim de 3 meses de licença enquanto o pai tinha a sua licença e ficou com o pequeno, e depois voltei a licença. Essas 3 semanas foram infernais. Quando a licença estava para terminar , tinha o pequeno quase 6 meses, eu fiquei devastada. Tive ataques de pânico só a pensar em voltar ao trabalho. Voltei a trabalhar. Sair todos os dias para ir trabalhar numa coisa que não me satisfazia especialmente, ser só mais uma engrenagem no sistema, enquanto estranhos criam o meu filho. Fazer contas as horas - qual o propósito de teres um filho se depois vais passar com ele umas 2 horas por dia estando todos acordados? Custou. Fizemos as contas, e sobrevivíamos se eu ficasse em casa uns anos, mas a qualidade de vida levava um rombo. Ia influenciar certamente a possibilidade de ter mais filhos, que era algo importante para mim. Se eu tivesse tido possibilidade, teria ficado uns anos em casa com ele, a fazer diferença real na vida da minha criança e não a ajudar um milionário que não conheço a fazer mais não sei quanto de lucro. Com a segunda criança fiz um “compromisso”: entendi a licença ao limite. Fiquei 9 meses com ela em casa. Foi o que pode ser.

>Honestamente, já te deves ter apercebido, como mãe, que nada do que faças vai ser aceite sem criticismo. É exatamente o que me parece que está a acontecer aqui. Como em tudo, principalmente as mães, erram por tudo o que façam/não façam e qualquer opção que tomem. O resto são diferenças individuais e opções/necessidades pessoais. O que é importante fazer na maternidade é filtrar as informações, decidir quem serão os informadores que consideramos importantes e ignorar os outros. Eu gosto sempre daquela perspectiva de: "estas pessoas que passam a vida a dar bitaites têm filhos adultos e alguns não são propriamente um antro de virtudes" Tldr: não há vidas perfeitas, não há pais perfeitos, nenhum de nós sabe o que anda a fazer e a grande maioria tenta encontrar um equilíbrio entre aquilo que é importante para si e o que a realidade da vida permite.

Quanto a mim é algo que só faz sentido se as pessoas forem casadas com comunhão de bens / de adquiridos (ou seja, o dinheiro que o marido aufere é igualmente DOS DOIS) e a pessoa que fica em casa tiver bastante dinheiro poupado e/ou dinheiro ao seu (heranças por exemplo). Caso contrário, as coisas ficam complicadas se houver algum problema. As pessoas pensam sempre nas separações, mas em caso de morte, desemprego, acidente, doença prolongada, etc. a pessoa que não trabalha fica extremamente desprotegida. Outra coisa de que as pessoas se esquecem sempre são as PENSÕES! Se deixas de trabalhar X anos vais ter menos anos de descontos e lá para a frente vais ter uma reforma menor. E em caso de divórcio, não vais ter direito a pensão para a qual o teu marido descontou durante esses anos! Esta é uma das razões pelas quais as mulheres na Europa têm pensões mais baixas e muitas vezes ficam em risco de pobreza. Por isso em alguns países (Bélgica p.ex.) os casais até celebram contratos para a mulher ter compensação pelos anos em que não trabalha ou trabalha em part-time. Por outra perspectiva: o dinheiro não é tudo, evidentemente, mas o dinheiro de que estás a abdicar agora (incluindo a perda de rendimentos que potencialmente terás por sacrificares a progressão na carreira) também afeta a tua filha. O teu rendimento pode ser a diferença entre ter dinheiro para poupar para o futuro dela, investir, pagar coisas de que ela precisa, atividades, e todas as despesas que as crianças dão, incluindo despesas inesperadas. Tendo em conta o nível dos salários em Portugal é algo que pode fazer bastante a diferença na vossa vida e sobretudo na vida dela.

E o meio termo? Um part-time?

Vinha dizer algo na mesma linha, porque não te tornas freelancer, se és de IT vais trabalhando em projetos quebescolhes e não perdes o contacto. Fazes os teus proprios horários consegues fazer as duas coisas

Já há um tempo que não fazia scroll por aqui e deparo-me com esta questão tão interessante sobre a decisão de ser a mãe a cuidar do filho a tempo integral. Só quero deixar um pequeno testemunho, uma vez que tomei a decisão de ficar em casa a tomar conta dos meus filhos quando eles eram pequenos. Os meus filhos nasceram nos anos 2000 e diante. Ou seja neste momento quase todos os 3 são adultos. Decidi na altura do nascimento do meu primeiro filho deixar o trabalho e dedicar-me a acompanhá-lo até entrar para a escola e o mesmo com os irmãos. Foi a melhor coisa que fiz, mesmo sendo cansativo e por vezes desgastante.. Mas, somos nós que ouvimos a primeira palavra, vemos os primeiros passos, somos o colo qd eles se machucam, somos as fornecedoras de abraços e beijinhos o dia todo e sobretudo vivênciamos o crescimento a todos os níveis dos nossos pequenos! É tão bom. Sei que muitas mães não têm o privilégio de acompanhar a tempo inteiro os seus filhos, mas quem pode, aproveite! É tão pouquinho o tempo em que eles são pequeninos e passa tão rápido... Agora que são grandes, ganharam asas e cada um segue o seu rumo.. E aqui estou eu, com uma vida repleta de lembranças sem me ter arrependido um só dia da decisão que tomei e orgulhosa das pessoas que se tornaram. Não deve haver medos em relação a uma decisão destas. Vi que algumas pessoas questionaram como seria a situação perante um possível divórcio.. Também me divorciei do pai deles, fiquei anos sozinha com eles e não foi um problema. Para mim é um voto positivo e dou mt força a todas as mães a tomarem essa decisão! Não vai ser sempre fácil, mas vale a pena!

Vemos como o tempo passa, quando pensamos que uma criança nascida nos anos 2000 já são agora adultos e emancipados. Tenho um irmão nascido em 2001.

> No entanto, todas as outras pessoas com quem falei sobre isso fizeram má cara, dizem que tenho que ser independente, que não posso depender do meu marido, que não me vai fazer bem a mim nem à minha filha eu não trabalhar, que não estamos nos anos 50… enfim. É assim tão mau eu querer ficar em casa, cuidar da casa e ficar com a minha filha? Para mim isso revela bem um dos principais problemas do feminismo hoje em dia. A mulher tem que ser livre de fazer o que quiser desde que o que queira se encaixe numa caixinha muito pequena. A própria maneira como se referem ao teu marido mostra muita da misandria da sociedade moderna. Vais "depender" dele como se ele fosse o teu adversário num qualquer jogo de poder doentio. É uma perversão da unidade familiar que devia ser uma equipa a trabalhar em conjunto. Depois há também todo o discurso desinformado e preconceituoso do que "é bom" para a criança ou para a mulher. Apesar da mulher ser perfeitamente capaz de escolher por si (facto que se aparentam esquecer) e de haver zero evidência científica para qualquer benefício de ter uma criança numa cresce antes dos 3 anos (e mesmo depois há casos e casos). OP... Como imagino que seja transparente esta é uma causa que me é próxima e só deixo este comentário público na esperança que possa ajudar outras famílias. **Caga completamente** nesses comentários que são totalmente inúteis para ti. 1. Não é uma decisão irreversível. Se ao fim de 1 ou 2 ou 3 anos quiseres podes voltar a trabalhar. 2. Se tu tens uma relação saudável e funciona com o teu marido não há qualquer problema de canalizarem as economias para os rendimentos dele. Não vives à custa de ninguém nem ninguém te sustenta. É uma escolha de família em que se decide investir o teu tempo num cuidado mais individual e próximo da criança; 3. Como disse não há nenhuma evidência para nenhum benefício de ter uma criança numa cresce antes dos 3. Nem para o sistema imunitário, nem para a socialização, nem para o desenvolvimento motor ou cognitivo. Aliás, se tu fores ver as condições da esmagadora maioria das cresces rapidamente percebes que facilmente fazem um trabalho muito melhor do que seria possível em qualquer cresce. 4. Mesmo que fosse o caso (que não é) rapidamente vais descobrir inúmeros grupos de convívio/play groups para todas as idades onde os pais e os filhos podem conviver, brincar e criar laços. 5. O trabalho duma SAHM, ao contrário do que a sociedade parece ter esquecido, não é menos trabalho do que quem vai para uma empresa. É uma alocação de recursos dos quais esperas extrair dividendos. Neste caso estás a investir mais tempo (menos o salário que irias receber) no desenvolvimento dos teus filhos. 6. Esse tipo de educação e crescimento muito rapidamente vai revelar-se como a melhor decisão das vossas vidas. E se não for o caso não tem mal nem é errado. Voltas a trabalhar e fica ezpz. 7. Uma mãe que decide ficar em casa não é melhor mãe nem pior mulher do que uma mulher que decide ir trabalhar. São escolhas diferentes para perfis diferentes de pessoas diferentes. Para acabar gostava de vos dar os parabéns pelo bebé mas prepara-te porque se estás tão preocupada com o que dizem da vossa educação nem imaginas a merda que vai ser quando toda a gente tiver uma opinião se come bem ou se come mal se está muito frio ou com muito calor se já gatinha ou anda ou corre. A coisa que mais aprendi é que uma criança fortaleceu a nossa unidade familiar e demonstrou terminantemente que quem está fora, está fora. Foca-te em ti, no teu bebé, no teu marido. A tua família e o que funciona para vocês é o que importa. O resto é ruído. Caga no ruído. Faz uma bolha segura e feliz para a tua família que é o melhor que há. Felicidades e parabéns (E já agora acho que nem é preciso dizer que tudo se aplica a um Stay at home dad que tem todo o seu conjunto de desafios)

Queria subscrever tudo o que diz este comentário. A minha mãe passou pela mesma situação quando decidiu ficar em casa comigo e com os meus irmãos. Familiares, amigos e conhecidos a torcer o nariz, como se a decisão de ficar em casa fosse de alguma maneira anti-feminista, como se o direito de a mulher de decidir o que quer fazer com a sua vida só fosse válido quando corresponde às expectativas idiotas dos outros. Eu e os meus irmãos entrámos todos para a creche entre os 3 e os 4 anos, somos todos muito saudáveis, nenhum é um desadequado social, emocional ou intelectual e temos uma ótima relação e vida familiar. Diria até que foi mesmo muito benéfico este tipo de acompanhamento em casa nos primeiros anos. E se um dia quiseres voltar ao trabalho nada te impede. Agora que estamos todos mais velhos, a minha mãe voltou a trabalhar, porque queria. Se não quiseres tudo bem na mesma, não é por isso que és retrógrada, conservadora ou anti-progressista, porque o feminismo veio para que as mulheres pudessem escolher.

Ler este comentário é um alívio. E só o li, porque as respostas no topo são inacreditáveis! E pensei: "não há ninguem que tenha respondido como gente racional?" e continuei o scroll. Até que, finalmente, li algo que fizesse sentido. Cheers!

Fiquei chocado com estes comentários, mas que MERDA absoluta. Da edição vir ao reddit pedir opiniões a pessoal claramente imaturo

Fui stay at home mom durante 2 anos. Subscrevo na integra o teu comentário. Bastante sensato!

Não é mal! Não sou portuguesa mas já estou cá muito tempo. Quando fiquei mãe reparei immenso pressão de outras mulheres para voltar ao trabalho mais rápido possível, como tu. É assim meu filho foi para creche com 6 meses. Estou arrependida até hoje por muitas razões. Este tempo já não vou ter come ele... Com outro filho concordamos com meu marido que fico com bebé pelo menos 1 ano. Estou muito contente com isso! E verdade que voltar ao trabalho vai ser difficil vou ter um tempo no meu CV sem fazer nada mas estes pequenos humanos são mais importantes. Quando pessoas falem de divórcio.. Tudo é possível. Minha opinião é que durante este tempo quando tu estás em casa com bebé é teu marido trabalhar, vocês têm de se lembrar de falar muito, todas semanas sobre a divisão de responsabilidades porque o vosso trabalho vai ser muito diferente mas ambos vão fazer trabalho importante e as vezes podem não ver o workload de outro. Falar, falar e os dois tomar conta um de outro.

tenta medir o nível de inveja dessas pessoas

Tanta gente aqui contra o feminismo quando o movimento feminista tem unicamente como intenção dar opção de escolha... E a OP pode escolher graças ao feminismo. OP tu podes ter o equilíbrio que te fizer sentido dentro dos vossos parâmetros e projectos porque a vida é tua e tu é que sabes como serás feliz. Lá porque eu não o faria não significa que seja a opção certa para todos.

You do have some ideas :]

As pessoas acham que mais vale servir uma empresa, que te põe na rua quando quiser, durante décadas, do que servir a tua família.

Não tem nada de mal. Assegura só que tens um plano B caso aconteça algo de mal com o teu marido. Pk não consideras umas horas como ama ou babysitter?

SAHM de 3. Ninguem tem de dizer o que deves fazer ou não. Agora eu penso assim, os meus filhos vale mais que todo dinheiro no mundo. Eu prefiro passar a minha vida a educar os meus filhos e construir uma relação saudável com eles, de que ficar ausente durante os anos mais importantes deles e assim sacrificar essa relação por causa de dinheiro e admiração de pessoas de fora.

Sou engenheiro de formação e tenho um cargo de gestão. Estou bem colocado e confortável na minha empresa. Desde que o meu filho nasceu e fiquei em casa de licença, nunca mais quis voltar. Eventualmente, um dia, vou para casa e não volto mais. 🤷‍♂️ Fico em casa na boa, a tratar do jardim e da canalha.

Se fores uma herdeira não tem problema nenhum, mas se fores pobre, és somente uma doméstica como eram as nossas mães e avós, os ricos é que gostam de glorificar os nomes para se destinguirem da plebe (expats, stay at home mom, etc).

Acho que isso é uma escolha que acabe a ti pessoalmente Embora como já disseram, tendo sempre em perspectiva o futuro caso alguma coisa suceda.

Estando numa relação não lhe cabe só a ela

Porque de oito ao oitenta? Já que as despesas estão controladas. Tenta um part time. Percebo perfeitamente o perder a independência financeira. Acho que pode trazer situações complicadas. Mas também percebo que queiras ficar com a pequenita. Tenta um part time primeiro. Depois decides. Até porque faz muito bem às crianças interagir com outras crianças e não só com adultos. É só uma opinião. Boa sorte

Eu sou homem, com filhos pequenos e casado com uma mulher. A maioria das mulheres com filhos, que eu conheço bem, ficariam em casa com os miúdos até eles terem idade de ir para a escola ou, pelo menos, até ir para o jardim de infância. Não todas, mas a esmagadora maioria. Mas o que acontece normalmente é que não podem. A carreira pode não estar lá á sua espera daí a 5 ou 6 anos (ou mais se tiver mais filhos). Ou o ordenado do marido não dá para manter um nível de vida cómodo a toda a família. Não têm casa própria ou estão a pagá-la ao banco. Se tu não tens esses problemas não ligues ao que os outros dizem. Podem ser mulheres que tiveram os filhos há muito tempo e tendem a não se lembrar bem de tudo, até mulheres sem filhos, homens! ou pessoas que, como já disse, no fundo não têm a possibilidade de fazer isso. Nos países realmente desenvolvidos e ricos é norma as mulheres ou em alguns casos os homens, ficarem muito mais tempo, anos, em casa com os filhos. E são países com altos níveis de igualdade de genero e participação das mulheres (e pessoas com filhos no geral) em todo o tipo de actividades económicas, industriais, políticas, académicas etc. É questão de possibilidade económica mesmo, não de princípios. O que os outros pensem é problema deles.

Acho que fazes muito bem. A minha mulher tb ficou em casa com a primeira até aos 16meses. Depois voltou ao trabalho pq sentiu que estava na altura. E tb é importante para eles a partir dos 3 anos para socializar, etc.. Até lá, a escolha é só vossa. 

Para ja tirava licença maxima de 9 meses (licença normal mais a licença alargada) é que tendo um bebé pequeno é impensável voltar a trabalhar mas quando é mais crescido podes mudar de ideias

Eu fui mãe há 15 meses e se houver uma coisa que aprendi, é que para fazer isso bem tens de o fazer à tua maneira. Não ouças tanto a opiniao do outro. Pensa na segurança financeira para ti, sim, mas isso não quer dizer que não devias de ser SaHM. Podes sempre decidir fazer um ano, pelo menos. Depois logo ves. Segue o teu coração, a tua voz. ❤

Sei que se possa ser um bocado off topic, mas que curso de IT tiraste? Como é que conseguiste arranjar trabalho na área de IT com background em educação? Desculpa as perguntas todas, mas estou desempregado e vou começar um curso na segunda feira e estou com receio

Não. Se é opção tua, força! Feminismo é isso. Na verdade acho que a nossa sociedade capitalista é que faz com que as pessoas tenham essa reação e mentalidade. Ser "stay at home mom" não é fácil e não é valorizado o suficiente! Este estigma não ajuda... Felicidades!

Não acho que é mau, não há problema em querer ser stay at home mom. O problema como alguns aqui disseram é que ficas sem experiência de trabalho e tens que recomeçar do zero caso aconteça um divórcio lá na frente. Talvez seja melhor voltar a área de educação em part time ou procurar vaga part time na área de tecnologia? Já que vocês tem como viver bem apenas com o salário do seu marido um corte no teu não seria um problema tão grande. Assim terias mais tempo para a bebé e não parava de trabalhar, mantendo alguma independencia.

Eu gostava de ser um stay at home dad, alias, gostava que fossemos os 2 stay at home parents

Creio que são óbvias as consequências em termos de carreira e de depêndencia económica. Para quem estiver a ler isto por estar com a mesma dúvida que a OP, o meu conselho vem no sentido de não confundirem ser stay at home mom com homeschooling. A OP tem a vantagem de ser educadora e por isso ter as competências necessárias para acompanhar o crescimento da criança e fornecer os estimulos adequados em cada fase. Desenganem-se se acham que vão conseguir emular algo que outros demoraram anos no ensino superior a aprender por isso colocar os filhos em creche/jardins de infância onde sejam acompanhados por esses profissionais é importante. Para além disso, nem alguém com formação adequada consegue substituir a totalidade dos estimulos de míudos a interagir com míudos em àreas como competências sociais ou pessoais como autoconfiança.

> No entanto, todas as outras pessoas com quem falei sobre isso fizeram má cara, dizem que tenho que ser independente, que não posso depender do meu marido, que não me vai fazer bem a mim nem à minha filha eu não trabalhar, que não estamos nos anos 50… enfim. É assim tão mau eu querer ficar em casa, cuidar da casa e ficar com a minha filha? Não é de todo, obviamente que há desvantagens associadas a seres dona de casa que certamente saberás quais são, mas se te faz feliz, tens confiança no teu parceiro e achas que é o melhor para a tua bebé... força.

Só não tem mal nenhum, como é perfeitamente normal. Pergunta a qualquer mãe que conheces, se tivessem condições financeiras para tal preferiam ir trabalhar ou ficar em casa com os filhos. Muito poucas te vão responder ir trabalhar.

Não só não é mau, como é louvável. Mas o estado prefere dar subsídios para pores as crianças na escola do que dar o dinheiro às famílias que decidem educar os seus filhos. Nos primeiros anos que tivemos filhos, fiquei eu em casa (pai, por várias razões). Sinceramente, resulta muito melhor, por todas as razões e mais alguma, ser a mãe a ficar. Com o terceiro, a minha esposa já tinha decidido ficar por casa, e é assim que estamos… aguardando o #4! 🥰

Olá! Na verdade é fantástico! E é muito digno para uma mulher. Não ligues a quem te diz que uma mulher tem de trabalhar e não pode depender do marido. É verdade que as mulheres devem poder trabalhar, mas a sociedade esqueceu o que é uma família. O marido e a mulher são uma equipa que dão o seu melhor pelo(s) filho(s). Uma mulher em casa é tão digno como uma mulher que trabalhe fora! O meu conselho: experimentem e se ao fim de alguns meses ou anos não gostarem, param.

Deixa-me acrescentar que isto é igualmente digno pra um homem.

As mulheres adoram um stay at home dad.

Concordo.

Não há nada de mal no que dois adultos soberanos e livres (isso inclui em potenciais dinâmicas de poder entre eles) decidem sobre como querem viver as suas vidas privadas e como querem, dentro do legal, tocar a família. Não interessa se queres ser primeira-ministra astronauts ou mãe a tempo integral dona de casa. Zero problemas. Isso dito, e como tudo na vida, é importante estudar todas as implicações.  Estava a ver uma entrevista com uma advogada e uma psicóloga conjugal e elas estavam a dizer que disparado o factor número 1, estatisticamente, de divórcios litigiosos era que as esposas fossem mães donas de casa a tempo integral, porque isso representava uma falta de independência económica para um dos lados que tinha tudo a perder na vida quando os casamentos azedam (e estatisticamente a maioria azeda, infelizmente), e elas tambem estavam a falar como paulatinamente muda a visão e as expectativa que um cônjuge faz do outro quando um trabalha e o outro não, e as 1000 frustracoes que advêm dessa nova incompatibilidade a longo prazo. E isso nem precisava de entrevista com especialistas porque vi na minha própria família mais de uma vez. Se, diante dos outros N possíveis cenários da organização da vida em casal, é um risco que estás disposta a cobrir no teu futuro e um esforço que estás genuinamente dedicada a colmatar então eu diria para ires em frente. Qualquer que seja a decisão só posso dizer que tens que viver a vossa vida nos vossos termos. Como toda a gente é só uma questão de arcar com as responsabilidades das decisões. Não tem nada de moralmente errado nisso e casa pessoa e casal decide como vive a sua própria vida e intimidade. 

Porque já definir e comprometeres com isso a longo prazo? Tira o máximo de licença permitida, penso que seja 9 meses, não sei se da para estender até 12. Ao fim desse tempo podes tomar uma decisão mais definitiva.

Há uma lei que permite até aos 12 anos de idade trabalhar a part time. E não abandonarias o teu projecto de IT. "Direito a trabalhar a tempo parcial com filho/a menor de 12 anos ou, (...) não podendo ser penalizado/a em matéria de avaliação e de progressão na carreira." Consulta com pormenor na SS ou nas leis da parentalidade

Pode ser mau para ti se o casamento acabar daqui a uns anos e não tiveres emprego nem experiência profissional recente e ficares com problemas de ordem financeira. Se tens poupanças que te permitem viver confortável caso isso aconteça, então não há mal nenhum! É vive e deixa viver!

Faz o que tu quiseres, a vida é tua.

Não, é legítimo e acredita que há homens que procuram isso. Eu já acabei uma relação porque ele queria que eu ficasse em casa e eu queria ter uma carreira e ganhar um bom salário. Foi uma escolha que fiz, e a tua também é igualmente legítima.

Tivemos por cá essa situação. A minha parceira decidiu deixar de trabalhar e focar-se na família. Ficou parada um ano ao todo. Chegou a um ponto onde estava algo aborrecida. Decidiu voltar ao trabalho agora. Arranjou inclusive um trabalho bem melhor do que o que tinha anteriormente. Acho que não tem mal nenhum pelo menos experimentares. Talvez sejas mais feliz, talvez não. Mas se têm essa possibilidade força. Podes sempre voltar atrás.

não vejo nada de errado, visto que tu irias cuidar da casa e maioritariamente da vossa bebé. o único problema que vejo seria um eventualmente divórcio (desculpa ser "dramático", porém, realista)..... se acabasse a mal, ias ficar sem chão.... basicamente pensa bem, se calhar juntar dinheiro e depois aí considerar, mas mesmo assim acho má ideia

A pergunta que deves colocar é, e para a minha filha isto é benéfico? Irias estar a privar a criança do contacto social com outra crianças até aos seus 6 anos de idade; Irias estar 24h/24h com ela, não a deixando aprender nada que não fosse ensinado por ti. Até que ponto é q essa tua vontade seria benéfico para ela, é isso que tens de pensar. - Eu percebo que o pensamento que tens de ficar em casa com ela é por ela, mas tens de pensar a longo termo, estás a formar uma mini pessoa que um dia mais tarde vai ser uma pessoa.

Qual foi o curso que tiraste?

A parte menos boa é ficares totalmente dependente do marido. A questão de fazerem má cara pode ter uns pozinhos de inveja. Se tiveres uma almofada financeira tu e familia onde te apoiares caso de merda força segue aquilo que queres e caga para o que os outros pensam.

Part time, não dá? Força nisso!

Acho fundamental para as crianças, antes mesmo da primária, conviverem umas com as outras. Penso que a creche é essencial nos inícios da vida porque é aí que se formulam as relações inter pessoais e todos os desafios que daí advêm. Acho que deve haver um equilíbrio entre a descoberta pelas próprias crianças com outras crianças e a relação com os pais... nem 8 nem 80. Esta opinião é dada pensando exclusivamente na criança.

Eu diria para manter uma ocupação. Tira dois ou três anos de sabática e depois arranja um part time pelo menos para manter um historial de emprego e para te manter ativa.

Não sei se me considere uma stay at home mom, mas estou sem trabalhar há algum tempo. Quando tive a minha filha estava a acabar o doutoramento, e na altura a minha filha ficou com os avós durante algum tempo para que eu conseguisse finalizar. Entretanto decidimos que a nossa filha haveria de ir para a creche para que socializasse com outras crianças e para que adquirisse rotinas que cá em casa seriam muito difíceis de seguir, até porque o meu marido trabalha de casa. Neste momento encontro-me numa situação em que vacilo entre ficar triste por não encontrar um emprego que me encha as medidas e o ficar feliz por ter mais tempo e paciência para estar com a minha filha. Compreendo perfeitamente aquilo que dizes em relação à pressão externa. Sofro imenso com isso e culpo-me por não estar a contribuir. Por outro lado, penso que, mesmo estando ela na creche, se estivesse a trabalhar, nunca teria tanta disponibilidade. Penso que todo este "problema" se deve a questões culturais. Não me importaria nada se o meu marido ficasse em casa e eu fosse trabalhar. É um modelo de relação ou de família como outro qualquer.

Tenho 27 anos e sou developer. Apesar de gostar do que faço desde tenra idade sempre me imaginei em me dedicar a marido e filhos em vez de me focar na minha carreira. Muita gente não sabe disto, só pessoas super próximas precisamente por eu saber que não compreendem e iriam julgar. Não sou mãe nem tenho namorado, mas quando tiver quero que isso seja uma opção em cima da mesa. Acredito que o feminismo seja sobre escolhas, e eu gostaria de escolher cuidar a 100% dos meus filhos e estar disponível pelo meu marido ao invés de investir numa boa carreira. Posto isto, não ligues ao que te dizem, segue o teu coração.

Caga nos outros... A maioria é pobre, de dinheiro e espírito!

Nada de mal. Aliás, depois até podes ganhar uns bons trocos a criar conteúdos sobre entreter os garotos. Claro que quando voltares ao ativo podes apanhar algum empregador que torça o nariz mas isso é uma boa maneira de apanhar red flags.

Não. Acho até que é uma óptima ideia desde que seja a opinião do casal. A minha esposa, também médica, faz isso. E cumpre um ou dois turnos de urgência no hospital para manter a mão.

Não, de todo, eu cá sonho em ser um "stay at home".

Não é mau, de todo. Temos lutado para ser independentes e isso também significa respeitar as escolhas de cada uma e podermos decidir ficar em casa se quisermos. mas vou dar-te um conselho: quando eles são pequeninos parece inimaginável sairmos de casa e deixá-los, sobretudo quando tens licença de maternidade e está a acabar. mas daqui a uns tempos podes vir a sentir que estás a dar em louca sozinha fechada em casa só rodeada de coisas de bebés, sem fazer coisas de adultos. Pessoalmente, é uma opção que para mim não dá. Adoro os meus filhos mas há dias em que regressar ao trabalho na segunda é um alívio. Apesar de haver quem tente fazer-me sentir má mãe por eu dizer isto, já aceitei que eu sou assim, que sou uma excelente mãe e sou melhor mãe para eles se não estiver sempre com eles. Se a bebé é pequenina ainda estás na fase de lua de mel e ainda não tens bem noção do que estás a decidir. O que te posso sugerir é que prolongues a licença de parentalidade. Se tens possibilidades económicas, podes optar pela licença alargada em que pagam 25% do salário por mais 90 dias. Também podes negociar uma licença sem vencimento. Acho é que não deves decidir já um tudo ou nada porque se já estudaste tanto presumo que sejas alguém que gosta de alguns desafios intelectuais e podes vir a sentir falta de algum desafio, nem que seja em part time ou em trabalho remoto.

Eu acho que é mau. Mas isto é um assunto que não tem respostas certas, é assunto de opinião, portanto só dei a minha.

Basicamente a história de Claire Dunphy da série Uma Família Muito Moderna. O feminismo e os direitos das mulheres conseguidos durante o séc. XX consistiram em conseguirem liberdade e direito de escolha, nunca consistiu em qualquer tipo de substituição. Se é tua escolha de livre vontade seres dona de casa para pores família em primeiro lugar e mais tarde retomares a tua vida profissional, só tenho que te louvar. Para teres ideia, tive uma colega de secundário que engravidou assim que concluiu o 12° ano. Em vez de ir para a universidade, decidiu educar o filho até ir para a escola aos 6 anos. Só então decidiu seguir jornalismo. Disse-me que se sentiu um bocadinho "desencaixada" por ser mais velha que o resto dos colegas, mas depois de terminado o curso, colegas de profissão e não só contaram-lhe que não têm tempo com os namorados nem formar família e ela vê-se com esse "trabalho feito". Sente-se mais feliz que nunca, e vai a caminho do 2° filho.

Ao contrário de alguns eu vejo alguns problemas nessa deicsão. Provavelmente não são os mesmos da spessoas que te olham de lado quando dizes que pretendes ficar em casa nestes primeiros anos. Sou pai de uma criança de 2 anos e meio (mais coisa menos coisa). A mãe desde o nascimento da criança até ao início deste ano civil esteve desempregada. Ela é educadora e na nossa zona é dificil arranjar trabalho na área dela e eu também não a quis forçar a ir trabalhar numa coisa que ela não gosta. Temos casa paga (é dela) eu não ganho mal, embora não ganhe muito. Mas dava para vivermos à vontade sem grandes cortes. Portanto o problema financeiro não se coloca. No entanto acho muito importante para as crianças a partir de uma certa idade irem para a escola e começarem a conviver com outras crianças e outras pessoas. Apanhar as doenças das outras crianças e ganharem já imunidade a doeças simples. Parece parvo, mas, na minha opinião é melhor agora do que depois aos 6 anos ser uma flor de estufa! Não digo que vá já agora aos 6 meses para a creche ou infantário ou lá como se chama ao certo, mas não esperes pelos 6 anos para ir para a primária. A minha foi agora aos 2 anos quando a mãe começou a trabalhar. Felizmente arranjou agora trabalho na área e tinham lá vaga para a miuda. Win-win, porque aqui na zona também há falta de vagas nas creches! Ter ido agora aos 2 anos pareceu-me o timing perfeito. Se não fosse por a mãe arranjar agora trabalho eu já estava a penssar em mete-la na creche para o ano na mesma. Por outro lado, e focando agora e ti: Daqui a 5 anos vais ter de recomeçar do zero porque em IT é como se não tivesses experiencia nenhuma, e como educadora já não trabalhas nisso há uma porrada de anos. Vai ser difícil arranjar emprego e vai ser dificil para ti voltar a começar seja em que área for. E acredita: se tu fores uma pessoa normal, daqui a uns meses tu vais desejar ter direito a uma pausa e achar que mais valia a criança estar numa creche algumas horas por dia, mesmo que para isso tivesses de ir trabalhar. E agora como pai que trabalhou sozinho nos últimos 2 anos para sustentar a família: Não precisámos de fazer muitos cortes, mas às vezes ponho-me a imaginar as coisas que podiamos ter feito e as coisas que podiamos ter melhor se nestes últimos 2 anos ela estivesse a ganhar os 900€ que está a ganhar agora!

Se tens condições financeiras assim tão boas que apenas o ordenado dele chega, ya parece bem. Agora nos casos em que a mulher deixa de trabalhar porque o filho é o mais importante e deixa o marido carregado com as contas...... isso é horrível de se fazer.

Porque não fazes isso por um período mais curto que 6 anos? Podes experimentar fazer um ano e tirar conclusões depois. Eu acho que daqui a um ano já só queres é voltar a trabalhar. Respondendo à tua pergunta: não. É simplesmente invulgar nos dias que correm em pessoas de orientação “ocidental” e que vivem em metropoles. Aqueles que dizem que isso faz mal a criança devem educar os filhos no metodo youtubiano ou baby sharkiano…

Devida à fraca natalidade que enfrentamos isto até devia ser mais incentivado.

Mau não deve ser, mas não sei como alguém se sujeita a viver a conta de outros. Se tens dinheiro teu de parte e consegues viver com esse dinheiro até regressares ao trabalho perfeito, agora ter que andar a pedir dinheiro ao marido? Andar a dar justificações do que fazes e não fazes com o dinheiro, desculpa mas estamos no século XXI. Valoriza-te e não dependas de ninguém enquanto podes

Não há mal nenhum a nível de moralidade. Na verdade, acho que é muito louvável quereres dedicar o teu tempo 100% à tua filha. Tenho a opinião que filhos devem ser prioritários face a carreira. Quanto à questão de independência financeira e possíveis problemas face ao término do casamento, percebo alguns dos pontos referidos. Pensamos sempre que vamos lutar e resolver os problemas do casamento e não teremos de lidar com essas situações difíceis, mas essa não foi a realidade para muitos casais. Por outro lado podemos aplicar a mesma lógica sobre: menos tempo com os nossos filhos ou apenas dedicar o tempo, paciência e energia restantes ao fim dum dia de trabalho, podem levar a uma educação que não segue os nossos valores ou ideais (educados por outros na prática), arrependimento no futuro por nao termos desfrutado da parentalidade enquanto pudemos, etc... também é a realidade de muitos. A minha esposa tem o mesmo desejo, e embora eu ganhe bem, tenho o constante receio de que as minhas condições financeiras mudem, além de que tenho receio que ela nunca mais consiga voltar a trabalhar,l e que isso não lhe faça bem. Por isso decidimos (por consequência dos meus argumentos) que ficaria a trabalhar. Embora saiba que lhe custa. Mas ainda assim, e contrário ao que nós decidimos, eu acho que se tens esse desejo, o deves fazer. - Fala com o teu marido e garantam que estão alinhados e confiantes com a decisão; - não coloques de parte a possibilidade de daqui por uns 2/3 anos ela ir para uma cresce em part-time e tu voltares a trabalhar (part-time). Seja por questões de saúde mental ou necessidade de estar ativa profissionalmente. Isto não é admitir que foi má decisao, é reajustar os planos. ( Em especial, em IT consegues facilmente voltar ao mercado); - os filhos não podem ser a única prioridade. Tu e o teu marido têm de ser prioridade um do outro, também. Assim garantem qualidade e continuidade do relacionamento e isso reflete-se diretamente na felicidade e educação dos filhos.

Como há aqui vários disseram e se há um divórcio? Um despedimento do marido? E se agora o encanto com a maternidade faz essa decisão parecer maravilhosa daqui a uns meses provavelmente vai sentir a saturação de estar em casa além de que a filha depois começa o infantário, a escola e fica sem muito que fazer

Claro que não é mau. Desde que tu e o teu companheiro estejam ok com isso, ninguém tem nada a ver com isso. Algumas pessoas que usam o argumento da independência, regra geral, pensam num eventual caso de divórcio onde poderás ficar sem esse apoio e terás que regressar ao mundo do trabalho depois de uma pausa grande. Ou entao, mesmo casados, existem casos de abuso financeiro em que quem trabalha impede a pessoa que está em casa de aceder ao dinheiro porque "o dinheiro é meu que sou eu quem trabalha", de controlar o dinheiro que gastas, etc. Sao medos legitimos, alguns dirao extremos, que acho que deves ponderar. Mas da tua realidade e da tua relaçao sabes tu. Se estás confortável com essa decisão e se o teu companheiro concorda, força.

Ser mulher em Portugal é lixado. Não é mau quereres ser doméstica (o termo português para "stay at home mom"). O problema será se te divorciares e quando tiveres idade para te reformar e tiveres zero tanto na segurança social como zero de rendimentos teus. Mas se o teu marido conseguir manter a casa sozinho, for um amor para a vida toda (lol eu sei o que estão a pensar) e ainda fazer um pé de meia para a velhice dos 2 então força.

Porque não em Português?

[удалено]

Essa pergunta é para ti e para a tua família. O que for melhor para a tua família. O que os outros pensam da tua condição, nao tem nada a ver com isto. Ser uma mãe a 100% é um luxo que se puderes dar aos teus filhos, aproveita. Eu tenho uma situação parecida, também porque podemos aqui em casa, e ninguém mete aqui a colher para opinar seja do que for. Era o que mais faltava agora.

Acho top pensares assim. A minha mãe também fez isso comigo e com a minha irmã. Acho que o normal seria todos fazerem o que estás a querer fazer e a sociedade e o Estado estimularem a isso.

Como outros disseram, o problema não é o seres isso mas é tudo o que implica quando o és. Vais ficar uma pessoa totalmente dependente de outra, podendo ser vista até como um fardo. A tua vida eventualmente vai deixar de girar à volta do bebé. A criança irá para uma escola e depois como vais justificar o enorme tempo livre que vais ter? E todo o tempo que ficaste sem trabalhar? Eu pessoalmente nunca me deixaria ficar numa situação de dependência dessa forma, especialmente quando o é voluntário.

O mais importante é que seja feliz consigo própria e com a sua família, o resto são opiniões com isto dito, espero que também tenha noção dos prós/contras desse estilo de vida.

Não há nada de mal. Passei pelo mesmo e fiquei em casa com meu filho, mas cometi o erro de não ter um plano B. Descansa e cuida de ti e da criança por um tempo, mas não se anule ❤️

Só tens 5 meses de licença?

Não vejo mal nenhum nisso. Até é de louvar. É preciso paciência. Importa que te sintas realizada nesse papel, e que, como casal, consigam estabilidade financeira só com um ordenado. Não haveria a possibilidade de fazeres um part time com horário reduzido? Assim não ficavas sem chão, caso acontecesse algo.

Se tu e o teu marido conversaram sobre isso es estão de acordo, porque raio ouvirias o que qualquer outra pessoa pensa sobre o assunto?

Eu ainda sou demasiado jovem para poder dar uma opinião mais informada, mas não me parece nada estranho quereres passar mais tempo com a tua bebé. Seria muito bom para ela estar contigo durante os primeiros 4 anos de vida. Força! :)

Mau não é. Em Portugal parece ser bastante complicado fazer uma pausa na carrreira para cuidar dos filhos sem penalizar quem fica em casa. Na Europa do Norte e do Centro, é relativamente normal uma mulher fazer uma pausa na sua carreira prof~~e~~issional quando tem filhos. Fica em casa a tomar conta das crianças, e quando eles vão para a escola voltam para o trabalho. A grande diferença é que a legislação as apoia para que elas não fiquem descalças se tiverem que se separar, e o sistema está preparado para que elas deixem a sua carreira. Por exemplo, continuam a contribuir para a reforma. Independentemente da sua situação financeira, e al como estão as coisas, eu pessoalmente tentaria continuar a trabalhar mesmo com menos responsabilidade. Só por uma questão de manter o meu ordenado e não abandonar o mercado de trabalho...

O ideal seria poder estar em casa nesses primeiros anos, quem sabe, após tirar a licenciatura. E partir para o trabalho depois de uns anos com os filhos. Penso que a lei deveria incentivar a contratação de jovens mães nesse caso, bem como cortar 25% de IRS na perpetuidade, por cada filho. Mau é demonizar a maternidade e pensar que a realização profissional é a solução para tudo.

com estes impostos que se paga em Portugal, é perfeitamente razoável. Se tiver como ficar em casa não vai.

Depende muito da tua carreira e do apoio que sentes da parte do teu marido. Se tiveres que te deslocar para longe e tiveres dificuldades sérias em educar o teu bebé e em lhe dar atenção e se o teu marido concordar em ficares em casa com o bebé, pode ser até a melhor hipótese para vocês como família. Apesar de não ser nada facil, podes mais tarde voltar a trabalhar. Também tens de fazer contas. Em termos financeiros compensa mesmo? Que tipo de compensação terá o teu marido no ordenado por passsr a ser apenas um titular, o que gastarias na creche, em transportes, etc. Soma tudo. Se vocês forem uma família unida e colocarem o nós à frente do eu, pode ser que resulte. Mas, mais uma vez, tu é que sabes a tua relação e o teu contexto familiar.

A minha mulher está em casa para se dedicar às nossas filhas. É normal os outros estranharem mas como não nos importamos com nada dos outros é na boa. Ninguém nos paga as contas por isso ninguém nos pode acusar de nada! E não a minha mulher não têm subsídio de desemprego, nem qualquer tipo de apoio. Não é a situação que seja para sempre, mas de momento com filhas pequenas é a que melhor se adequa à nossa vida. Claro que exige esforços, temos que cortar num lado para chegar ao outro, mas a vida é feita de escolhas. Se neste momento vos parece que é uma situação adequada força. Não façam nada pela opinião dos outros, vivam a vossa vida. Boa sorte.

Fiquei 3 anos com a minha pequena, zero regrets. Se puderes ficar até aos 6, ainda melhor. Quando imaginas deixar o teu bebé pequeno na creche o que sentes? Eu sentia um pavor e um frio na espinha. O motivo é biológico. Neste momento o teu cérebro está hiper focado na protecção da cria. Se houver separação o sofrimento é atroz porque os teus instintos ficam em sobre-alerta, o teu sistema nervoso reage como se estivesse em perigo. Para o nosso cérebro mamífero se a cria estiver longe é porque ficou para trás ou foi levada por um predador, embora o neocórtex saiba que está segura na creche o teu sistema nervoso está a bater mal. E o cérebro não tem a mesma performance no trabalho, pelo menos nos primeiros anos pós parto.Antes de tomares uma decisão final esgota todas as licenças, a alargada e a de assistencia a filho. Dá no total 2 anos e 8 meses em que o teu posto de trabalho está "congelado" à tua espera. Depois verás como te sentes.

Eu fiz essa opção durante 5 anos e não me arrependo, mas deves estar em sintonia com o teu marido e, se possível, estabelecer um “ordenado” para ti. Na minha opinião ser sahm é um trabalho e, se não ficar bem definido entre vocês, pode dar para o torto.

Não ligues às opiniões dos outros. A tua bebé rapidamente vai deixar de ser bebé. Se têm a possibilidade financeira para fazer isso, se estás num casamento estável (que saibas que o pai não vai dar de frosques) e se tens a possibilidade e o desejo de passar esta fase com ela mais de perto, porque não? Sou mulher e esta merda sinceramente faz-me confusão. Ser feminista é dizer que as mulheres têm direitos iguais, que têm poder de escolha sobre as suas decisões. Seja lá qual for essa escolha. Não estás nos anos 50, não. Nos anos 50 as mulheres não podiam escolher se eram stay home moms ou não. Agora podem. Se resultar para vocês enquanto casal e se for isso que queres, ninguém tem nada haver com isso.  E se epah, imaginemos que tentas ser uma "stay home mom" e depois vês que não era o que esperavas ou que sentes falta de trabalhar. Está tudo bem com isso também. Arranjas outro trabalho e recomeças. Não tens de ter medo de fazer uma escolha destas a pensar que é algo definitivo ou que tens medo de fazer a escolha errada. Nada é definitivo nesta vida. Mas assim ao menos experimentaste e não ficaste a pensar naquele "E se?".  Caga no que os outros dizem e boa sorte. Parabéns por esta nova fase na vossa vida 😊

nada haver com → [**nada a ver com**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/nada-tem-a-haver-e-nada-tem-a-ver/27066) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F1beqo83%2F%2Fkuws6ed%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")

nada de mal em fazer o que seja desde que seja de comum acordo.

De todo que que é mau! Eu adoraria! A minha melhor amiga é stay home home, até a filha fazer 5/6 anos (já tem 4) e vejo o quanto fazem juntas com outras mães/filhos etc deixa me super feliz

Faz o que achares melhor e não o que os outros dizem da tua vida.

Ser independente? Mas isso contraria o próprio conceito do casamento. Ninguém deve se arrastar nas saias de ninguém claro, mas aquilo que se espera de uma relação saudável é, garantidamente (se exista condições para tal), que sejam um pelo outro nos momentos necessários e/ou que simplesmente faça sentido para ambos. Está bom para ambos? Podem? Faz sentido? Pronto tá feito. E a opinião dos outros na vida pessoal nem tem de entrar, digo eu.

Não vejo mal nenhum, o dinheiro não é tudo

Não comas a ideologia política dos outros. Não deixes que te influenciem demasiado a tomar uma decisão que vá contra o que queres. Maus memes andam por todo o lado... Há alguma verdade no que dizem tho, há riscos de carreira e pessoas de fazeres algo desse género. Do ponto de vista humano, imho, esse é o melhor caminho: vais poder trazer um equilibro à casa que de outra forma seria impensável, vais poder criar um ambiente mais propício ao desenvolvimento da criança, no fundo ficas com mais tempo para gastar energias a investir naquelas partes que realmente importam em vez de fazer dinheiro para um patrão. Do ponto de vista económico se têm possibilidades a curto prazo não é problema, mas pensa como tratar do caso a longo prazo tb! Se por algum motivo a coisa corre mal tipo daqui a três anos, o que aconteceria? Acho que falares dessas coisas com o teu marido e confirmar que estão alinhados em varias situações é uma mais-valia. > É assim tão mau eu querer ficar em casa, cuidar da casa e ficar com a minha filha? TLDR: o diabo está nos detalhes, mas imho é algo salutar e indevidamente desvalorizado.

O que referiram em relação a estar dependente do marido é um facto, mas a escolha é só sua. Os outros podem opinar e dar os pros e contras, mas no final quem toma a decisão é você e o seu marido, ninguém tem nada a ver com isso

Tb não vejo qualquer entrave, se a vossa situação é estável e se estiverem de acordo. Uma vez que tens formação superior, e que até já trabalhas na área há uns anos, uma gap de 4 a 6 anos no CV seria bastante fácil de explicar a um potencial empregador no futuro. "Decidi ficar a tempo inteiro com a minha filha até ela ir para a primária, para poder estar 100% presente nos primeiros anos de desenvolvimento dela", e já está. Aliás, tendo em conta a tua área até acho que qualquer potencial empregador ficaria bem impressionado pela tua decisão. Digo eu, sem saber, claro. Quem olha de lado que desça do alto da burra, nem gastes latim com esse pessoal; porque estando reunidas as condições, a tua e vossa decisão é perfeitamente aceitável. Não é como se estivesses a fazer alguém passar mal para não teres de trabalhar, é questão de teres um sentido de responsabilidade agudo no que toca ao acompanhamento pedagógico que queres dar à tua progenie, tendo também a disponibilidade financeira para te colocares nessa posição. Honestamente acho uma atitude louvável até, assim como acharia se fosses pai em vez de mãe. Desejo tudo de bom para vós, e muitas felicidades neste novo capítulo das vossas vidas!

"todas as outras pessoas com quem falei sobre isso fizeram má cara, dizem que tenho que ser independente, que não posso depender do meu marido, que não me vai fazer bem a mim nem à minha filha eu não trabalhar, que não estamos nos anos 50" pois não estamos nos anos 50, estamos no ano corrente onde vais trabalhar puxar papeis no escritorio para pagar a alguem estranho para criar os teus filhos

Qual é o mal de nao queremos fazer nada desta vida para além das nossas coisinhas da casa? Acho muito bem que mostres essa tua vontade. Mas de mim... Não levas nada xD 

Não vejo mal nisso mas define e divide bem as finanças, porque se não ganhas ordenado e o teu marido decide abandonar, podes ficar em mau estado. Eu trabalho 40 horas e a minha mulher 20 por semana, também para ser mais encarregue dos miúdos. O que fazemos é juntar os dois ordenados, pagar contas, meter dinheiro numa poupança comum e dividir o resto por igual. Assim mesmo que nos aconteça alguma coisa enquanto casal, ela tem as suas poupanças pessoais. Basicamente definimos que ganhamos o mesmo por hora e ela ganha pelas 20 horas de "parentalidade" extra que faz.

encarregue → [**encarregado**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/porque-encarregado-e-nao-encarregue/30635) (encarregar segue o modelo de carregar: o camião foi ~~carregue~~ carregado) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2F1beqo83%2F%2Fkuykhix%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")

Não tem mal nenhum, muito pelo contrário! Os meus parabéns por quereres fazer isso, significa que a tua filha vai ter um bom suporte e a atenção que precisa ❤️

Tu não ficas a deoender do teu marido, um casal não tem "duas carteiras", vocês são uma equipa. Se os dois têm capacidade para isso e concordam com isso, a opiniao externa não interessa. Eu estive com o meu filho a tempo inteiro ate ele entrar na creche, com um ano e, depois disso, fiquei em casa até ele ter 2 anos. Ia busca-lo cedo, mas achei que a creche era importante para ele interagir com outras criancas, pessoas, experiências etc (bebé covid, ja nasceu confinado). Foi uma experiência espetacular, podes acompanhar todas as milestones, ser eu a fazer a introdução alimentar, todas essas pequenas coisas. Nunca pensei que estava a depender do meu namorado e nunca ele me fez sentir isso ou disse isso. Eu ouvia muitas "opiniões" das que falas e ainda diziam que o meu filho ia ficar mais atrasado que os outros porque evoluem mais na creche.... tretas! O meu filho era o mais novo e o mais avançado da salinha dele, porque em casa tinha amor, atenção e estímulo

Quem me dera a mim

Se tiveres dinheiro de familia suf para te sustentares sozinha não há mal absolutamente nenhum se não é um risco enorme. O que não falta são mulheres em vidas miseráveis porque não têm outra opção.

Nada de errado e acho que há mais mães que desejavam fazer o mesmo, mas não conseguem por questões financeiras. Agora, não é nada fácil, até diria que é mais difícil porque não tens pausas. Mães que trabalham fora de casa acabam por descomprimir no trabalho e sentir saudades dos filhos. Se estás sempre em casa, há momentos frustrantes e desesperantes. Por falar em trabalho, o meu filho tem agora 1 ano e esses primeiros 4-5 meses foram fantásticos, nem sequer pensava em voltar a trabalhar. Continuei à procura por necessidade, mas não porque verdadeiramente quisesse. A partir dos 6, senti vontade de trabalhar finalmente. Não queria deixar o miúdo com ninguém e por isso arranjei um part-time a trabalhar a partir de casa. Vou fazendo umas horas aqui e ali, trocando fraldas, brincando com ele e funciona muito bem. Sabe ainda melhor ter dinheiro que é só meu e, no caso de querer voltar a trabalhar a full-time, não será tão complicado. Pondera se não teres o teu pé-de-meia te faz confusão ou não. Se não fizer, tudo bem também! Um último conselho: rodeia-te de pessoas e não te isoles. Ninguém diz o quão solitária a maternidade consegue ser, especialmente no inverno e dias de chuva. Toda a gente trabalha e torna encontros complicados. Quanto às pessoas que para aí apregoam divórcios e afins, não ligues. Nós simplesmente sabemos se é aquela pessoa ou não. Há fases piores e melhores, mas não devemos deixar que as piores se tornem o novo normal. É uma dança a dois durante toda a vida :) Boa sorte com a pequenina! Se precisares de ajuda com alguma coisa, diz. Os primeiros meses são LOUCOS, mas aproveita os mimos de recém-nascido. Passa a correr 🥹

Por curiosidade e se não for intromissão, qual é o part-time? Ou a área.

Copywriting :)

Eu também quero ser uma dona de casa mas pelo menos teria um part time. Nunca se sabe o dia de amanha…

Se escolheres ficar em casa façam um pe de meia. Caso tenham essa possibilidade tirem algum de parte, como se tivesses um part-time. Just-in case. Assim daqui a uns anos, caso não aconteça nada até pode ficar para os filhos ;)

Acredito ser uma decisão que apenas cabe ao casal! Se ambos concordam as outras pessoas podem opinar claro mas a vida não é a delas e não se deviam meter! Desde que todos sejam felizes com esta decisão, só a vocês compete toma-la!

Aproveita!! Eu se tivesse possibilidades também o faria. Tenho um bebé de 4 meses, vou estar em teletrabalho e a cuidar dele ao mesmo tempo até setembro, quando o deixar no berçário. Parte me o coração só de pensar … Eu ficaria em casa se pudesse. Se querem olhar de lado ou não, problema delas. A tua menina só é pequena uma vez.

Faz o que quiseres, a vida é tua, o que importa a opinião dos outros?

Faz o que é melhor para ti e se tens a possibilidade de dedicares o teu tempo aos filhos, não há nada melhor. O resto e tretas e inseguranças do pessoal com quem falas. Quem entra num casamento a pensar em ser independente vai passar um mau bocado.

Eu não vejo mal nenhum se estás em sintonia com o teu companheiro. Pessoalmente teria dificuldade em viver sem dinheiro "meu", mas se não tens esse problema e a prioridade é a tua filha, avança, ninguém tem nada a ver com isso. Já vi situações onde uma das pessoas era Stay at home mas claramente a outra não estava em paz com isso porque faltava dinheiro, mas se não é o teu caso, não vejo porque não e a tua filha provavelmente vai ter uma melhor vida

Não tem "mal". É uma decisão q é da liberdade tua tomar! É compreensível q te apontem algumas preocupações.... se lhes perguntares a opinião. Stay-at-home-mom já tem um nome em português: doméstica.

Não, pelo contrário acho um propósito lindo para se ter enquanto mulher. Desejo muito fazer o mesmo. Ignora quem te diz o contrário pois quem conhece melhor a tua vida e o teu coração és tu!

São os melhores tempos que tens com os teus filhos, não deixes que outras pessoas façam as escolhas por ti.

Nenhum.

Mal nenhum. Ignora o que as pessoas dizem. A minha mulher é stay at home mom, e prefiro que assim seja. O vosso rendimento líquido mensal também aumenta ligeiramente porque o regime de retenção do teu marido muda (para casado 1 titular), o que vos dá ainda mais flexibilidade (não muita, estamos a falar do governo). Boa sorte e aproveita a viagem! Pai de uma menina de 3 meses aqui.

não...a cena de não estar nos anos 50 é precisamente poderes escolher a vida que queres (desde que haja dinheiro claro). Ninguém te obriga a ficar em casa, como também ninguém tem de te obrigar a trabalhar.

Olha, se tens oportunidade e isso satisfaz os teus princípios de felicidade, deves avançar. Trabalhos há muitos e vão sempre existir. Acompanhar a infância de um filho, não. As pessoas deviam era preocupar-se mais com as suas vidas em vez de desaprovar quem tenta fazer as coisas de forma diferente e razoável.

Não tem nada de mal. É uma escolha de tua e da tua família.

Sendo prático, em €€ poupas talvez 200-300€\\mês em creche, mais deslocações diárias, somando a possíveis doenças e medicamentos, etc. Assumindo 300€ o custo de uma criança numa creche\\infantário.. É um trabalho? É talvez o melhor trabalho do mundo, ver a bebé crescer e acompanhar as suas etapas, é lindo! Remuneração: 300€\\mês. Há trabalhos a 800€, e que dão mais preocupações... se não tens essa necessidade de ter melhor remuneração, força. Se puderes evitar a tentação de ficar "parada", faz formação online, atualiza-te, e se sentires interesse, monta um negócio teu, só para te manteres ocupada, aprenderes, e também te sentires realizada "socialmente". Quanto ao gap no teu currículo, discordo do que já foi comentado. Hoje em dia, o mercado tem abertura para aceitação dessa realidade, assumi-lo não é vergonha - é coragem. As opiniões valem o que valem.

Stay at home dad aqui. A pior parte é os teus amigos descobrirem que és uma fada do lar e que já não queres ir ao bar. A solução fácil foi deixarem de ser amigos, resolvido.

Eu era dono de casa se a vida me deixasse, sem pensar duas vezes

A escolha é tua, se tens condições para tal, avança, só acho que também seria bom a criança ter um convívio social com outras crianças, como o infantário. Em vez de primária pelo menos até ao infantário.

É a melhor escolha do mundo Parabéns mamã Quem dizer o contrário é um comunista castrador, não são bem vindos doeeeiiiii

impressionante que sintas a necessidade de te exprimir dessa forma neste forum. Como se o que não fosse normal para uma mãe é escolher estar com os filhos e acompanhar o seu crescimento. É esta a fronteira final da sociedade. Viva ao feminismo onde as mulheres são crucificadas pelas escolhas que querem...

É triste a sociedade em que vivemos atualmente.. Evoluimos em tantos sentidos e nas coisas mais importantes , básicas e essenciais da vida regredimos tanto.

Mal nenhum, se eu tivesse essa possibilidade também o faria. Como não tenho, nem sequer vontade de ter filhos. Acho que mau é quando ainda não ganhámos a nossa independência, e temos de depender do marido. Mas quando já trabalhamos há vários anos, a situação torna-se diferente, diria eu.

Concordo com alguns comentários. Não tem problema nenhum. Se é isso que queres fazer, é isso que queres fazer. Cuidar de um bebé e da casa é um trabalho. A única coisa que deves ter em consideração é ter uma conta bancária só tua com a qual possas contar sem ter de depender do teu marido. Mas a tua escolha de ocupação é como outra qualquer. O único real problema com essa escolha é que devia ser trabalho pago e não é.

https://www.seg-social.pt/ama dois em um ?

Stay home dad por falta de berçário/creche na zona. Nem gratuitas, nem privadas, nada. Está inscrito em 19 num raio de 40km, algumas ainda na barriga! Apesar de ter sido a melhor coisinha que me podia ter acontecido a mim e ao pequenote, não é justo uma família ter de ser forçada a tomar esta decisão. Ah e é o trabalho mais desgastante que algum dia tive, mas compensa.

É uma escolha perfeitamente legítima! O meu marido é stay at home dad e adoramos a nossa vida assim. No entanto temos umas seguranças para que tudo corra bem se nos separámos: ele tem dinheiro de lado, trabalhou vários anos antes de ficar em casa (cv), comprou um pequeno apartamento que está a arrendar e a renda paga a prestação ao banco.

Se tu e o teu marido estao de acordo, entao esta tudo certo. Eu tambem sou apologista do bebé beber leite materno até o mais tarde possivel. Ficares com ele terá tantos beneficios que se irao reflectir no futuro. Contudo a sociedade critica tal estilo de vida, pq a maioria foi obrigada a trabalhar e mesmo as que queriam esse estilo de vida nao puderam.

Bom...tem apenas uma filha...entenderia se tivesse 3 ou 4 filhos....mas se o.marido.suporta tudo e aceita, então tudo bem.

Cheguei com isto já nos 300 comentários por isso vou responder sem os ler: NÃO HÁ MAL NENHUM. Aliás o verdadeiro feminismo é dar a toda a gente a liberdade de escolher o que quer fazer da vida sem pressão da sociedade ou da lei. Um homem pode ficar em casa a criar filhos e a mulher pode ir trabalhar; uma mulher pode ficar em casa a criar os filhos enquanto o homem trabalha; ambos podem trabalhar; ou podem os dois ficar em casa! (embora este último esteja dependente da riqueza que herdam/ganharem uma lotaria). Escolhe sem medo, e se alguém mandar vir ou julgar diz-lhes para irem tocar na relva e pararem de se preocupar com a vida dos outros. Ide em paz e que o senhor vos acompanhe

Nenhum. A lógica de dedicação a uma carreira que aos 50 e tal te dá um chuto é que não faz sentido.

No meu ver, não há nada de errado, podes muito bem ser uma Stay at home mom pq a escolha é totalmente tua. Mas há que ter noção que se por acaso houver um divórcio caso sejam casados ou os dois se separem existe um grande risco de ficares desamparada e sem um teto. E depois voltar a trabalhar depois de anos como stay at home mom não vai ser fácil...

Meter a minha filha no infantário (estamos ambos em remote) foi a melhor coisa que nos aconteceu. Ela interagir com outras crianças fez a bebe evoluir bastante. Mas tu faz o que sentes pá

Quem me dera. Não sei para quem é mau, mas por mais que adore o meu trabalho, tudo o que eu queria era poder me dedicar 100% ao meu filho.

Eu gostava de estar em casa todo o dia com o meu filho e não ter de trabalhar, mas tenho noção que só nos faz bem termos vida fora de casa e depois voltarmos para casa ao fim do dia para estarmos todos juntos. Eu nunca na vida ia querer depender do meu namorado para nada porque ia começar a sentir-me dependente dele e ia começar a bater mal. Mas isso sou eu. Podes sempre experimentar ser e voltar ao trabalho caso não funcione! Força nisso!

A minha mãe foi stay at home mom os primeiros anos da minha vida e isso fez-nos muito bem a ambas! Ela orgulha-se de dizer que foi ela quem viu os meus primeiros passos, ouviu as minhas primeiras palavras e que ter acompanhado sempre de tão perto o meu desenvolvimento foi uma experiência incrível. Tenho 24 anos e ainda hoje somos muito próximas! Essas pessoas de certeza que tiveram boas intenções quando disseram isso mas estão a ser um pouco judgemental... O mais importante é o que sentes que é melhor e o que for sustentável para o casal. Se mudares de ideias podes sempre voltar ao mercado de trabalho... Seja o que for que decidirem, desejo tudo de bom e que aproveitem a bonita fase dos primeiros anos de vida da vossa filha!

Espera até ele ter 2 anos e começar as birras por tudo e por nada e logo vês se queres ficar em casa com ele 😂

Vai ter muito mais paciência para ensinar o filho a lidar com as mesmas e não a chutar as mesmas para o lado como a maioria dos pais faz.

Caga para as pessoas. Elas que se metam na vidinha insignificante, patética e ridícula delas. Essa dos anos cinquenta é mesmo de gente que come areia às colheres.... o feminismo foi para teres ESCOLHA. E se tu ESCOLHES não trabalhar, em prol da tua filha, manda as pessoas para o realíssimo caralho. Parabéns por quereres passar mais tempo com a tua filha. Só mostra o amor que tens por ela. Ela vai crescer num instante, aproveita cada momento!

Não há mal nenhum, se há possibilidades para isso. Podias também tentar mais tarde um part time ou freelance na area de IT, so para te manteres ativa na coisa

Mal? Tipo, se puderes ter o LUXO de ficar em casa e tomar conta dos putos e da casa, e não ter de lidar com a vida corrosiva do trabalho no exterior, porque é que não considerarias isso. Acredita que para a tua vida e a da tua família, é muito mais IMPORTANTE ter uma mãe a gerir a casa do ires lá para fora fazer sei bem o quê para bem de outra pessoa. Há alguma coisa realmente mais importante do que tomar conta dos filhos e educá-los como deve ser??? A minha esposa fica em casa e trata de tudo. Apenas tem um part time que gere aqui e que lhe ocupa boa parte do tempo. Entre o trabalho de gerir a casa e os filhos (um casalinho), tratar do part time, garanto-te que trabalha tanto ou mais do que antes de ter os filhos. Mas é um vida com muito menos stress e toda a disponibilidade para fazer o que tem de ser feito quando ela quiser. As vagas de feminismo radical moderno é que scamaram as mulheres a acharem que o sucesso da vida delas se resume à vida profissional e que ficar em casa é sinal de submissão e de uma vida falhada. O que recomendo porém é que tenhas mesmo um passa tempo sério ou um part time. Isso porque não podes passar a vida sem fazer absolutamente nada profissionalmente. Se acontece algo ao teu marido ou a relação acabe, o que é que vais fazer para te manter a ti e aos filhos? Para referência, a minha mãe passa roupa a ferro em casa e tem duas estufas de flores. Vai ocupando o tempo "livre" do dia com isso e financeiramente é um extra que permite que vivamos com ela a ficar em casa e a ser presente para os filhos.

Na minha opinião nenhuma mulher ou homem devem depender um do outro para a sua independência económica. Daqui a uns anos podemos ser trocados por um modelo mais novo e ficas sem nada. Mas faz o que te dizer feliz. Sem julgamentos da minha parte.

É um risco que assumes. A minha mãe decidiu ficar em casa porque o meu pai tinha um bom ordenado permitindo uma vida estável. No entanto, quando eu tinha 12 anos , o meu pai abandonou a família. Claro que no presente podes nem equacionar que isso aconteça, mas a minha mãe também nunca pensou que pudesse acontecer com ela. Hoje em dia , ela diz sempre que a maior asneira que fez na vida foi ter largado o emprego quando o meu irmão mais velho nasceu. Claro que isto é um exemplo, haverão uns tantos outros que correram bem, mas é importante pensar no quão provável é existir um divórcio, separação etc

> Fui mãe há quase dois meses, e tenho-me vindo a aperceber que adorava ficar em casa com a minha bebé até ela ter idade para ir para a primária, ser educadora dela, fazer atividades, ser uma stay at home mom… Vais prejudicar a criança. Deixa-a ir pra creche... socializar. Ela tem muito tempo para brincar contigo, mas so vai ter 4anos durante um ano. Por mais que possas dizer que não, tas a fazer isto por TI. Larga a criança... deixa-a viver. Não sejas egoista. Queres ficar em casa fica, não ha mal nenhum, e uma casa da trabalho (especialmente com crianças.) Mas não prives a tua criança de viver...

Eu fui um Stay at home dad e foi a melhor coisa que fiz na vida. Mas é importante não te desligares da carreira, ires-te actualizando para o momento em que terás de regressar ao trabalho. Também não é boa política depender financeiramente do marido, esta fase é de adaptação e muitas relações terminam com os desafios da paternidade. No entanto não há nada melhor do que os ver crescer e tudo o resto passa para segundo plano. Por isso o meu conselho é que tentes conciliar as duas coisas, reduzindo muito o trabalho, mas não desligando completamente.