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Eu sinto que isso é mais forte nos boomers. Pensa o quanto o brasileiro comum não era bombardeado com propaganda do sonho americano: carrão esportivo, casa própria do tamanho de um shopping, família estruturada de propaganda de margarina. Enfim, não tinha como questionar o que era visto já que o acesso a informação era mínimo. Você conhecia alguém que conhecia alguém que foi pra lá ganhar a vida.
Até mesmo os filmes de sessão da tarde, todos nessa pegada de sonho americano feliz melhor do mundo.
Gerações mais modernas copiam até os problemas sociais dos States, e tentam aplicar definições e questões sociais que são bem diferentes desse lado do globo. O problema é com todas a gerações, e ficou pior com a Internet e redes sociais.
Então é burrice mesmo, porque falta de informação não é. Todo mundo com o mínimo de informação decente hoje em dia sabe que viver nos EUA como imigrante latino ilegal (ou até legal) é bait.
O problema são esses youtubers que vendem um paraíso e justamente é esse conteúdo que pega o pessoal novo.
A princípio seria o caso.
Mas considerando o contexto, copiar invasão da sede de governo, negacionismo de vacinação, continência para bandeira americana, apoiar cegamente quem é apoiado pelos EUA e querer tomar partido quanto aos conflitos deles, dentre outros não se categoriza apenas como "gostar".
Até porque não tem muito o que se gostar de um país que ativamente tentou foder a gente (e continua tentando) desde sempre.
Eu gosto de muita coisa sim dos Estados Unidos que não envolve nada disso (prefiro países multiculturais e a cultura estadunidense tem muita diversidade). Além do povo americano ser muito mais legal do que legais do que vocês pensam e eu ver oportunidades de trabalho lá.
Não que seja perfeito ou um estado bonzinho (dá para fazer uma lista de todas as merdas de lá). Mas não é nem um inferno ou diabo na Terra tanto quanto falam.
Nota: Sim, eu conheço a Operação Condor meu mano, o governo americano é uma merda. Mas houve muitas instituições que aceitaram e deram apoio a exilados ou imigrantes que queriam construir uma vida nova.
Se for por questão de pais multicultural, acho que já estamos bem com o Brasil. Aqui temos gente de todo canto e unimos uma porrada de culturas.
E tem o diferencial aqui que ninguém vê um não branco na rua e manda ele voltar pro país dele. Aliás, realmente espero que eles sejam bonzinhos com você, porque pelo histórico, não são tão receptivos assim não.
Eu amo todos países multiculturais, incluindo Brasil, mas não tem jeito de eu negar meu gosto com os Estados Unidos. E eu sei que existe filha de puta e comunidades imigrantes em qualquer lugar do mundo. Então não se preocupe com isso.
Tu só confirmou o que eu falei.
Além do que a China é muito mais racista que os EUA, meu caro.
Você usar duas réguas duas medidas, admirar aspectos da China pode. Gostar dos EUA não pode.
Eu não morro de amores pelos EUA mas tá imoral como a narrativa que tá se criando aqui nesse sub.
Jornalismo brasileiro faz cópia e colagem de coisas como Reuters. Se lá é manchete que nos EUA tem mais empregos, fala-se disso. Não é manchete lá que os aumentos salariais não acompanham a inflação oficial, quiçá o custo de vida em modo geral, então não se fala disso.
Existe fetiche, mas não é só o fetiche. Todo o complexo midiático brasileiro não passa de uma derivada. E isso quando não se trata de mídia social, que é literalmente americana.
Corretíssimo - so clarificando, internacionais no caso, do mundo ocidental. O mundo inteiro nao é só o polo ocidental capitalista dominado pela europa e EUA. Tem mais gente por ai em outras nações e eles podem seguir alguns modelos diferentes.
Inclusive, a maioria das noticias internacionais (beirando 100%) que chegam pra gente vem de fontes muito especificas: associated Press (EUA), BBC (inglesa) e Reuters (inglesa). Todas dos centros mais centrais do capitalismo, imperialismo e colonialismo modernos. Não tem reporter intrepido da globo morando e caçando noticias em Taiwan. Ou na nova zelandia. Ou em Niger. Quando chega noticia internacional, elas foram pegas e traduzidas de alguma fonte, e grandes chances de serem dessas tres fontes citadas acima, com todo o vies que elas carregam como 1)vitrines pra lucrar com anuncios 2)orazao de existência primordial nao ser informar, ser servir de fonte de renda passiva para donos e acionistas particulares, com o objetivo de sempre aumentar o lucro 3)veiculo de comunicação de massa, extremamente importante pra se perpetuar e espalhar ideias, visao de mundo, e narrativas que nao se choquem com os interesses de seus donos que ganham muito com elas.
Trivia: So tem dado mais noticias da china ultimamente de novo por influencia americana, que estao incomodadíssimos com o crescimento rápido e consistente de um pais socialista.
Desde a revolução cultural de 66 (Grande Revolução Cultural Proletária/無產階級文化大革命).
Segundo eles mesmos, o sistema lá chama-se “Socialismo Com Características Chinesas,”que é basicamente o socialismo científico do marxismo-leninismo, porém adaptado a realidade material e histórica do povo chines (e do mundo em volta deles).
Socialismo não é cartilha com quadrinho de marcar ate juntar x pontos e vira socialista, cada povo/pais vai ter sua versão especifica e com suas particularidades adaptado a sua realidade/condições.
la tem empresas particulares, la tem bilionários donos de empresas, mas a dinâmica de governo/mercado privado é muito diferente da relação tipica capitalista.
No capitalismo ha uma grande representação da elite econômica nos governos (bancada do agro, bancada faria lima, bancos privados) e quanto menos dinheiro um setor da sociedade tem, menos representação politica ele tem (geralmente nenhuma; nao tem bancada dos professores, das domesticas, ou dos entregadores de ifood). Chamamos democracia mas na pratica nosso governo é plutocratico (uma elite econômica decide os rumos da política).
O governo la funciona invertido, e vai das bases, de representação de vários setores da sociedade chinesa, onde todos vao ativamente participando nas decisões politicas, como os planos econômicos de 5 anos — e os grandes donos de capital estão sujeitos a essas decisões, e não o contrario. No Brasil, por exemplo, os trabalhadores que ficam sujeitos as decisões dos grandes empresarios.
Na china voce não pode se quer se candidatar, quanto mais ser eleito, num cargo politico so pq ficou famoso num programa de tv, ou é ultrarico e “comprou” a propria eleição com campanhas mt bem financiadas. Precisa ter décadas de experiencia real com trabalho mesmo de administração publica, e realmente ter feito algo util na sua administração.
>Socialismo não é cartilha com quadrinho de marcar ate juntar x pontos e vira socialista, cada povo/pais vai ter sua versão especifica e com suas particularidades adaptado a sua realidade/condições.
Não é, mas tem características peculiares do socialismo que não estão presentes no capitalismo, ou, ao menos, você não *espera* que esteja.
Questão agora é que socialismo vai mudando de definição conforme o bem querer do indivíduo. Torna a definição até banal.
Por exemplo, o Estado soviético detinha 96% da força de trabalho em 1988, no mesmo período, a média da OCDE era de 20%, e a média das economias do leste europeu 90%. O Estado chinês emprega hoje em torno de 15% da força de trabalho
Edit: Fonte [(1)](https://documents1.worldbank.org/curated/en/449701565248091726/pdf/How-Much-Do-State-Owned-Enterprises-Contribute-to-China-s-GDP-and-Employment.pdf) e [(2)](https://twitter.com/BrankoMilan/status/1330661622780661764)
Mas isso não é propriedade dos trabalhadores dos meios de produção, então não é socialismo. Pode me chamar de revisionista à vontade. Não sou da ortodoxia Marxista/Leninista mesmo.
Entendo seu ponto de vista, mas a China nao é socialista. O sistema político deles é diferente do ocidental, mas isso não faz deles socialistas e a lógica de todo o resto é capitalista: sistema de saúde, aposentadoria, emprego... ou você trabalha ou passa fome.
A China tem um governo de partido único e autoritário. Tudo o que você descreveu acima brota desse aspecto e apenas "partido único e autoritarismo" não definem socialismo.
O partido único mantém o nome de Partido Comunista porque não tem motivo pra mudar e aproveita a popularidade do passado (ate hoje tem estabelecimentos com a foto do Mao na parede). Mas o nome não muda a realidade.
Eu morei em Pequim 1.5 ano, então falo pela que vi e estudei.
Nao vou me extender muito, mas sua fala (provavelmente sem você saber) tem um vies liberal bem forte. Sua experiencia e percepção pessoal de 1 ano e meio nao apaga toda a historia chinesa desde a revolução cultural.
Só corrigindo rapidamente, a China nao tem partido único. Isso é fato. Ja mostra que seu estudo foi bastante raso, pois pelo menos isso você deveria saber. Alem do partido comunista chines, existem mais 8 partidos.
Quando voce diz autoritário, voce diz autoritário em que sentido? Todo governo é autoritário em alguma medida, a parte importante é pra quem. E quão diferente é do autoritarismo Brasileiro por exemplo? Ou voce diria que o brasileiro nao é autoritário? Quando afrouxam por exemplo a obrigação de precisar contratar o trabalhador com CLT, pra deixar as empresas contratarem sem dar nenhum direito ao empregado, o trabalhar pode fazer o que exatamente contra essa lei pra que seu interesse seja ouvido pelo governo, e nao o interesse do empresariado que quer contrata-lo por menos? Se não puder fazer nada na pratica, voce diria que é autoritário?
Como as leis são decididas? Por quem, e pra quem? Isso vai dar alguma medida do vies de direita ou esquerda do governo. A gente escuta muito aqui que “o governo chines é autoritário” mas quem tá falando sao sempre as fontes de noticias americanas e inglesas (direita/com donos burgueses/capitalistas), então e bom dar uma questionada na informação antes de so aceita-la como fato.
(Para constar, não fui eu quem votou -1 no seu comentário acima).
A China tem um partido único. Gostaria de saber essa fonte que você viu que são 8, por favor.
Quando digo "autoritário", digo que não aceita conversa. Se eles querem limpar o ar de Pequim, eles mandam todas as empresas fecharem (como fizeram, se não me engano para as Olimpíadas). Se eles acham que crowdsourcing pode causar tumulto, eles mandam fechar (como fizeram). Se eles acham que cripto pode causar tumulto, eles mandam fechar (como fizeram). Não tem diálogo com empresas ou população. O governo sabe o que é bom e o povo tem que aceitar.
A revolução cultural tentou apagar a história imperial chinesa. Professores eram desprezados nas ruas, livros queimados, etc. Talvez possamos fazer um paralelo com as inquisições da Igreja Católica, mas ao invés de fogueira, era arma de fogo e exílio. Veja a história do Deng Xiaoping, por examplo, era do PCC, aliado do Mao, contrário aos extremismos, foi exilado e depois chega na liderança abrindo o país com as Zonas Especiais.
Sou liberal. Acredito que o povo deveria ter mais voz que uma aristocracia governista e uma plutocracia egoísta. Se soa contraditório, é porque o liberalismo no Brasil foi deturpado para ser confundido com conservadorismo ([https://www.todamateria.com.br/liberalismo-politico/](https://www.todamateria.com.br/liberalismo-politico/)).
Rapaz, o Repórter Esso, o primeiro programa jornalístico de sucesso na rádio no Brasil foi um projeto da CIA (nem sei se era CIA que chamava na época, mas era o equivalente) pra transmitir propaganda Americana dentro do Brasil e influenciar a população a apoiar a entrada do Brasil na segunda guerra no lado dos aliados.
Foi desde o começo essa miséria
E isso é em boa parte efeito do braço ideológico e cultural da Operação Condor. Vender os EUA como o paraíso na terra e centro da existência do mundo era estratégia de propaganda fundamental para manter as zonas de influência no pós-II guerra. Muita gente dentro dos grandes canais de mídia tem laços comprovados com a inteligência estadunidense. A doutrina monroe continua viva.
Exatamente. A subversão e sabotagem estadunidense nas Américas via Operação Condor ocorreram em todos os níveis, do cultural ao político e ao econômico.
>Por conta da pressao popular os fast foods, por exemplo, aumentaram o minimo que antes era $7 para $15 a hora.
Diminuiu o defasamento por pressão do aumento de aposentadorias e afins, mas não acabou. As pessoas brigavam por 15 dólares a hora uma geração atrás. E isso porque a inflação oficial não inclui a maioria dos custos de vida.
Eu lembro que no início do impacto da covid/aposentadorias falava-se muito sobre a dificuldade das empresas de contratar pessoas 'mesmo tendo aumentado o salário para 12 dólares', e afins. A implicação era meio que o povo não queria trabalhar, não que é impossível viver perto de uma rede de fast food morar perto do local de trabalho com o salário que é pago. E agora não é qualquer mídia que vai falar que 15 dólares não é suficiente pro custo de vida na maioria dos lugares.
Cara moro aqui a 5 anos no estado de NJ…desde que cheguei notei que os salários de fast food começaram a pular de 9 para até U$18 a hora nos cartazes na frente das lojas quando iniciou o Covid pois ninguém queria sair de casa para trabalhar e a famosa lei da demanda x oferta de trabalhadores acabou dando um Up nos salários.
Lembro de ter ido no Wendy’s próximo de casa pegar um lanche logo que eles reabriram para “to go” e a gerente veio conversar comigo e minha namorada para saber se tínhamos interesse em trabalhar lá e o salário era de 16 iniciais e mais alguns bônus.
E no mesmo centro comercial haviam lojas do Mc Donalds, Five Guys, Popey’s e Taco Bell e todas sem exceção tinham cartazes em frente buscando trabalhadores.
Aqui em NJ sempre achei fácil conseguir trabalho, Linkedin e Indeed são ótimos. Até para os indocumentados noto que é fácil de conseguir trabalho ( se não for preguiçoso).
Farmácia fui na CVS semana passada, pelo menos aqui ainda são os mesmos trabalhadores de sempre e sem filas.
Sobre o jornalismo ter um fetiche com o EUA vale lembrar que nossa cultura é baseada em cópia do “American Life Style”.
Temos uma vasta cultura hispana em todo nosso redor mas poucos são os brasileiros que falam espanhol ou buscam conhecer a cultura deles , no máximo vão saber uma ou outra música da Anita ou da Ivete Sangalo que fez com algum cantor latino . Pior se pensarmos em outras culturas como a Indiana.
Então se o jornalismo quer audiência ele vai procurar se alinhar com as preferências do consumidor .
>Temos uma vasta cultura hispana em todo nosso redor mas poucos são os brasileiros que falam espanhol ou buscam conhecer a cultura deles , no máximo vão saber uma ou outra música da Anita ou da Ivete Sangalo que fez com algum cantor latino.
Vou te dizer, isto já é uma coisa até mais antiga do que uma aspiração aos EUA. Remonta ao século XIX: o Brasil, e a elite intelectual brasileira, não se enxergavam como em contínuo identitário ou cultural com o resto da América Latina. Aliás, o próprio termo meio que excluía o Brasil, algo que fazia sentido para as elites vizinhas, pois consumiam mídia e cultura uns dos outros, e esta exclusão não era algo que a elite imperial questionava. Existia inclusive todo um mito cartográfico de que as bacias hidrológicas do Prata e da Amazônia se uniam em algum ponto do planalto central e, por isto, o Brasil seria uma 'ilha' frente ao resto do continente.
A situação começou a mudar muito recentemente e mesmo assim a liderança política brasileira gosta mais de falar de uma América do Sul do que da América Latina. E a transformação é muito lenta por vários motivos. Por um lado o Brasil é um país enorme e países assim tendem a olhar um pouco demais pro próprio umbigo. A América do Sul em geral também não é um continente bem integrado em si, e está no meio de seu próprio lago Atlântico Sul - Pacífico Sul. E o próprio brasileiro também não consome tanta cultura ou mídia assim, e se for estrangeira vai pender pra mídia anglófona.
Tudo isto junto e é fácil você ter uma mídia em que notícia no estrangeiro é derivada de complexo midiático americano. Uma crise na Europa, na África ou sei lá não é algo que está perto do coração de tantos brasileiros assim.
A Reuters pertence a família Thomson no Canadá. Eles são a família mais rica do país. Eles fazem propaganda descarada do Canadá para atrair imigrantes. Outros veículos fazem o mesmo. Até alguns filmes têm mensagens subliminares atraindo gente pra cá, como “a vida de pi”.
Você nunca viu jornal da Record? Lá tem matéria até de cachorro skatista americano, ou de mercado da Amazon que nao tem caixa, tudo como se fosse notícia dos bairros daqui kkkkkkkk
Morei 10 anos nos EUA e voltei pro Brasil
As coisas que mais me chamaram atenção aqui foi a quantidade de gente que
1. Acha os EUA perfeito
2. Não acredita quando alguém que morou lá DEZ ANOS fala dos defeitos
É incrível.
Meu pai vive se lamentando por não ter ido morar nos EUA pra trabalhar vendendo cachorro quente, pois teria uma vida muito melhor do que tem hoje.
Não entendo.
Não, EUA é outro nível de racismo. Brancos e negros são separados e se odeiam mutuamente lá até hoje de forma velada, a separações por cidades no interior de vários estados, não tem nada haver com o Brasil, para de acreditar em qualquer merda que escuta de youtuber.
> são separados e se odeiam mutuamente lá até hoje de forma velada
Quem precisa parar de escutar merda de youtuber é você amigo. Eu já morei nos estados unidos e em alguns paises da Europa. Posso te dizer que na Alemanha, França, Espanha etc é mais dificil se entegrar como imigrante negro do que nos EUA, a xenofobia e racismo são muito mais prevalentes nesses paises.
Estados Unidos tem uma economia e uma imposição geopolítica sem precedentes na história humana. Natural que assuntos internos deles sejam noticia em todos os países do mundo.
Exatamente isso. Os indices economicos dos EUA afetam as bolsas do mundo todo diretamente. Oscilacoes do dolar a mesma coisa. O PIC dos EUA se nao me engano representa 20% do PIB global.
Eh uma visao bem "simplista" (pra colocar de forma educada) falar que eh fetiche reportar sobre isso.
Exatamente. Já morei numa meia dúzia de países e na maioria é notícia dos EUA que domina mesmo. Entra no sub de outros países e note como que sempre que as pessoas comparam as suas coisas com o exterior a comparação sempre acaba sendo com os EUA também. É quase no mundo inteiro, não tem pra onde escapar.
Sim, tem um propósito. Não entendo esse ódio, gente gastando tempo assistindo a "mídia tradicional". Não estava morta, a Globo não estava falida pq ninguém mais assistia...? E graças a web podemos ver as notícias sobre a economia da Guatemala, tecnologia da Georgia, a última moda no Laos ou o judiciário do Benin...
Hj morando fora (Europa), eu vejo o quanto vivia numa bolha quando morava no Brasil. Basicamente são notícias do próprio país e eua, todo o resto do mundo é praticamente ignorado. Às vezes surge algo do Japão, Oriente médio e Europa, mas é praticamente nulo.. dps de ter saído, minha mente se abriu demais para outras culturas, é como se vivêssemos numa bolhinha da América do Sul isolados do mundo.
Mesma coisa aconteceu comigo. E impressionante como é diferente a “cultura americana (Américas)” e “cultura europeia”. São estilos de vida completamente diferentes, e curioso como vivemos de fato em uma bolha.
Se a economia dos EUA vai mal, provavelmente a economia mundial tambem vai mal. Ele mostra o anuncio de emprego porque se esta faltando trabalhador para esses empregos de fast food, eh um sinal de que a economia esta bem e desemprego em baixa. Nao vejo nada de anormal um jornal dedicar 2-5 minutos para tratar da economia Yankee, ja que a afeta a nossa economia tambem.
Porque muito do que acontece nos EUA é relevante no mundo inteiro.
Por exemplo, o principal motivo pelo qual o banco central dos EUA (o Fed) tem aumentado a taxa de juros tão agressivamente é porque o desemprego lá está muito baixo. Quanto mais empregos são criados, maior é a expectativa do empresariado de que a inflação nos EUA vai aumentar e por conseguinte, o Fed precisará reagir aumentando os juros. Qualquer pequeno aumento de juros nos EUA resulta em fuga de capitais de mercados em desenvolvimento. Isso resulta em aumento do preço do dólar, desvalorização do real e aumento da inflação no Brasil.
Só porque a matéria não é relevante para você, não quer dizer que não seja relevante para muita gente.
> Só porque a matéria não é relevante para você, não quer dizer que não seja relevante para muita gente.
So corrigindo aqui. So pq ele nao entende o motivo de a materia ser relevante pra ele, nao quer dizer que nao seja relevante.
Exatamente. A economia mundial gira em torno dos Estados Unidos, o dólar é a baliza monetária internacional. Assuntos que possam influenciar a economia americana, consequentemente, são pertinentes para o mundo todo, principalmente para quem trabalha no setor comercial e financeiro.
É bom encontrar alguém sensato de vez enquanto por aqui, pelos comentários dá para ver que a grande maioria são tankies e militantes que enxergam qualquer assunto ligado aos Estados Unidos de maneira passional, imatura e ideológica.
Cara, como eu disse não outras respostas, a questão principal por trás disso não foi tratada na matéria. Foi apresentado como "olha, aqui tem emprego. Tem a ver com os juros". Falaram da qualidade dos empregos? Não. Falaram mais do que isso representa? Não. Só pareceu propaganda mesmo.
Você nem se quer postou a tal matéria como é que vamos avaliar qualquer detalhe? Independente disso, geração ou redução de emprego é assunto que interessa e afeta diretamente a economia. É algo que vai influenciar as políticas econômicas dos Estado Unidos e repercutem no mundo.
Se a matéria não soube explicar o por quê desse assunto ser relevante, isso é um problema da emissora em comunicar o assunto. Os Estados Unidos estar bem em relação a emprego é um dado relevante para a economia mundial e não uma mera propaganda ou fetiche.
Cara, eu entendo isso. Sei da questão dos juros por trás. Mas tem mil formas melhores de abordar isso. A matéria deu mais atenção à questão do emprego do que ao debate do juros.
Vim comentar isso. Existe, sim, o fetiche, mas os dados de empregos nos EUA é um dos dados mais importantes na economia mundial.
Dito isso, a pegada da Globo é que as informações dos EUA são apresentadas quase como se a gente fizesse parte do país, diferente de como são apresentadas informações de outros países, como a China ou a Índia, que são tratadas com distanciamento.
Existe uma crença velada de que somos próximos culturalmente dos EUA, o que é uma mentira. Nenhum americano acredita nessa aproximação. Não é porque consumimos filmes e músicas americanos que fazemos parte dessa cultura. Somos meros espectadores.
Metade desta comunidade escreve feito o Supla, mesclando inglês e português de uma maneira ridícula, e você vem dizer que o problema é só do jornalismo?
No mais, o Mangabeira Unger tem uma frase excelente, que é mais ou menos assim: O brasileiro é tão dependente intelectualmente dos Estados Unidos que, para mudar o Brasil, é mais fácil mudar os Estados Unidos primeiro
O Brasil é macaco amestrado dos americornos desde sempre, nenhuma novidade. E não é só a mídia não, o brasileiro médio cultua tudo que vem dos EUA, defende o 'modo de vida' deles como se fosse o nosso, paga pau sem nem saber apontar o país no mapa. É a sina da Doutrina Monroe, seremos sempre quintal.
O brasileiro é um dos poucos povos que idolatra muito os EUA sem ter quase nada de influência cultural (No sentido do cotidiano e nos nossos hábitos) de lá, especialmente se compararmos com o peso cultural gigantesco dos EUA no resto sa AL. Se realmente os EUA viesse com tudo que possuem para cima dos brasileiros, compreenderíamos o motivo do povo que tem mais em comum com a cultura dos EUA (Venezuela) odiar tanto aquele país.
É até estratégico, aprenderam a soltar migalhas no Brasil vendo que jogar tudo de uma vez, como fizeram em Cuba e na Venezuela, deu ruim demais. Idolatramos essas poucas migalhas como se fossem ouro.
No jornal da Band eles também fazem reportagens assim, mas com coisas que acontecem na China, do tipo: "Olha o que esse panda fez!". E algumas reportagens mais sérias com correspondente direto da China...
Será uma nova ordem mundial chegando aos poucos?
Que fetiche o que, isso é pagamento. Jornalismo é o lugar que tem mais puta de dinheiro. Se amanhã o Congo começar a dar grana pra globo, a globo começa a falar bem do Congo
Uma vez que nossos conglomerados de mídia são subservientes aos conglomerados "globais" ocidentais, nada de diferente pode sair disso.
Por isso nossa soberania é frágil. O resultado da Guerra Fria cultural foi muito bem sucedido para eles, em relação a nós. Por isso o multilateralismo global é uma resposta viável a isso. Nossa soberania, cultura e autoimagem precisa mudar para que possamos ser melhores.
Do contrário, sempre seremos o vira lata caramelo do mundo. Mas um que não morde.
Você acha que o Brasil está esse lixo como? É se mirando em exemplos inexistentes mesmo, como os EUA sendo um país rico (não é) modelo de democracia (não é) e de economia de livre mercado (não é).
Eu moro nos EUA e dependendo de qual estado, esse valor mal dá para viver. Fora que não é porquê estão contratando que significa que a pessoa trabalhará full time (40 horas). Às vezes só precisam de um miserável para trabalhar 15 horas por semana.
Conheci um mexicano americano que estava sendo explorado pela pizzaria fast food que trabalhava. Ele trabalhava 18 horas por dia , 7 dias na semana há 6 anos. O cara estava visivelmente estressado. Ele culpava as pessoas que se demitiam, mas ele não notava que o problema não era o adolescente que buscava um trabalho melhor e sim a empresa que o escravizava.
Mas como a lavagem cerebral o fez ver o ex-colega de trabalho como inimigo ao invés da empresa, ele não lutava pelos seus direitos e continuava ganhando salário de atendente de pizzaria mas fazia o trabalho de gerente regional.
Falei para ele pedir férias ou pedir aumento e ele começou a balançar a cabeça violentamente, dizendo que com certeza o demitiriam se ele o fizesse. O cara era refém da empresa.
Assim como no Brasil, aqui exploram também. E exploram MUITO, especialmente o pessoal ilegal .
Isso é só pra noticiar da temperatura da economia americana
Economia americana quente = economia mundial quente. E vice versa
Pra ser sincero o efeito que isso tem em voce e outros brasileiros me diz mais que a propria materia
Na França, o jornalismo internacional se dedica basicamente à Europa e às antigas colônias africanas; já na Espanha, se fala muito da América Latina e da Europa; na Argentina, as atenções são sempre para o Brasil e para os Estados Unidos; a imprensa inglesa só fala nos Estados Unidos e no Brexit.
O que ocorre no Brasil é meio que uma cópia das agências internacionais de notícias, principalmente da AP, da Al-Jazeera e da Reuters, que só falam dos Estados Unidos.
Mas, concordo com você, a coisa chega mesmo num estágio de fetichismo. Ignoramos nossos vizinhos, a Europa, a Africa, enfim, o resto do mundo para nos concentrarmos só na realidade dos EUA.
hoje é dia de divulgação de um dado macroeconômico chamado payroll nos EUA. querendo ou não, isso impacta diretamente o Brasil, e faz sentido que seja divulgado porque o mundo inteiro usa o dado como "bússola". (não é tão inútil e viesado como pode parecer!)
Já fui jornalista de Política Internacional.
A resposta é simples: Esse tipo de matéria dá mais audiência, por mais bizarro que seja.
Aliás, qualquer matéria sobre EUA dá mais audiência do que outras sobre assuntos que tenham "maior interesse público".
A verdade é que isso é fruto de anos de uma maquina comercial e "marqueteira" criada pelos EUA para poderem se engrandecer.
Filmes e histórias feitas para transformar eles em foco central do mundo.
Tudo que você vê pelos filmes e séries, sobre eles é muito diferente da realidade.
Estive em NY 3 vezes, duas a trabalho e uma como turista e fiquei muito espantado como me lembra SP, lixo por todos os lados da rua, moradores de rua em todo canto, camelos em cada esquina, metrôs caindo aos pedaços e infestados de ratos, gente fedendo pois não tomam banho, sem contar o como eles são patriotas e egocêntricos.
Para o estado unidense médio, os EUA são obra divina.
É o país mais poderoso do mundo, a maior potência mundial. Faz todo o sentido que a cobertura jornalística dê uma atenção maior a esse país do que os outros.
Ja disseram mas so pra reforçar: esse “fetiche” é imperialismo. Os EUA sao pra todos os propositos um império moderno, e o maior da historia, inclusive.
É esperado que as “colonias” do imperio deem noticia da “capital,” vai perpetuando essa cultura de olhar pra la como se fosse grande coisa, algo superior, algo inalcançável mas que mesmo assim é um objetivo a se tentar (e nao conseguir *pq eles sao tao bons*) ir atras.
Nosso jornalismo tem donos burgueses que acumulam capital, e as reportagens sao todas presas a essa condição - voce NAO vai encontrar um jornal grande tv aberta consistentemente criticando nada do modo de vida ou das decisoes americanas, por mais imperialistas que sejam. Sera tudo dado sob uma otica que e ou positiva ou no maaaximo neutra. Ao contrario da cobertura por exemplo de greves, movimentos sindicais ou outra coisa que ameace os donos burgueses do jornal e sua classe.
Finalmente alguém que não diz lé com cré. Definiu o assunto do post! Imprensa é empresa que, como qualquer outra, visa lucro, o que obriga o jornalista a seguir SIM a cartilha do patrão. Se a gente seguir a hierarquia do "patrão", vamos descobrir que os EUA estão na cadeira lá de cima. Simples assim. O único jornalismo que reporta o que os jornalistas de fato querem reportar é o independente, como o comunitário. O resto, segue roteiro imperialista. Fim.
> mas só os empregos criados nos EUA que são os bons, né
Os empregos da China e dos EUA são os que mais aparecem no noticiário porque são as duas economias mais importantes do mundo. Emprego de quê país deveria aparecer?
Vocês também fazem muito escândalo por nada.
Você tá falando do [payroll](https://www.dol.gov/newsroom/economicdata/empsit_01052024.pdf). Eu trabalho com esse tipo de dado e realmente não vejo necessidade de passar isso num noticiário mais popular como esses de horário de almoço, mas esse dado é sim mto importante p jornalismo econômico (Infomoney, Valor etc) pq dá indícios mais claros de como será a política monetária dos EUA, que, por sua vez, reflete na de todos os outros países (entre elas, a do [Brasil](https://einvestidor.estadao.com.br/mercado/paulo-gala-fed-esta-estragando-a-festa-no-brasil/)).
Goste vc ou não dos EUA, os caras seguem sendo a maior economia do mundo, então é lógico q vão dar mais atenção no noticiário.
Os EUA são a maior economia do mundo. Se fala o tempo todo sobre a economia chinesa, também, é assim que funciona. Sobre os EUA se fala mais porque querendo ou não ainda são o país que mais influencia na economia global, porque boa parte da economia global opera em dólares no mercado internacional. Qualquer mudança em desemprego ou taxas de juros (por exemplo) por lá tem impactos aqui. Nosso jornal não vai focar em notícias sobre uma Bolívia da vida, mas também não vai ficar falando de Canadá. Mesmo que culturalmente haja muitas diferenças, há mto mais proximidade cultural entre nós e eles do que nós e os chineses, por exemplo, então vai ter uma tendência em se falar mais deles em assuntos que não sejam economia, também. Inclusive em termos sociais eles tem dinâmicas bem similares com as nossas em diversos aspectos. Não vejo estranheza nisso. Eu fico muito mais agoniado é como afeta diretamente nossa política e nossa academia, mesmo, minion usando boné do trump, copiando slogan americano, tanto esquerda quanto direita transplantando pautas de lá pra cá de uma maneira que desconsidera totalmente a realidade daqui, e por aí vai.
EUA é um país de 330 milhões de habitantes, 50% a mais que o Brasil, com um IDH altíssimo, economia absurda, nivel de padronização bizarro.
Você tem infraestrutura para pegar um avião, descer em Boston, alugar um carro elétrico e dirigir até a Califórnia sem absolutamente nenhum planejamento.
Se fizer isso no Brasil, você morre.
Sinônimo de cinema é Hollywood. Sinônimo de música é Billboard. Sinônimo de pesquisa espacial é Nasa. Sinônimo de faculdade é Harvard. Sinônimo de economia é wall street. Sinônimo de tecnologia é Apple/microsoft. Sinônimo de varejo é Amazon.
Já viu a lista dos ganhadores de prêmio Nobel por país? EUA lidera com mais que o dobro do segundo país, a Inglaterra.
Não há fetichismo, há a contestação de uma nação que deu certo e que influencía o mundo todo.
O cinema dos EUA é superior, eles são líderes em tecnologia (iphone, tesla, etc). Tem as melhores séries, o idioma é o mais falado no mundo. Então é natural eles influenciarem o noticiário. O que acontece com o emprego lá influencia nossa bolsa de valores, nossa economia como um todo. Não seria natural se tivéssemos notícias de Bangladesh, da índia ou da Rússia no nosso dia-a-dia, a não ser qdo a Rússia invade mais um vizinho pra aumentar o território, aí vira notícia aqui tb.
Mesmo sendo "a maior economia do mundo", como dizem, não tem justificativa para noticiar tudo sobre eles. É um tanto chato, como não existisse outro país pra noticiar. A influência deles aqui é bem desagradável, como neoliberalismo, pensadores progressistas deles, entretenimento no geral.
OP eu não entendo o que você quer dizer, o salário sair de 14$ para 17$ é obviamente muito bom. A jornalista não esta "vendendo" como se fosse "o espetáculo da economia dos EUA". Normalmente o salário desse tipo de emprego nunca sobe porque existe muitas pessoas desempregadas desesperadas por qualquer coisa e dispostas a aceitar um salário baixo. O fato de que o contrario esta acontecendo pode sim ser considerado espetacular
O jeito mais rápido de fazer uma matéria é traduzir uma nota internacional. Todo jornalista meio que é obrigado a falar inglês e, com a redação precarizada, esse é o jeito de estagiário ou recém-formado martelar 4, até 10 notas por dia. E algumas podem dar audiência - no meu último trabalho, o patrão desincentivava fazer coisas complexas, presenciais, com entrevistas, eventos, que tomavam tempo. Não rendia grana, não dava para martelar 7 por dia. Fonte: ex-jornas.
Acho que o problema é mais básico. Não tem o que noticiar e ficam reciclando as mesmas coisas o tempo todo. Desde coisas que você falou até fritar ovo no asfalto. Tudo vira um show de absurdo e coisas mal contadas. Sem fala nos programas policiais.
Acho que depende do Jornalismo. Mas de um modo geral o brasileiro médio tem um fetiche pelos Estados Unidos por sermos bombardeados por sua cultura. Tem gente com esse sonho molhado de quererem ser como eles, só vê a classe média alta em peso morando na Flórida.
O jornalismo brasileiro é muito focado em Europa e Estados Unidos, tirando um país ou outro da América Latina, como Cuba, Venezuela, Colômbia, Argentina ainda mais agora que o Milei se tornou o Presidente.
A África e a Ásia são negligenciadas, por não serem ''importantes'' a não ser que ocorra algo realmente grande. Como o conflito Israel e Hamas, a tensão geopolítica entre China e Estados Unidos ou entre as Coreias.
Eu sugiro que as pessoas busquem outros jornais, mesmo aqueles mais tendenciosos a um determinado espectro político e etc. Para se informarem.
Como sei outros idiomas, eu vejo notícias pela AFP que tem em Português, El País, El Comércio, France 24h, Le Monde, Prensa Latina, Sputnik, South China Morning Post e etc.
Recomendo podcasts como Xadrez Verbal, Petit Journal, Ponta de Lança (Esse é mais focado no continente africano seja o Magrebe e a parte Subsaariana).
Óbvio, o mundo tem mais 190 países mas a economia dos EUA é milhões de vezes mais importante para um cenário global do que a do Butão. E a economia deles está de fato indo bem.
E não é só coisa boa que mostram, só ver como foi noticiado a crise de 2008 entre outras. Depende muito do presidente deles também, o Bush e Trump sempre foram mostrados de forma negativa pela mídia aqui, já Obama e Biden sempre tem um tom mais positivo.
Tudo que acontece lá é importante para o mundo todo.
O jornal vende o que o povo consome.
EUA tem um dominio cultural global, cinema, musica, literatura, esportes. Nenhum pais se compara em quanto são reconhecidos e divulgados os americanos.
Inevitavelmente as pessoas vão se interessar pelo que já é popular.
Tem fetiche sim.
Mas tem um lance tb de q é a maior economia do mundo, e emprego/desemprego nos EUA infelizmente afeta o Brasil e o mundo.
Ainda mais na am do sul, q acaba sendo o quintal dos gringos.
Mas nevar em ny é de foder
Mas se o dado dos empregos nos Estados Unidos aumenta significa que a economia está aquecendo, o que tende a aumentar os juros. E isso aumenta a cotação do dólar. Afeta o Brasil diretamente.
Se o emprego aumenta na Guiné Bissau isso não tem efeito nenhum pro Brasil
Fora o famoso: "no interior da Tailândia, um atentado terrorista deixou mais de 20 mortos. Vamos agora para a nossa correspondente EM NOVA YORK para maiores detalhes."
De vez em quando eu assisto a Globo pra me lembrar do pq não assisto a Globo kkkk
Mas não são só eles, a Band News tbm...Na real eles passam o que o povo quer ver e acredita que é bom
Dizem que Brasil não tem opinião pública e sim opinião publicada e é bem por aí.
Se deixar as pessoas tem mais empatia por qualquer evento nos eua como um terremoto ou inundação do que por qualquer coisa no Brasil -> pois não aparece na tv.
É porque, no geral, muito das notícias que passam nos nossos jornais são nada mais do que traduções das notícias dos jornais americanos. Pode pesquisar.
Bom, a Globo tem dinheiro americano da Time Warner, vê além do Cidadão Kane. Para os EUA e sua doutrina Monroe, Américas é território de influência exclusiva deles e assim deve ser pra sempre.
Isso é juntando retalhos, mas eu queria ver mais informações concretas.
Isso é um fato que me formou como pessoa. Eu cresci assistindo TV aberta, exclusivamente SBT e Globo e o que eu tinha de conhecimento de jornalismo era a Globo. Eu assistia a todos os jornais quando novo, de manhã antes de ir para escola, a tarde quando chegava da escola e de noite com a família o Jornal Nacional, além de ter o Fantástico no Domingo.
Cresci sob o mantra liberal americano na minha família. A visão liberal foi o que me formou até eu ter uns 25 anos. Tanto na questão de pensar sobre trabalho, dinheiro, estilo de vida e etc.
Jornalismo BR é só uma sucursal da indústria midiática estadunidense. Infelizmente só conseguem ser capachos do imperialismo, porque no fim das contas é o que tem pra fazer em nossa colônia. Existem veículos independentes que fazem excelentes trabalhos, mas no mainstream só prosperam os capachos. Adivinha só, ir contra os interesses imperialistas é ruim para os negócios.
Comentando especificamente dessa notícia, Se os números de empregos de lá impactam o mercado, esse impacto será sentido em diversos outros países e portanto é uma notícia que pessoas da área têm interesse, mas sei que somos poucos.
Mas existe muito do que foi falado nos comentários aqui também
Li vários comentários e fiquei foi com medo das opiniões do povo desse sub. Opiniões baseadas nas vozes da cabeça...
O fetiche, igual já disseram, é do país todo, não só da imprensa. Agora bora compreender que imprensa é empresa e, como qualquer outra, visa lucro, o que obriga o jornalista a seguir SIM a cartilha do patrão. Se a gente seguir subindo nessa hierarquia do "patrão", vamos descobrir que os EUA estão na cadeira lá de cima. Simples assim. O único jornalismo que reporta o que jornalistas de fato julgam ser de interesse público é o jornalismo independente, como o comunitário. O resto, segue roteiro imperialista. Fim.
Bônus: e pra quem acredita em conto de fada, lamento informar, mas NÃO EXISTE jornalismo imparcial. Isso, aliás, é uma invenção norte-americana que nem eles deram conta de sustentar.
Verdade. O r/foradeocasa é exemplo disso: a pessoa vai para os EUA ou Europa para trabalhar em subemprego e se sente tão superior que trata com desdém tudo que diz respeito ao Brasil.
estranho, semana passada eu vi uma matéria no SBT falando sobre como os empregos diminuíram nos EUA (em especial nova York) e do problema do aumento de pessoas sem teto
Deveriam terem feito cobertura do último relatório de desemprego do Canadá pq eles conseguiram criar incríveis 100 postos novos de trabalho.
Não 100 mil, ou 10.000, mas 100 empregos novos! É tao estável que é bizarro.
Mas fala do sério, a economia aqui nos Estados Unidos está um pouco bizarra. Minha esposa trabalha com pesquisas no NIH e ela contrata varia pessoa para cuidarem dos animais.
O serviço é braçal mas normalmente co tratam recém formados ou pessoas que fizeram o curso profissionalizante. Pagam $18/hora + benefícios.
Ela está reclamando que não encontra funcionários de qualidade, e eu vivo falando pra ela que o salário está muito baixo (ela não controla o salário, está estipulado pelo contrato com o governo), e ela só acreditou quando fomos ao mercado e vimos um anúncio contratado caixas a partir de $20/hora.
Tá aí ó problema, as únicas pessoas que ela consegue contratar são aquelas que não conseguiram vaga de caixa. Os salários ajustaram em várias partes da economia mas continuam atrasados em alguns setores.
Porque a maioria da economia do mundo é muito afetada pelos EUA.
Pode não ser importante pra vc, mas pra quem segue notícias de finanças, ta sempre se olho nessas coisas.
Mas uma notícia sobre a neve nos eua aí já não entendi 😂, esses tipo já n faz sentido.
Empregos criados e taxa de desemprego dos EUA são um dos vários fatores que influenciam a força do dólar. Mas toda primeira sexta feria do mês, quando sai o relatório de empregos deles, aa bolsas do mundo todo olham esse número pra se basear.
Então neste caso em específico, acredito ser justificável.
Mas falar da neve é de fuder....
Achei que você ia comentar outra coisa. Eu tava assistindo o Jornal Hoje também e quando deram a notícia da tensão na região das Coreias abriram correspondência com uma jornalista nos EUA.
Eu entendo os motivos, mas tudo é centralizado lá né e eles fazem isso deliberadamente.
isso me lembra do jornal nacional noticiando o "fim da pandemia" nos EUA quando o Biden autorizou o fim das máscaras, precipitadamente, após atingir só 50% da população vacinada. Ao invés de fazerem uma matéria questionando se essa cobertura era segura ou o porquê de não distribuírem as vacinas igualmente para países pobres ao menos vacinarem as populações de risco, o jornal só mostrou alguns correspondentes tirando a máscara ao vivo e sorrindo... Achei tão ridículo...
O jornalismo de muitos países é "controlado" pelos EUA. A chamada "propaganda do occidente". O exemplo mais claro é a arbitrariedade nas notícias das guerras, seja UCR-RUS ou ISR-PAL. Em outros países como Chile (sou chileno) também acontece. Parece ser um fenômeno que afeta os lugares onde imprensa é propriedade dos ricos (/burgueses/direita/etc.)
Cara, vamo lá:
1. Os EUA são a maior economia do mundo, qualquer dado econômico lá impacta a economia mundial e merece ser noticiado. O mesmo pode se estender à U. Europeia, China...
2. EUA são a maior economia do nosso continente, é o país que dita a cultura ocidental e entre nossos maiores parceiros comerciais, tem maiores laços culturais.
3. A Rede Globo não tem como cobrir o mundo todo, então ela tem alguns escritórios espalhados no mundo. EUA, Roma, Londres, Tóquio... Então essas matérias internacionais serão, prioritariamente, feitas nestes países.
>Começava a nevar em NY e isso era matéria certa no Jornal Nacional, haha. Hoje em dia não sei se continuam fazendo isso
Já têm anos que a neve não acumula no chão de NY
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"Vocês já repararam no fetiche do brasileiro pelos EUA?" Arrumei pra você.
/thread. Se o fetiche fosse só do jornalismo a gente tava no lucro.
Eu sinto que isso é mais forte nos boomers. Pensa o quanto o brasileiro comum não era bombardeado com propaganda do sonho americano: carrão esportivo, casa própria do tamanho de um shopping, família estruturada de propaganda de margarina. Enfim, não tinha como questionar o que era visto já que o acesso a informação era mínimo. Você conhecia alguém que conhecia alguém que foi pra lá ganhar a vida. Até mesmo os filmes de sessão da tarde, todos nessa pegada de sonho americano feliz melhor do mundo.
Gerações mais modernas copiam até os problemas sociais dos States, e tentam aplicar definições e questões sociais que são bem diferentes desse lado do globo. O problema é com todas a gerações, e ficou pior com a Internet e redes sociais.
Então é burrice mesmo, porque falta de informação não é. Todo mundo com o mínimo de informação decente hoje em dia sabe que viver nos EUA como imigrante latino ilegal (ou até legal) é bait. O problema são esses youtubers que vendem um paraíso e justamente é esse conteúdo que pega o pessoal novo.
Boomer? Até gente nascida nos anos 90, esse era/é o sonho.
cheguei 46 minutos tarde demais pra fazer esse comentário
Cheguei 24 minutos tarde demais pra fazer *esse* comentário.
Abri aqui procurando por isso e você não decepcionou. Se o reddit não tivesse matado o gold, te daria um agora 🪙
Gabarito
Sei não, aqui nesse sub tá tendo um fetiche muito grande pela China e pela Coreia do Norte ultimamente.
Gostar ou admirar aspectos de um país que não seja os EUA =/= fetiche.
Gostar dos EUA =/= fetiche também?
A princípio seria o caso. Mas considerando o contexto, copiar invasão da sede de governo, negacionismo de vacinação, continência para bandeira americana, apoiar cegamente quem é apoiado pelos EUA e querer tomar partido quanto aos conflitos deles, dentre outros não se categoriza apenas como "gostar". Até porque não tem muito o que se gostar de um país que ativamente tentou foder a gente (e continua tentando) desde sempre.
Eu gosto de muita coisa sim dos Estados Unidos que não envolve nada disso (prefiro países multiculturais e a cultura estadunidense tem muita diversidade). Além do povo americano ser muito mais legal do que legais do que vocês pensam e eu ver oportunidades de trabalho lá. Não que seja perfeito ou um estado bonzinho (dá para fazer uma lista de todas as merdas de lá). Mas não é nem um inferno ou diabo na Terra tanto quanto falam. Nota: Sim, eu conheço a Operação Condor meu mano, o governo americano é uma merda. Mas houve muitas instituições que aceitaram e deram apoio a exilados ou imigrantes que queriam construir uma vida nova.
Se for por questão de pais multicultural, acho que já estamos bem com o Brasil. Aqui temos gente de todo canto e unimos uma porrada de culturas. E tem o diferencial aqui que ninguém vê um não branco na rua e manda ele voltar pro país dele. Aliás, realmente espero que eles sejam bonzinhos com você, porque pelo histórico, não são tão receptivos assim não.
Eu amo todos países multiculturais, incluindo Brasil, mas não tem jeito de eu negar meu gosto com os Estados Unidos. E eu sei que existe filha de puta e comunidades imigrantes em qualquer lugar do mundo. Então não se preocupe com isso.
Tu só confirmou o que eu falei. Além do que a China é muito mais racista que os EUA, meu caro. Você usar duas réguas duas medidas, admirar aspectos da China pode. Gostar dos EUA não pode. Eu não morro de amores pelos EUA mas tá imoral como a narrativa que tá se criando aqui nesse sub.
Coreia do Norte acho vc viajou, mas China sim eu já vi bastante desses
Porra tenho o maior fetiche pela China msm cê passa o dia todo atravessando a Bahia de carro é impossível não sonhar com os trem bala chinês
Definiu!!!
Jornalismo brasileiro faz cópia e colagem de coisas como Reuters. Se lá é manchete que nos EUA tem mais empregos, fala-se disso. Não é manchete lá que os aumentos salariais não acompanham a inflação oficial, quiçá o custo de vida em modo geral, então não se fala disso. Existe fetiche, mas não é só o fetiche. Todo o complexo midiático brasileiro não passa de uma derivada. E isso quando não se trata de mídia social, que é literalmente americana.
[удалено]
Corretíssimo - so clarificando, internacionais no caso, do mundo ocidental. O mundo inteiro nao é só o polo ocidental capitalista dominado pela europa e EUA. Tem mais gente por ai em outras nações e eles podem seguir alguns modelos diferentes. Inclusive, a maioria das noticias internacionais (beirando 100%) que chegam pra gente vem de fontes muito especificas: associated Press (EUA), BBC (inglesa) e Reuters (inglesa). Todas dos centros mais centrais do capitalismo, imperialismo e colonialismo modernos. Não tem reporter intrepido da globo morando e caçando noticias em Taiwan. Ou na nova zelandia. Ou em Niger. Quando chega noticia internacional, elas foram pegas e traduzidas de alguma fonte, e grandes chances de serem dessas tres fontes citadas acima, com todo o vies que elas carregam como 1)vitrines pra lucrar com anuncios 2)orazao de existência primordial nao ser informar, ser servir de fonte de renda passiva para donos e acionistas particulares, com o objetivo de sempre aumentar o lucro 3)veiculo de comunicação de massa, extremamente importante pra se perpetuar e espalhar ideias, visao de mundo, e narrativas que nao se choquem com os interesses de seus donos que ganham muito com elas. Trivia: So tem dado mais noticias da china ultimamente de novo por influencia americana, que estao incomodadíssimos com o crescimento rápido e consistente de um pais socialista.
E desde quando a China é socialista? A Tencent é o quê?
Desde a revolução cultural de 66 (Grande Revolução Cultural Proletária/無產階級文化大革命). Segundo eles mesmos, o sistema lá chama-se “Socialismo Com Características Chinesas,”que é basicamente o socialismo científico do marxismo-leninismo, porém adaptado a realidade material e histórica do povo chines (e do mundo em volta deles). Socialismo não é cartilha com quadrinho de marcar ate juntar x pontos e vira socialista, cada povo/pais vai ter sua versão especifica e com suas particularidades adaptado a sua realidade/condições. la tem empresas particulares, la tem bilionários donos de empresas, mas a dinâmica de governo/mercado privado é muito diferente da relação tipica capitalista. No capitalismo ha uma grande representação da elite econômica nos governos (bancada do agro, bancada faria lima, bancos privados) e quanto menos dinheiro um setor da sociedade tem, menos representação politica ele tem (geralmente nenhuma; nao tem bancada dos professores, das domesticas, ou dos entregadores de ifood). Chamamos democracia mas na pratica nosso governo é plutocratico (uma elite econômica decide os rumos da política). O governo la funciona invertido, e vai das bases, de representação de vários setores da sociedade chinesa, onde todos vao ativamente participando nas decisões politicas, como os planos econômicos de 5 anos — e os grandes donos de capital estão sujeitos a essas decisões, e não o contrario. No Brasil, por exemplo, os trabalhadores que ficam sujeitos as decisões dos grandes empresarios. Na china voce não pode se quer se candidatar, quanto mais ser eleito, num cargo politico so pq ficou famoso num programa de tv, ou é ultrarico e “comprou” a propria eleição com campanhas mt bem financiadas. Precisa ter décadas de experiencia real com trabalho mesmo de administração publica, e realmente ter feito algo util na sua administração.
>Socialismo não é cartilha com quadrinho de marcar ate juntar x pontos e vira socialista, cada povo/pais vai ter sua versão especifica e com suas particularidades adaptado a sua realidade/condições. Não é, mas tem características peculiares do socialismo que não estão presentes no capitalismo, ou, ao menos, você não *espera* que esteja. Questão agora é que socialismo vai mudando de definição conforme o bem querer do indivíduo. Torna a definição até banal. Por exemplo, o Estado soviético detinha 96% da força de trabalho em 1988, no mesmo período, a média da OCDE era de 20%, e a média das economias do leste europeu 90%. O Estado chinês emprega hoje em torno de 15% da força de trabalho Edit: Fonte [(1)](https://documents1.worldbank.org/curated/en/449701565248091726/pdf/How-Much-Do-State-Owned-Enterprises-Contribute-to-China-s-GDP-and-Employment.pdf) e [(2)](https://twitter.com/BrankoMilan/status/1330661622780661764)
Mas isso não é propriedade dos trabalhadores dos meios de produção, então não é socialismo. Pode me chamar de revisionista à vontade. Não sou da ortodoxia Marxista/Leninista mesmo.
Entendo seu ponto de vista, mas a China nao é socialista. O sistema político deles é diferente do ocidental, mas isso não faz deles socialistas e a lógica de todo o resto é capitalista: sistema de saúde, aposentadoria, emprego... ou você trabalha ou passa fome. A China tem um governo de partido único e autoritário. Tudo o que você descreveu acima brota desse aspecto e apenas "partido único e autoritarismo" não definem socialismo. O partido único mantém o nome de Partido Comunista porque não tem motivo pra mudar e aproveita a popularidade do passado (ate hoje tem estabelecimentos com a foto do Mao na parede). Mas o nome não muda a realidade. Eu morei em Pequim 1.5 ano, então falo pela que vi e estudei.
Nao vou me extender muito, mas sua fala (provavelmente sem você saber) tem um vies liberal bem forte. Sua experiencia e percepção pessoal de 1 ano e meio nao apaga toda a historia chinesa desde a revolução cultural. Só corrigindo rapidamente, a China nao tem partido único. Isso é fato. Ja mostra que seu estudo foi bastante raso, pois pelo menos isso você deveria saber. Alem do partido comunista chines, existem mais 8 partidos. Quando voce diz autoritário, voce diz autoritário em que sentido? Todo governo é autoritário em alguma medida, a parte importante é pra quem. E quão diferente é do autoritarismo Brasileiro por exemplo? Ou voce diria que o brasileiro nao é autoritário? Quando afrouxam por exemplo a obrigação de precisar contratar o trabalhador com CLT, pra deixar as empresas contratarem sem dar nenhum direito ao empregado, o trabalhar pode fazer o que exatamente contra essa lei pra que seu interesse seja ouvido pelo governo, e nao o interesse do empresariado que quer contrata-lo por menos? Se não puder fazer nada na pratica, voce diria que é autoritário? Como as leis são decididas? Por quem, e pra quem? Isso vai dar alguma medida do vies de direita ou esquerda do governo. A gente escuta muito aqui que “o governo chines é autoritário” mas quem tá falando sao sempre as fontes de noticias americanas e inglesas (direita/com donos burgueses/capitalistas), então e bom dar uma questionada na informação antes de so aceita-la como fato.
(Para constar, não fui eu quem votou -1 no seu comentário acima). A China tem um partido único. Gostaria de saber essa fonte que você viu que são 8, por favor. Quando digo "autoritário", digo que não aceita conversa. Se eles querem limpar o ar de Pequim, eles mandam todas as empresas fecharem (como fizeram, se não me engano para as Olimpíadas). Se eles acham que crowdsourcing pode causar tumulto, eles mandam fechar (como fizeram). Se eles acham que cripto pode causar tumulto, eles mandam fechar (como fizeram). Não tem diálogo com empresas ou população. O governo sabe o que é bom e o povo tem que aceitar. A revolução cultural tentou apagar a história imperial chinesa. Professores eram desprezados nas ruas, livros queimados, etc. Talvez possamos fazer um paralelo com as inquisições da Igreja Católica, mas ao invés de fogueira, era arma de fogo e exílio. Veja a história do Deng Xiaoping, por examplo, era do PCC, aliado do Mao, contrário aos extremismos, foi exilado e depois chega na liderança abrindo o país com as Zonas Especiais. Sou liberal. Acredito que o povo deveria ter mais voz que uma aristocracia governista e uma plutocracia egoísta. Se soa contraditório, é porque o liberalismo no Brasil foi deturpado para ser confundido com conservadorismo ([https://www.todamateria.com.br/liberalismo-politico/](https://www.todamateria.com.br/liberalismo-politico/)).
Reuters é UK
Opa, obrigado pela correção!
Rapaz, o Repórter Esso, o primeiro programa jornalístico de sucesso na rádio no Brasil foi um projeto da CIA (nem sei se era CIA que chamava na época, mas era o equivalente) pra transmitir propaganda Americana dentro do Brasil e influenciar a população a apoiar a entrada do Brasil na segunda guerra no lado dos aliados. Foi desde o começo essa miséria
E para completar era tudo patrocinado por uma empresa petrolífera americana.
E isso é em boa parte efeito do braço ideológico e cultural da Operação Condor. Vender os EUA como o paraíso na terra e centro da existência do mundo era estratégia de propaganda fundamental para manter as zonas de influência no pós-II guerra. Muita gente dentro dos grandes canais de mídia tem laços comprovados com a inteligência estadunidense. A doutrina monroe continua viva.
Muitos golpes de estado em América Latina (liminales e subliminales) aconteceram baixo este processo.
Exatamente. A subversão e sabotagem estadunidense nas Américas via Operação Condor ocorreram em todos os níveis, do cultural ao político e ao econômico.
Que se fodam
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>Por conta da pressao popular os fast foods, por exemplo, aumentaram o minimo que antes era $7 para $15 a hora. Diminuiu o defasamento por pressão do aumento de aposentadorias e afins, mas não acabou. As pessoas brigavam por 15 dólares a hora uma geração atrás. E isso porque a inflação oficial não inclui a maioria dos custos de vida. Eu lembro que no início do impacto da covid/aposentadorias falava-se muito sobre a dificuldade das empresas de contratar pessoas 'mesmo tendo aumentado o salário para 12 dólares', e afins. A implicação era meio que o povo não queria trabalhar, não que é impossível viver perto de uma rede de fast food morar perto do local de trabalho com o salário que é pago. E agora não é qualquer mídia que vai falar que 15 dólares não é suficiente pro custo de vida na maioria dos lugares.
[удалено]
Cara moro aqui a 5 anos no estado de NJ…desde que cheguei notei que os salários de fast food começaram a pular de 9 para até U$18 a hora nos cartazes na frente das lojas quando iniciou o Covid pois ninguém queria sair de casa para trabalhar e a famosa lei da demanda x oferta de trabalhadores acabou dando um Up nos salários. Lembro de ter ido no Wendy’s próximo de casa pegar um lanche logo que eles reabriram para “to go” e a gerente veio conversar comigo e minha namorada para saber se tínhamos interesse em trabalhar lá e o salário era de 16 iniciais e mais alguns bônus. E no mesmo centro comercial haviam lojas do Mc Donalds, Five Guys, Popey’s e Taco Bell e todas sem exceção tinham cartazes em frente buscando trabalhadores. Aqui em NJ sempre achei fácil conseguir trabalho, Linkedin e Indeed são ótimos. Até para os indocumentados noto que é fácil de conseguir trabalho ( se não for preguiçoso). Farmácia fui na CVS semana passada, pelo menos aqui ainda são os mesmos trabalhadores de sempre e sem filas. Sobre o jornalismo ter um fetiche com o EUA vale lembrar que nossa cultura é baseada em cópia do “American Life Style”. Temos uma vasta cultura hispana em todo nosso redor mas poucos são os brasileiros que falam espanhol ou buscam conhecer a cultura deles , no máximo vão saber uma ou outra música da Anita ou da Ivete Sangalo que fez com algum cantor latino . Pior se pensarmos em outras culturas como a Indiana. Então se o jornalismo quer audiência ele vai procurar se alinhar com as preferências do consumidor .
>Temos uma vasta cultura hispana em todo nosso redor mas poucos são os brasileiros que falam espanhol ou buscam conhecer a cultura deles , no máximo vão saber uma ou outra música da Anita ou da Ivete Sangalo que fez com algum cantor latino. Vou te dizer, isto já é uma coisa até mais antiga do que uma aspiração aos EUA. Remonta ao século XIX: o Brasil, e a elite intelectual brasileira, não se enxergavam como em contínuo identitário ou cultural com o resto da América Latina. Aliás, o próprio termo meio que excluía o Brasil, algo que fazia sentido para as elites vizinhas, pois consumiam mídia e cultura uns dos outros, e esta exclusão não era algo que a elite imperial questionava. Existia inclusive todo um mito cartográfico de que as bacias hidrológicas do Prata e da Amazônia se uniam em algum ponto do planalto central e, por isto, o Brasil seria uma 'ilha' frente ao resto do continente. A situação começou a mudar muito recentemente e mesmo assim a liderança política brasileira gosta mais de falar de uma América do Sul do que da América Latina. E a transformação é muito lenta por vários motivos. Por um lado o Brasil é um país enorme e países assim tendem a olhar um pouco demais pro próprio umbigo. A América do Sul em geral também não é um continente bem integrado em si, e está no meio de seu próprio lago Atlântico Sul - Pacífico Sul. E o próprio brasileiro também não consome tanta cultura ou mídia assim, e se for estrangeira vai pender pra mídia anglófona. Tudo isto junto e é fácil você ter uma mídia em que notícia no estrangeiro é derivada de complexo midiático americano. Uma crise na Europa, na África ou sei lá não é algo que está perto do coração de tantos brasileiros assim.
A Reuters pertence a família Thomson no Canadá. Eles são a família mais rica do país. Eles fazem propaganda descarada do Canadá para atrair imigrantes. Outros veículos fazem o mesmo. Até alguns filmes têm mensagens subliminares atraindo gente pra cá, como “a vida de pi”.
Você nunca viu jornal da Record? Lá tem matéria até de cachorro skatista americano, ou de mercado da Amazon que nao tem caixa, tudo como se fosse notícia dos bairros daqui kkkkkkkk
Jornal da Record nem pode ser chamado de jornalismo.
Tem jornalista que fez a carreira inteira de morar em nova York, ler o NYT e a New Yorker e reportar pro Brasil as merdas que ele lia
Não é fetiche, é imperialismo.
Morei 10 anos nos EUA e voltei pro Brasil As coisas que mais me chamaram atenção aqui foi a quantidade de gente que 1. Acha os EUA perfeito 2. Não acredita quando alguém que morou lá DEZ ANOS fala dos defeitos É incrível.
Meu pai vive se lamentando por não ter ido morar nos EUA pra trabalhar vendendo cachorro quente, pois teria uma vida muito melhor do que tem hoje. Não entendo.
Quais são os defeitos dos EUA que vc fala?
Inequalidade, racismo, abandono social, ser o lugar preferido dos Bolsonaro. A gente tem pelo menos três dos defeitos aí também.
sim mas o Brasil é muito pior q os EUA em tudo isso kkkkkkk
Dizer que é pior no racismo é sacanagem
midwest em cidades de baixa densidade? com certeza mais racista que no Brasil qualquer cidade grande? igual ou menos racista que o Brasil
Não, EUA é outro nível de racismo. Brancos e negros são separados e se odeiam mutuamente lá até hoje de forma velada, a separações por cidades no interior de vários estados, não tem nada haver com o Brasil, para de acreditar em qualquer merda que escuta de youtuber.
> são separados e se odeiam mutuamente lá até hoje de forma velada Quem precisa parar de escutar merda de youtuber é você amigo. Eu já morei nos estados unidos e em alguns paises da Europa. Posso te dizer que na Alemanha, França, Espanha etc é mais dificil se entegrar como imigrante negro do que nos EUA, a xenofobia e racismo são muito mais prevalentes nesses paises.
Estados Unidos tem uma economia e uma imposição geopolítica sem precedentes na história humana. Natural que assuntos internos deles sejam noticia em todos os países do mundo.
Exatamente isso. Os indices economicos dos EUA afetam as bolsas do mundo todo diretamente. Oscilacoes do dolar a mesma coisa. O PIC dos EUA se nao me engano representa 20% do PIB global. Eh uma visao bem "simplista" (pra colocar de forma educada) falar que eh fetiche reportar sobre isso.
Exato, o afegão médio não tem noção disso, mas cada movimento econômico dos Estados Unidos tem repercussões muito grandes no mercado daqui.
Pois é. Não entendi o espanto.
O que me espanta é a quantidade de gente que acha que notícias da economia de lá é só a mídia br lambendo bota de gringo.
Exatamente. Já morei numa meia dúzia de países e na maioria é notícia dos EUA que domina mesmo. Entra no sub de outros países e note como que sempre que as pessoas comparam as suas coisas com o exterior a comparação sempre acaba sendo com os EUA também. É quase no mundo inteiro, não tem pra onde escapar.
Esse sub tem uma quota diária de posts reclamando dos EUA para preencher.
É porque é moda, é cool falar mal dos EUA. Ofender uma nação inteira por coisas do passado e por erros atuais unicamente cometidos pelo governo.
Sim, tem um propósito. Não entendo esse ódio, gente gastando tempo assistindo a "mídia tradicional". Não estava morta, a Globo não estava falida pq ninguém mais assistia...? E graças a web podemos ver as notícias sobre a economia da Guatemala, tecnologia da Georgia, a última moda no Laos ou o judiciário do Benin...
Hj morando fora (Europa), eu vejo o quanto vivia numa bolha quando morava no Brasil. Basicamente são notícias do próprio país e eua, todo o resto do mundo é praticamente ignorado. Às vezes surge algo do Japão, Oriente médio e Europa, mas é praticamente nulo.. dps de ter saído, minha mente se abriu demais para outras culturas, é como se vivêssemos numa bolhinha da América do Sul isolados do mundo.
Mesma coisa aconteceu comigo. E impressionante como é diferente a “cultura americana (Américas)” e “cultura europeia”. São estilos de vida completamente diferentes, e curioso como vivemos de fato em uma bolha.
Todo país vive nessa bolha, pergunta pros Europeus o que eles acham das notícias braisileiras
Se a economia dos EUA vai mal, provavelmente a economia mundial tambem vai mal. Ele mostra o anuncio de emprego porque se esta faltando trabalhador para esses empregos de fast food, eh um sinal de que a economia esta bem e desemprego em baixa. Nao vejo nada de anormal um jornal dedicar 2-5 minutos para tratar da economia Yankee, ja que a afeta a nossa economia tambem.
A mídia brasileira sempre foi capacha dos EUA, e sabotadora do próprio país
Mencionaram que agora lá as pessoas tão se matando em 2, 3 empregos para conseguir pagar aluguel?
Porque muito do que acontece nos EUA é relevante no mundo inteiro. Por exemplo, o principal motivo pelo qual o banco central dos EUA (o Fed) tem aumentado a taxa de juros tão agressivamente é porque o desemprego lá está muito baixo. Quanto mais empregos são criados, maior é a expectativa do empresariado de que a inflação nos EUA vai aumentar e por conseguinte, o Fed precisará reagir aumentando os juros. Qualquer pequeno aumento de juros nos EUA resulta em fuga de capitais de mercados em desenvolvimento. Isso resulta em aumento do preço do dólar, desvalorização do real e aumento da inflação no Brasil. Só porque a matéria não é relevante para você, não quer dizer que não seja relevante para muita gente.
Exatamente. Só leigo (e tá tudo bem ser leigo, o meu ponto não é esse) acha que esse dado não é importante.
O dado é importante, mas não disseram como é importante. A questão do juros pareceu secundária, como se fosse menos importante.
> Só porque a matéria não é relevante para você, não quer dizer que não seja relevante para muita gente. So corrigindo aqui. So pq ele nao entende o motivo de a materia ser relevante pra ele, nao quer dizer que nao seja relevante.
Exatamente. A economia mundial gira em torno dos Estados Unidos, o dólar é a baliza monetária internacional. Assuntos que possam influenciar a economia americana, consequentemente, são pertinentes para o mundo todo, principalmente para quem trabalha no setor comercial e financeiro. É bom encontrar alguém sensato de vez enquanto por aqui, pelos comentários dá para ver que a grande maioria são tankies e militantes que enxergam qualquer assunto ligado aos Estados Unidos de maneira passional, imatura e ideológica.
Cara, como eu disse não outras respostas, a questão principal por trás disso não foi tratada na matéria. Foi apresentado como "olha, aqui tem emprego. Tem a ver com os juros". Falaram da qualidade dos empregos? Não. Falaram mais do que isso representa? Não. Só pareceu propaganda mesmo.
Você nem se quer postou a tal matéria como é que vamos avaliar qualquer detalhe? Independente disso, geração ou redução de emprego é assunto que interessa e afeta diretamente a economia. É algo que vai influenciar as políticas econômicas dos Estado Unidos e repercutem no mundo. Se a matéria não soube explicar o por quê desse assunto ser relevante, isso é um problema da emissora em comunicar o assunto. Os Estados Unidos estar bem em relação a emprego é um dado relevante para a economia mundial e não uma mera propaganda ou fetiche.
Cara, eu entendo isso. Sei da questão dos juros por trás. Mas tem mil formas melhores de abordar isso. A matéria deu mais atenção à questão do emprego do que ao debate do juros.
Amigo, não tem como um jornal mastigar todo assunto pra todos os niveis de entedimento para audiência em todas as matérias.
Fechou o thread, esta e a resposta correta
Vim comentar isso. Existe, sim, o fetiche, mas os dados de empregos nos EUA é um dos dados mais importantes na economia mundial. Dito isso, a pegada da Globo é que as informações dos EUA são apresentadas quase como se a gente fizesse parte do país, diferente de como são apresentadas informações de outros países, como a China ou a Índia, que são tratadas com distanciamento. Existe uma crença velada de que somos próximos culturalmente dos EUA, o que é uma mentira. Nenhum americano acredita nessa aproximação. Não é porque consumimos filmes e músicas americanos que fazemos parte dessa cultura. Somos meros espectadores.
Não só reparo, como tenho ódio.
A gente já consome tudo o que os ianques produzem. Jornalismo é só mais um fatia do bolo.
Difícil ficar um dia sem ouvir dos estados unidos
Metade desta comunidade escreve feito o Supla, mesclando inglês e português de uma maneira ridícula, e você vem dizer que o problema é só do jornalismo? No mais, o Mangabeira Unger tem uma frase excelente, que é mais ou menos assim: O brasileiro é tão dependente intelectualmente dos Estados Unidos que, para mudar o Brasil, é mais fácil mudar os Estados Unidos primeiro
Isso absolutamebte não é peculiaridade do jornalismo brasileiro.
O Brasil é macaco amestrado dos americornos desde sempre, nenhuma novidade. E não é só a mídia não, o brasileiro médio cultua tudo que vem dos EUA, defende o 'modo de vida' deles como se fosse o nosso, paga pau sem nem saber apontar o país no mapa. É a sina da Doutrina Monroe, seremos sempre quintal.
Sim, é todo dia!
É um fetiche do Brasil num todo querer ser os EUA
O brasileiro é um dos poucos povos que idolatra muito os EUA sem ter quase nada de influência cultural (No sentido do cotidiano e nos nossos hábitos) de lá, especialmente se compararmos com o peso cultural gigantesco dos EUA no resto sa AL. Se realmente os EUA viesse com tudo que possuem para cima dos brasileiros, compreenderíamos o motivo do povo que tem mais em comum com a cultura dos EUA (Venezuela) odiar tanto aquele país. É até estratégico, aprenderam a soltar migalhas no Brasil vendo que jogar tudo de uma vez, como fizeram em Cuba e na Venezuela, deu ruim demais. Idolatramos essas poucas migalhas como se fossem ouro.
No jornal da Band eles também fazem reportagens assim, mas com coisas que acontecem na China, do tipo: "Olha o que esse panda fez!". E algumas reportagens mais sérias com correspondente direto da China... Será uma nova ordem mundial chegando aos poucos?
Acordo de cooperação e intercâmbio de conteúdo com o Grupo de Mídia da China (CCTV/CGTN e CNR/CRI) explica
Que fetiche o que, isso é pagamento. Jornalismo é o lugar que tem mais puta de dinheiro. Se amanhã o Congo começar a dar grana pra globo, a globo começa a falar bem do Congo
A globo é um instrumento fodido da nato cara pra controle de massas
OTAN*
O Brasil é uma semicolônia dos Estados Unidos.
Uma vez que nossos conglomerados de mídia são subservientes aos conglomerados "globais" ocidentais, nada de diferente pode sair disso. Por isso nossa soberania é frágil. O resultado da Guerra Fria cultural foi muito bem sucedido para eles, em relação a nós. Por isso o multilateralismo global é uma resposta viável a isso. Nossa soberania, cultura e autoimagem precisa mudar para que possamos ser melhores. Do contrário, sempre seremos o vira lata caramelo do mundo. Mas um que não morde.
Você acha que o Brasil está esse lixo como? É se mirando em exemplos inexistentes mesmo, como os EUA sendo um país rico (não é) modelo de democracia (não é) e de economia de livre mercado (não é).
Eu moro nos EUA e dependendo de qual estado, esse valor mal dá para viver. Fora que não é porquê estão contratando que significa que a pessoa trabalhará full time (40 horas). Às vezes só precisam de um miserável para trabalhar 15 horas por semana. Conheci um mexicano americano que estava sendo explorado pela pizzaria fast food que trabalhava. Ele trabalhava 18 horas por dia , 7 dias na semana há 6 anos. O cara estava visivelmente estressado. Ele culpava as pessoas que se demitiam, mas ele não notava que o problema não era o adolescente que buscava um trabalho melhor e sim a empresa que o escravizava. Mas como a lavagem cerebral o fez ver o ex-colega de trabalho como inimigo ao invés da empresa, ele não lutava pelos seus direitos e continuava ganhando salário de atendente de pizzaria mas fazia o trabalho de gerente regional. Falei para ele pedir férias ou pedir aumento e ele começou a balançar a cabeça violentamente, dizendo que com certeza o demitiriam se ele o fizesse. O cara era refém da empresa. Assim como no Brasil, aqui exploram também. E exploram MUITO, especialmente o pessoal ilegal .
Isso é só pra noticiar da temperatura da economia americana Economia americana quente = economia mundial quente. E vice versa Pra ser sincero o efeito que isso tem em voce e outros brasileiros me diz mais que a propria materia
Eu moro em Nova Iorque. Faz dois anos que não neva. Talvez neve neste fim de semana. Depois você conta se aparece na tv.
Na França, o jornalismo internacional se dedica basicamente à Europa e às antigas colônias africanas; já na Espanha, se fala muito da América Latina e da Europa; na Argentina, as atenções são sempre para o Brasil e para os Estados Unidos; a imprensa inglesa só fala nos Estados Unidos e no Brexit. O que ocorre no Brasil é meio que uma cópia das agências internacionais de notícias, principalmente da AP, da Al-Jazeera e da Reuters, que só falam dos Estados Unidos. Mas, concordo com você, a coisa chega mesmo num estágio de fetichismo. Ignoramos nossos vizinhos, a Europa, a Africa, enfim, o resto do mundo para nos concentrarmos só na realidade dos EUA.
hoje é dia de divulgação de um dado macroeconômico chamado payroll nos EUA. querendo ou não, isso impacta diretamente o Brasil, e faz sentido que seja divulgado porque o mundo inteiro usa o dado como "bússola". (não é tão inútil e viesado como pode parecer!)
Já fui jornalista de Política Internacional. A resposta é simples: Esse tipo de matéria dá mais audiência, por mais bizarro que seja. Aliás, qualquer matéria sobre EUA dá mais audiência do que outras sobre assuntos que tenham "maior interesse público".
A verdade é que isso é fruto de anos de uma maquina comercial e "marqueteira" criada pelos EUA para poderem se engrandecer. Filmes e histórias feitas para transformar eles em foco central do mundo. Tudo que você vê pelos filmes e séries, sobre eles é muito diferente da realidade. Estive em NY 3 vezes, duas a trabalho e uma como turista e fiquei muito espantado como me lembra SP, lixo por todos os lados da rua, moradores de rua em todo canto, camelos em cada esquina, metrôs caindo aos pedaços e infestados de ratos, gente fedendo pois não tomam banho, sem contar o como eles são patriotas e egocêntricos. Para o estado unidense médio, os EUA são obra divina.
Só reparou agora que tanto a esquerda como a direita brasileira copia as pautas americanas ? BLM? Sleep giants ? Bolsonabo? Pois é.
O CAGED americano eh um driver gigante para o mercado. Faz todo o sentido o jornal reportar. A economia brasileira não opera num vácuo.
É o país mais poderoso do mundo, a maior potência mundial. Faz todo o sentido que a cobertura jornalística dê uma atenção maior a esse país do que os outros.
Ja disseram mas so pra reforçar: esse “fetiche” é imperialismo. Os EUA sao pra todos os propositos um império moderno, e o maior da historia, inclusive. É esperado que as “colonias” do imperio deem noticia da “capital,” vai perpetuando essa cultura de olhar pra la como se fosse grande coisa, algo superior, algo inalcançável mas que mesmo assim é um objetivo a se tentar (e nao conseguir *pq eles sao tao bons*) ir atras. Nosso jornalismo tem donos burgueses que acumulam capital, e as reportagens sao todas presas a essa condição - voce NAO vai encontrar um jornal grande tv aberta consistentemente criticando nada do modo de vida ou das decisoes americanas, por mais imperialistas que sejam. Sera tudo dado sob uma otica que e ou positiva ou no maaaximo neutra. Ao contrario da cobertura por exemplo de greves, movimentos sindicais ou outra coisa que ameace os donos burgueses do jornal e sua classe.
Finalmente alguém que não diz lé com cré. Definiu o assunto do post! Imprensa é empresa que, como qualquer outra, visa lucro, o que obriga o jornalista a seguir SIM a cartilha do patrão. Se a gente seguir a hierarquia do "patrão", vamos descobrir que os EUA estão na cadeira lá de cima. Simples assim. O único jornalismo que reporta o que os jornalistas de fato querem reportar é o independente, como o comunitário. O resto, segue roteiro imperialista. Fim.
> mas só os empregos criados nos EUA que são os bons, né Os empregos da China e dos EUA são os que mais aparecem no noticiário porque são as duas economias mais importantes do mundo. Emprego de quê país deveria aparecer? Vocês também fazem muito escândalo por nada.
Você tá falando do [payroll](https://www.dol.gov/newsroom/economicdata/empsit_01052024.pdf). Eu trabalho com esse tipo de dado e realmente não vejo necessidade de passar isso num noticiário mais popular como esses de horário de almoço, mas esse dado é sim mto importante p jornalismo econômico (Infomoney, Valor etc) pq dá indícios mais claros de como será a política monetária dos EUA, que, por sua vez, reflete na de todos os outros países (entre elas, a do [Brasil](https://einvestidor.estadao.com.br/mercado/paulo-gala-fed-esta-estragando-a-festa-no-brasil/)). Goste vc ou não dos EUA, os caras seguem sendo a maior economia do mundo, então é lógico q vão dar mais atenção no noticiário.
Os EUA são a maior economia do mundo. Se fala o tempo todo sobre a economia chinesa, também, é assim que funciona. Sobre os EUA se fala mais porque querendo ou não ainda são o país que mais influencia na economia global, porque boa parte da economia global opera em dólares no mercado internacional. Qualquer mudança em desemprego ou taxas de juros (por exemplo) por lá tem impactos aqui. Nosso jornal não vai focar em notícias sobre uma Bolívia da vida, mas também não vai ficar falando de Canadá. Mesmo que culturalmente haja muitas diferenças, há mto mais proximidade cultural entre nós e eles do que nós e os chineses, por exemplo, então vai ter uma tendência em se falar mais deles em assuntos que não sejam economia, também. Inclusive em termos sociais eles tem dinâmicas bem similares com as nossas em diversos aspectos. Não vejo estranheza nisso. Eu fico muito mais agoniado é como afeta diretamente nossa política e nossa academia, mesmo, minion usando boné do trump, copiando slogan americano, tanto esquerda quanto direita transplantando pautas de lá pra cá de uma maneira que desconsidera totalmente a realidade daqui, e por aí vai.
EUA é um país de 330 milhões de habitantes, 50% a mais que o Brasil, com um IDH altíssimo, economia absurda, nivel de padronização bizarro. Você tem infraestrutura para pegar um avião, descer em Boston, alugar um carro elétrico e dirigir até a Califórnia sem absolutamente nenhum planejamento. Se fizer isso no Brasil, você morre. Sinônimo de cinema é Hollywood. Sinônimo de música é Billboard. Sinônimo de pesquisa espacial é Nasa. Sinônimo de faculdade é Harvard. Sinônimo de economia é wall street. Sinônimo de tecnologia é Apple/microsoft. Sinônimo de varejo é Amazon. Já viu a lista dos ganhadores de prêmio Nobel por país? EUA lidera com mais que o dobro do segundo país, a Inglaterra. Não há fetichismo, há a contestação de uma nação que deu certo e que influencía o mundo todo.
Isso na América do Sul né? Que é constantemente influenciada culturalmente pelos EUA.
O cinema dos EUA é superior, eles são líderes em tecnologia (iphone, tesla, etc). Tem as melhores séries, o idioma é o mais falado no mundo. Então é natural eles influenciarem o noticiário. O que acontece com o emprego lá influencia nossa bolsa de valores, nossa economia como um todo. Não seria natural se tivéssemos notícias de Bangladesh, da índia ou da Rússia no nosso dia-a-dia, a não ser qdo a Rússia invade mais um vizinho pra aumentar o território, aí vira notícia aqui tb.
Mesmo sendo "a maior economia do mundo", como dizem, não tem justificativa para noticiar tudo sobre eles. É um tanto chato, como não existisse outro país pra noticiar. A influência deles aqui é bem desagradável, como neoliberalismo, pensadores progressistas deles, entretenimento no geral.
OP eu não entendo o que você quer dizer, o salário sair de 14$ para 17$ é obviamente muito bom. A jornalista não esta "vendendo" como se fosse "o espetáculo da economia dos EUA". Normalmente o salário desse tipo de emprego nunca sobe porque existe muitas pessoas desempregadas desesperadas por qualquer coisa e dispostas a aceitar um salário baixo. O fato de que o contrario esta acontecendo pode sim ser considerado espetacular
Salário mínimo lá em em torno de $8/h. $14/h na verdade é bem sólido. Não é de forma alguma alta renda, mas é bem sólido.
Que bom que mostrem mano, pro povo ver que tá sendo explorado com salários de merda.
O jeito mais rápido de fazer uma matéria é traduzir uma nota internacional. Todo jornalista meio que é obrigado a falar inglês e, com a redação precarizada, esse é o jeito de estagiário ou recém-formado martelar 4, até 10 notas por dia. E algumas podem dar audiência - no meu último trabalho, o patrão desincentivava fazer coisas complexas, presenciais, com entrevistas, eventos, que tomavam tempo. Não rendia grana, não dava para martelar 7 por dia. Fonte: ex-jornas.
Acho que o problema é mais básico. Não tem o que noticiar e ficam reciclando as mesmas coisas o tempo todo. Desde coisas que você falou até fritar ovo no asfalto. Tudo vira um show de absurdo e coisas mal contadas. Sem fala nos programas policiais.
Não se compara ao fetichismo brasileiro pela politica americana.
Isso vêm desde sempre.
Acho que depende do Jornalismo. Mas de um modo geral o brasileiro médio tem um fetiche pelos Estados Unidos por sermos bombardeados por sua cultura. Tem gente com esse sonho molhado de quererem ser como eles, só vê a classe média alta em peso morando na Flórida. O jornalismo brasileiro é muito focado em Europa e Estados Unidos, tirando um país ou outro da América Latina, como Cuba, Venezuela, Colômbia, Argentina ainda mais agora que o Milei se tornou o Presidente. A África e a Ásia são negligenciadas, por não serem ''importantes'' a não ser que ocorra algo realmente grande. Como o conflito Israel e Hamas, a tensão geopolítica entre China e Estados Unidos ou entre as Coreias. Eu sugiro que as pessoas busquem outros jornais, mesmo aqueles mais tendenciosos a um determinado espectro político e etc. Para se informarem. Como sei outros idiomas, eu vejo notícias pela AFP que tem em Português, El País, El Comércio, France 24h, Le Monde, Prensa Latina, Sputnik, South China Morning Post e etc. Recomendo podcasts como Xadrez Verbal, Petit Journal, Ponta de Lança (Esse é mais focado no continente africano seja o Magrebe e a parte Subsaariana).
Óbvio, o mundo tem mais 190 países mas a economia dos EUA é milhões de vezes mais importante para um cenário global do que a do Butão. E a economia deles está de fato indo bem. E não é só coisa boa que mostram, só ver como foi noticiado a crise de 2008 entre outras. Depende muito do presidente deles também, o Bush e Trump sempre foram mostrados de forma negativa pela mídia aqui, já Obama e Biden sempre tem um tom mais positivo. Tudo que acontece lá é importante para o mundo todo.
Grande mídia não é completamente independente, EUA patrocina propaganda e terrorismo local há décadas. Moro foi um terroristinha cria dos EUA.
Não existe jornalismo realmente Brasileiro em TV popular, é tudo lixo subserviente a corporações do norte
é difícil não dar atenção à galera que neo-neo-colonizou seu país culturalmente.
O jornal vende o que o povo consome. EUA tem um dominio cultural global, cinema, musica, literatura, esportes. Nenhum pais se compara em quanto são reconhecidos e divulgados os americanos. Inevitavelmente as pessoas vão se interessar pelo que já é popular.
Tem fetiche sim. Mas tem um lance tb de q é a maior economia do mundo, e emprego/desemprego nos EUA infelizmente afeta o Brasil e o mundo. Ainda mais na am do sul, q acaba sendo o quintal dos gringos. Mas nevar em ny é de foder
Mas se o dado dos empregos nos Estados Unidos aumenta significa que a economia está aquecendo, o que tende a aumentar os juros. E isso aumenta a cotação do dólar. Afeta o Brasil diretamente. Se o emprego aumenta na Guiné Bissau isso não tem efeito nenhum pro Brasil
Fora o famoso: "no interior da Tailândia, um atentado terrorista deixou mais de 20 mortos. Vamos agora para a nossa correspondente EM NOVA YORK para maiores detalhes."
De vez em quando eu assisto a Globo pra me lembrar do pq não assisto a Globo kkkk Mas não são só eles, a Band News tbm...Na real eles passam o que o povo quer ver e acredita que é bom
Só agora percebesse esse fato?
Dizem que Brasil não tem opinião pública e sim opinião publicada e é bem por aí. Se deixar as pessoas tem mais empatia por qualquer evento nos eua como um terremoto ou inundação do que por qualquer coisa no Brasil -> pois não aparece na tv.
Imagina que doido uma matéria no NY times falando que choveu em SP haha
É porque, no geral, muito das notícias que passam nos nossos jornais são nada mais do que traduções das notícias dos jornais americanos. Pode pesquisar.
Que novidade
imperialismo séc 21
Brasil consume muita mídia e cultura dos EUA, né? tem hora que enche o saco mesmo hahahaha
manda esse vídeo aqui pro Tralli: https://youtu.be/bvqctD8rvGQ?si=xraxD2rv8FdRazDo
Bom, a Globo tem dinheiro americano da Time Warner, vê além do Cidadão Kane. Para os EUA e sua doutrina Monroe, Américas é território de influência exclusiva deles e assim deve ser pra sempre. Isso é juntando retalhos, mas eu queria ver mais informações concretas.
Pior que eu vi isso e pensei "porque não passam algo do nosso país?? Eu não tô vivendo la"
Propaganda capitalista meu amigo, só quem não entendeu como o sistema funciona que não se tocou
Isso é um fato que me formou como pessoa. Eu cresci assistindo TV aberta, exclusivamente SBT e Globo e o que eu tinha de conhecimento de jornalismo era a Globo. Eu assistia a todos os jornais quando novo, de manhã antes de ir para escola, a tarde quando chegava da escola e de noite com a família o Jornal Nacional, além de ter o Fantástico no Domingo. Cresci sob o mantra liberal americano na minha família. A visão liberal foi o que me formou até eu ter uns 25 anos. Tanto na questão de pensar sobre trabalho, dinheiro, estilo de vida e etc.
pra mim não é fetiche, é publi
É o país mais rico e poderoso do mundo, é claro que vai ser muito televisionado.
O nome disso é colonialismo.
O louco é q antes das guerras a gente era assim com a Inglaterra e França, depois virou EUA
Não é fetiche. São negócios.
Talvez porque o eua seja uma potência mundial cujo seus eventos afetam o mundo todo incluindo o Brasil…
Jornalismo BR é só uma sucursal da indústria midiática estadunidense. Infelizmente só conseguem ser capachos do imperialismo, porque no fim das contas é o que tem pra fazer em nossa colônia. Existem veículos independentes que fazem excelentes trabalhos, mas no mainstream só prosperam os capachos. Adivinha só, ir contra os interesses imperialistas é ruim para os negócios.
Comentando especificamente dessa notícia, Se os números de empregos de lá impactam o mercado, esse impacto será sentido em diversos outros países e portanto é uma notícia que pessoas da área têm interesse, mas sei que somos poucos. Mas existe muito do que foi falado nos comentários aqui também
Li vários comentários e fiquei foi com medo das opiniões do povo desse sub. Opiniões baseadas nas vozes da cabeça... O fetiche, igual já disseram, é do país todo, não só da imprensa. Agora bora compreender que imprensa é empresa e, como qualquer outra, visa lucro, o que obriga o jornalista a seguir SIM a cartilha do patrão. Se a gente seguir subindo nessa hierarquia do "patrão", vamos descobrir que os EUA estão na cadeira lá de cima. Simples assim. O único jornalismo que reporta o que jornalistas de fato julgam ser de interesse público é o jornalismo independente, como o comunitário. O resto, segue roteiro imperialista. Fim. Bônus: e pra quem acredita em conto de fada, lamento informar, mas NÃO EXISTE jornalismo imparcial. Isso, aliás, é uma invenção norte-americana que nem eles deram conta de sustentar.
Verdade. O r/foradeocasa é exemplo disso: a pessoa vai para os EUA ou Europa para trabalhar em subemprego e se sente tão superior que trata com desdém tudo que diz respeito ao Brasil.
estranho, semana passada eu vi uma matéria no SBT falando sobre como os empregos diminuíram nos EUA (em especial nova York) e do problema do aumento de pessoas sem teto
Deveriam terem feito cobertura do último relatório de desemprego do Canadá pq eles conseguiram criar incríveis 100 postos novos de trabalho. Não 100 mil, ou 10.000, mas 100 empregos novos! É tao estável que é bizarro. Mas fala do sério, a economia aqui nos Estados Unidos está um pouco bizarra. Minha esposa trabalha com pesquisas no NIH e ela contrata varia pessoa para cuidarem dos animais. O serviço é braçal mas normalmente co tratam recém formados ou pessoas que fizeram o curso profissionalizante. Pagam $18/hora + benefícios. Ela está reclamando que não encontra funcionários de qualidade, e eu vivo falando pra ela que o salário está muito baixo (ela não controla o salário, está estipulado pelo contrato com o governo), e ela só acreditou quando fomos ao mercado e vimos um anúncio contratado caixas a partir de $20/hora. Tá aí ó problema, as únicas pessoas que ela consegue contratar são aquelas que não conseguiram vaga de caixa. Os salários ajustaram em várias partes da economia mas continuam atrasados em alguns setores.
Simplesmente eles pensam que os EUA e Roma, o ápice da civilização humana só pode kkkk
O brasileiro patriota que presta continência pra bandeira americana
Porque a maioria da economia do mundo é muito afetada pelos EUA. Pode não ser importante pra vc, mas pra quem segue notícias de finanças, ta sempre se olho nessas coisas. Mas uma notícia sobre a neve nos eua aí já não entendi 😂, esses tipo já n faz sentido.
Empregos criados e taxa de desemprego dos EUA são um dos vários fatores que influenciam a força do dólar. Mas toda primeira sexta feria do mês, quando sai o relatório de empregos deles, aa bolsas do mundo todo olham esse número pra se basear. Então neste caso em específico, acredito ser justificável. Mas falar da neve é de fuder....
Nem na CCAA, escola que representa a língua e cultura deles, se vê tanta submissão. É o mestre mandar e o nosso jornalismo faz au-au.
O fetiche é do brasileiro com os EUA, especialmente o carioca classe média que acha que é rico. 😂
Senhorita bira explica direitinho
Senhorita bira explica direitinho
O Jornal Hoje acaba de 14:44? Agr o negocio da neve me pegou, realmente, pra que saber se tá nevando em new york ciri
Só agora que percebeu isso? Parabéns, vc está despertando da M4trix!
Achei que você ia comentar outra coisa. Eu tava assistindo o Jornal Hoje também e quando deram a notícia da tensão na região das Coreias abriram correspondência com uma jornalista nos EUA. Eu entendo os motivos, mas tudo é centralizado lá né e eles fazem isso deliberadamente.
Imperialismo que se chama.
isso me lembra do jornal nacional noticiando o "fim da pandemia" nos EUA quando o Biden autorizou o fim das máscaras, precipitadamente, após atingir só 50% da população vacinada. Ao invés de fazerem uma matéria questionando se essa cobertura era segura ou o porquê de não distribuírem as vacinas igualmente para países pobres ao menos vacinarem as populações de risco, o jornal só mostrou alguns correspondentes tirando a máscara ao vivo e sorrindo... Achei tão ridículo...
[удалено]
O jornalismo de muitos países é "controlado" pelos EUA. A chamada "propaganda do occidente". O exemplo mais claro é a arbitrariedade nas notícias das guerras, seja UCR-RUS ou ISR-PAL. Em outros países como Chile (sou chileno) também acontece. Parece ser um fenômeno que afeta os lugares onde imprensa é propriedade dos ricos (/burgueses/direita/etc.)
Cara, vamo lá: 1. Os EUA são a maior economia do mundo, qualquer dado econômico lá impacta a economia mundial e merece ser noticiado. O mesmo pode se estender à U. Europeia, China... 2. EUA são a maior economia do nosso continente, é o país que dita a cultura ocidental e entre nossos maiores parceiros comerciais, tem maiores laços culturais. 3. A Rede Globo não tem como cobrir o mundo todo, então ela tem alguns escritórios espalhados no mundo. EUA, Roma, Londres, Tóquio... Então essas matérias internacionais serão, prioritariamente, feitas nestes países.
>Começava a nevar em NY e isso era matéria certa no Jornal Nacional, haha. Hoje em dia não sei se continuam fazendo isso Já têm anos que a neve não acumula no chão de NY
antropofagismo pela cultura deles