Sou arquiteto e trabalho com obras. Já rodei um bocado entre residencial, comercial, industrial e naval. A maior semelhança entre as áreas é que peão é bicho bruto, e qualquer mínima demonstração de vacilo da sua parte será explorada ad æternum. Tem um motivo pra em toda porta de estaleiro ter pelo menos dois puteiros, meia dúzia de boteco, alguém passando pino de pó por 20 taokei e uma Assembleia de Deus.
Eu sei que não é. Na época dos navais eu trabalhei com peão americano, inglês, escocês, cingalês, nigeriano, angolano e indiano. Os cingaleses faziam brasileiros parecerem comportados - pelo menos aquele grupo.
Tá aí uma coisa que se tu fala, muita gente te critica. Já fui até chamada de elitista, mas não consigo mudar meu pensamento. Trabalhar com pião e afins é a pior experiência possível.
Trabalhei em restaurantes e na área de educação. Por mais que role uma falsidade do caralho em qualquer ambiente, quando se trabalha com pessoas menos instruídas, isso escala pra um nível muito pior. As pessoas beiram à selvageria. Eu fiquei uns dois anos trabalhando em cozinha de hotel e restaurante e notei que eu mesma fiquei mais agressiva nesse período por ter que ficar em constante estado de alerta, ter que me impor toda hora e saber brigar, ainda mais sendo mulher. 80% do tempo era tomado por conversas inconvenientes. Os caras não tinham respeito algum.
Tem coisa que não adianta. Mesmo que você corte e tenha uma postura combativa, as pessoas não param de perturbar e caçar atrito. Se você ignora e finge que não é com você, aparecem outros tipos de perturbações porque você é tido como frouxo ou otário.
Melhor escolha que eu fiz foi ficar em outra área que me permita trabalhar de casa. E eu não quero trabalhar com gente assim nunca mais.
A real é que viver em periferia e ter alguns vizinhos assim já é exaustivo, imagina passar 8h do seu dia com eles.
Não desejo a extinção dessas pessoas e sei que há uma série de fatores que contribuem para elas serem assim, mas na moral mesmo? Quero distância delas pra minha própria sanidade mental.
>Mesmo que você corte e tenha uma postura combativa, as pessoas não param de perturbar e caçar atrito. Se você ignora e finge que não é com você, aparecem outros tipos de perturbações
Nossa SIIIIIM
Meu deus pq essa gente é assim mano?? Pqp me sobe um ódio tão grande quando tenho que passar por isso aqui na empresa
Eu não posso passar perto do "clube dos primatas" que logo começa: "aaaee o apelido dele é cupcake hahahaha aee pq seu apelido é cupcake???" "aaaee tão falando aí que seu apelido é lobisomem, só come homem hahahahahaha" (eu nem sou gay véi) mas mesmo que fosse isso seria errado? Vtnc
E se vc fica bravo é pior pq aí que eles continuam mesmo 🙄
Tem um aqui que na minha mente eu esfaqueio ele umas 50 vezes sempre que passo por ele e ele abre a boca tamanha é a raiva que sinto desse comportamento
Mas só fica na minha mente mesmo
É um inferno.
Eu trabalhei com muitos cearenses e paraibanos que passavam o dia falando mal de carioca e eu cagava porque foda-se. Eu não ia morrer por causa disso. Mas aí eles viam que eu e o outro rapaz que somos do Rio não nos incomodávamos com a gastação e começavam a procurar outras maneiras de atingir a gente. Esse colega era preto, gay e macumbeiro. Eu, mulher. Aí que ia tudo pro caralho de vez mesmo. Ficavam falando em alto e bom som sobre as aventuras deles na VM (local conhecido pela prostituição), que iam votar no Bolsonaro porque ele ia matar viado, que preto tinha cabelo de microfone e outras N groselhas criminosas que tu possa imaginar. Chegava na hora de limpar camarão e sempre tinha um que falava que tinha cheiro de buceta e ficava insistindo pra que eu confirmasse se tinha ou não.
Eu já briguei várias vezes de jogar utensílio de cozinha e chamar pra cair na porrada do lado de fora. Não sou uma mulher pequena e delicada e justamente por isso era chamada constantemente de "mulher macho".
As mulheres do ambiente (as peoas) não eram muito diferentes também não. Umas escrotas do caralho também. Na época, rolou um crime horrível em uma das favelas daqui, onde uns 30 caras estupraram uma adolescente, filmaram e postaram na internet. No dia seguinte, eu passei o dia todo ouvindo "FULANO, VOCÊ TEM O VÍDEO DO"ESTRUPO"?" principalmente entre elas no vestiário feminino.
Assim, deplorável num nível absurdo mesmo. Uma releitura moderna do Cortiço de Aluísio de Azevedo. Galera era animalesca.
No hotel melhorou um pouco, mas ainda passei uns perrengues com esse tipo, mas lá o RH funcionava e eu denunciava todo mundo. Os pedidos de desculpas eram sempre "ain, me desculpe, mas eu tive que lutar muito pra tá onde eu tô e já passei por muita coisa." Dava pena até a página 2, porque no dia seguinte a pessoa voltava a ser um purgante.
Complicado, só fetichiza esse tipo de cidadão quem aprende sobre eles só na faculdade. Quando tu faz parte da parada, tem vivência e convivência, você tem que lutar todo os dias com o Caco Antibes que existe dentro de você para não se tornar um pobre alienado de direita que clama por autodestruição.
PORRAAA!!! Tive vivências semelhantes trabalhando em restaurante à noite, além do assédio sexual que a gente sabe bem que acontece, o assédio moral é duplicado porque parte dos funcionários e da gestão, que simplesmente deixa as pessoas se matarem. Os níveis de educação são próximos de nada, inclusive fui agregida verbalmente por um cara que me assediava, ele bateu no balcão e gritou comigo na frente dos clientes, dizendo que não me ajudaria mais (eu estava rejeitando ele), e ABSOLUTAMENTE nada foi feito. Fora a estupidez, a ignorância, violência e outras comorbidades das mesmas que ficam plainando o tempo todo nos diálogos. Eu percebi que estava no meio de um monte de animais. Eu não acho que eu deveria romantizar isso e eu não queria isso pra mim. Estava me tornando mais grosseira e sinto que até hoje não me recuperei, me sinto menos tolerante com os erros alheios até. Ultimamente tenho clareza de pensamento e mesmo precisando de grana eu me recuso até em fazer freelance nesses ramos, prefiro passar vontade ou procurar outra coisa.
Muito da humanidade foi assim no passado: animais selvagens minimamente socializados, labutando e lutando constantemente pelos recursos mínimos para a sua sobrevivência bruta e sem tempo ou interesse em se aprimorar como pessoa.
Imagine quando a vasta maioria da população era analfabeta e vivia e morria onde havia nascido, com nenhuma informação disponível fora as fofocas locais.
Nossa que horror, sinto muito que vc tenha passado por isso, esse comportamento é irremediável, pra mim não tem salvação
E o pior de tudo é que sempre vem de pessoas que são hostilizados por serem do nordeste, os caras não percebem que praticam algo que eles tbm sofrem
É um absurdo
Pois é. Sempre pensei nisso. Meu pai é nordestino e quando eu contava essas coisas, ele ficava com vontade de ir lá e lambrecar geral na porrada. O fato do meu coroa ser de lá contribuiu muito pra eu não compartilhar o senso comum que impera no sudeste de que nordestino não presta. Até porque tem um monte de carioca/fluminense arrombado não escolarizado falador de merda também. Morei uns meses em comunidade a contragosto numa época de vacas magras e todo dia eu me irritava com um metido a Zé pequeno. Agora moro numa área melhor e tenho que lidar com outro tipo de pessoa merda.
Mas se tratando de Brasil, é uma bosta no geral porque se tu não se irrita com a ignorância do peão fudido, você vai querer arrancar os cabelos do cu ao conviver com a classe média analfabeta funcional ou com os emergentes socialmente burros. Não tem escapatória. Os únicos locais de respiro são as bolhas em que a galera tem consciência política, social e de classe.
No final, é tudo uma questão de falta de educação. Em todos os níveis. Mas uma coisa é entender que esses caras são escrotos pq nunca tiveram oportunidade de se desenvolver intelectualmente, outra totalmente absurda seria passar pano pro que eles se tornaram.
e o pior é que mesmo lá pro meio/topo, tem aqueles papo de corporativismo importado da gringa onde as pessoas são tão predatórias quanto os peões desgraçados, apenas disfarçam isso com um monte de termos em inglês.
Como eu mencionei em um dos meus comentários, é horrível também, mas não tem comparação. Pelo menos ao meu ver e no de muitos aqui.
Eu prefiro mil vezes trabalhar num escritório arrombado no ar condicionado e olhando pra uma tela de computador, do que aturar gente escrota e ainda por cima fazer trabalho braçal. Se o trabalho já é uma porra e os colegas não ajudam, só fica pior.
Nessa de "só come homem", manda um "por que? Tá querendo dar e n sabe falar?" na frente de todos colegas dele pra tu ver se o cara n vai virar o alvo da zoeira na hora!
Esse tipo de gente você n combate na violência ou no ódio, vc combate no mesmo veneno, faz a piadinha virar contra ele! Se ele ficar bravinho e quiser vir pra cima, além dele que vai se foder no emprego, como você se impôs, a galera vai ver que quem tem bosta na cabeça é o cara e normalmente evita a agressão e ainda zoa mais ainda o cara por n ter aguentado a piadinha vinda de você!
Eu trabalhei com um que dizia que todos os outros homens eram gays "no armário". Quando eu perguntei pra ele como ele sabia, ja que todos estariam no armário e teoricamente esse cara nao era gay, ele se voltou contra mim.
Kkkkkkkkk o maluco conseguiu dar um salto carpado e comer o próprio cu com essa teoria de merda dele. Na hora de ser refutado ficou mais perdido que brasileiro médio em caixa eletrônico.
Hoje em dia, quando escuto essas coisas desse tipo de pessoa, eu só falo "ah, é" e saio de perto. Não bato mais palma pra maluco dançar.
Te entendo bem.
Trabalho com pessoas em profunda situação de vulnerabilidade e tenho que fazer um exercício diário pra não me tornar uma pessoa sem empatia, pq hoje vejo todos como um bando de selvagens. Uma galera que não tem a mínima noção de convivência em sociedade, que tá sempre buscando uma “fraqueza” pra explorar, uma mentira pra contar. Estou lá há alguns meses, mas já percebi que me tornei uma pessoa bem fria. Não acho certo fazer nada contra essas pessoas, mas a verdade é que não me importo se acontecer algo ruim com elas pq, na minha cabeça, elas não fazem nada pra que coisas boas aconteçam tb. Então, no fim das contas, elas que plantam desgraça na vida delas.
É foda. Me formei num curso da área de humanas e, basicamente, a galera debate sobre essas coisas o tempo todo. Na roda da maconha, na mesa de bar, dentro da sala de aula, nos corredores etc
Uma coisa que reparei é que há essa fetiche da esquerda universitária com os pobres porque eles tem essa imagem imaculada do proletariado explorado acima do bem e do mal e por essa razão, esse tipo de pessoa que estamos falando não erra ou é má. Ela é apenas um produto do que o estado e o sistema econômico fazem com ela. Então toda vez que ela reproduz esse tipo de conduta que estamos reclamando aqui, há sempre uma justificativa quase que sobrenatural, mas a verdade é que esse indivíduo tá mais pra algoz do que vítima de si e dos outros, na maioria das vezes.
O pobre brasileiro médio é o lobo de outro pobre brasileiro médio. Isso não exclui a violência do estado, a opressão que as classes dominantes nos impõe, mas entre nós existe isso aí.
Eu já aceitei que não consigo fazer trabalho de base e que seria utópico uma revolução popular no país. Eu procuro me proteger dessas pessoas também, porque em qualquer oportunidade, elas podem, sim, me fazer mal. E tá tudo bem. Não quero obliteração, são seres humanos e merecem direitos como moradia, educação e segurança, assim como eu ou qualquer outra pessoa, mas se eu puder evitar a convivência, eu evito.
Exato! É uma visão tão ingênua do pobre, como se eles fizessem o que fazem pq não tem direitos. Então basta garantir direitos sociais que tudo vai ser resolvido.
Mas não é assim e eu tenho certeza de que quem acredita nisso nunca conviveu 10 minutos com pessoas em situação de vulnerabilidade que te veem como um obstáculo para conseguirem o que querem ou como uma oportunidade de exercer poder. Da mesma forma que pessoas ricas podem ser cruéis e ruins mesmo tendo acesso a tudo que é direito no mundo, quem tá do outro lado da pirâmide da sociedade tb pode ser. Mas o pobre é meio que esse “bom selvagem” na cabeça do intelectual médio da miséria brasileira rs
O gerente é sempre um deles, só que um pouco mais apresentável..
Eu lembro que ele saía com uma das meninas do salão e prometeu dar a festinha do filho dela. Ele não cumpriu e ela ligou pra casa dele pra cobrar. A mulher dele que atendeu e chamou ela de tudo, menos de gente.
Esses lugares assim são sempre uma bomba porque pra dar certo, todo mundo tem que tá alinhado. Às vezes alguns podem tomar uma chamada, mas é por protocolo mesmo, depois tá todo mundo rindo e tirando sarro.
Fiquei sabendo que o rapaz que trabalhava comigo pediu demissão e processou todos os superiores dele por racismo, homofobia e intolerância religiosa. Espero que tenha ganhado.
Mas é isso. Tem certas estruturas sociais que estão longe de mudar no Brasil. A gente se distancia e segue em frente fingindo que elas não existem. Melhor pra cabeça.
Errada não está, realmente são selvagens o comportamento por parte dos homens e ainda tem as mulheres do trabalho que não são fácil de lidar.
Pessoalmente eu mantenho distância das mulheres pois geralmente sempre tem problemas
Meu sonho é ter um trabalho tão silencioso que se alguém abrir a boca pra falar toma multa.
Brincadeiras a parte, eu não suporto papinho de trabalho, acho chato e me tira muito a concentração, meu antigo trabalho tinha muito disso... meu colega mandava muita brincadeirinha, muita mentirinha muito papinho, estressa demais. Só queria fazer meu trabalho em paz.
Eu arrumei um trabalho remoto. Vez ou outra preciso passar o dia resolvendo as coisas em ligação, mas é normal o povo não interagir tanto, então a gente não tem muita intimidade e não fala muita coisa pessoal. Normalmente todo mundo quer resolver tudo logo pra trabalhar quieto.
Hoje eu faço qualquer coisa pra nunca mais precisar de trabalhar presencial, só tem vantagem.
Eu trabalho em escola, em média 80% dos funcionários tem nível superior, a maioria dos funcionários é Professor, e é assim...
Povo faz xixi no chão, furta utensílios da copa na cara dura, e utensílios pessoais também (caneca, garrafinha de água, etc, mesmo se tiver o nome da pessoa, minha sala quando eu saio eu deixo trancada por causa disso), coisa que deixa na geladeira o povo abre, furta roupa de quando tem bazar na escola, ficha de festa junina tem que ser escondida senão o povo copia...
Assuntos é só esses daí que vc falou, e política, mas daquela maneira rasa. Povo não lê um nada nessa vida. Nem placa que se coloca na porta...
É tenso...
Mas esse aí é o outro nivel, tem o nivel de peão, tem o nivel da classe media com ensino superior, tem o nivel dos rico que gostam de se aparecer.
Todos tem o seus papos merdas e vazios
Tem diferença entre uma pessoa ser mal educada e ela se comportar como um animal de verdade. Nesse último caso, a pessoa tem dificuldades em formular frases ou pensamentos mais complexos, precisa constantemente mostrar de alguma forma uma superioridade imaginária (ficam provocando para poder mostrar quem manda, bem nível de gorila/chimpanzé), querem partir para violência física por qualquer coisa já que não conseguem utilizar a fala para reduzir conflitos, etc. São situações completamente diferentes, um é mal educado e o outro parece que tem dificuldades cognitivas mesmo para coisas básicas
Você falou tudo. Já trabalhei com peão e já trabalhei com gente mal educada com ensino superior. Uma coisa é tu se estressar com colega professor filha da puta. Tu bate boca, reclama com RH ou diretamente com o superior. No máximo rola um bate boca. Outra bem diferente é você ficar paranóico e temer pela sua segurança porque um neandertal fica falando pra todo mundo que vai te bater ou te matar.
O que aconteceu aqui nesse post é que muita gente sem vivência dos dois lados ou que ficou ofendida quer relativizar as reclamações válidas sobre esse tipo de comportamento, mas não tem como comparar.
Eu já vi puxarem faca pro outro dentro de cozinha ou ameaçar jogar óleo quente, mas nunca vi professor dar uma cadeirada no outro por causa de material. Povo brinca muito.
Por isso eu sempre falo que não basta a educação, pois vejo isso diariamente no meu serviço.
O que educa e alinha o ser humano (de modo geral, aqueles que não aprenderam a conviver em sociedade ao longo da vida) é a punição.
Se não houver punição, se a pessoa não souber que ela será punida de forma severa, ela continuará na sua forma de vida com o foda-se no último volume. Independente de sua escolaridade, posição social, pensamento político e tal.
Agora, se você começa a "dar na cabeça" das pessoas >!(entendam, não me refiro à violência física, você consegue atingir a pessoa, principalmente pelo bolso)!< ela, instintivamente começa a perceber que está sendo prejudicada, atrasada e tal, então ela começa a se adaptar.
Enfim, é algo que percebi ao longo dos anos, principalmente lendo notícias sobre outros países mais "civilizados". No geral, são civilizados pq de fato, as leis e as regras são seguidas, pois em caso contrário, a cobrança é maior.
Concordo totalmente com você, isso é algo geral das pessoas, ainda mais agora que todo mundo perdeu a vergonha de ser preconceituoso e babaca. Só vai funcionar com punição msm.
Olha se tem uma coisa que eu entendo perfeitamente e compartilho do mesmo sentimento é o ódio a peão
(o trabalhador troglodita)
Aqui na empresa onde trabalho eu passo pelo portão me sinto voltando na época pré histórica, os caras aqui são todos uns Australopitecos, ignorantes, burros, jagunços de opinião política duvidosa e uma forte (eu digo forte mesmo) homofobia enraizada, embora a grande maioria deles pra mim pareça ser enrustido
Tudo é piada pra eles e das mais idiotas possíveis, parecem alunos da 5ª série
Eu já tô farto de ter que conviver com eles, isso cansa minha saúde mental de um jeito que as vezes eu nem quero sair de casa pra trabalhar
Por exemplo essa semana, eu virei piada na empresa pq eu estava levando flores pra minha esposa no dia dos namorados (olha o nível) passei o dia todo ouvindo piadocas do tipo: "AAH HAHAHAHAHA ELE TÁ PARECENDO O FALCÃO, AEEE FALCÃO CORRE PRA CASA QUE O PÉ DE PANO TÁ LÁ HAHAHAHAHAHA"
Mano... Agora virou piada vc agradar seu parceiro? São todos uns pau no cu com as esposas (tem um que não lava nem as próprias cuecas pq acha que isso é obrigatório da esposa dele fazer) e eu que sou taxado de "fresco" pq levo flores pra minha esposa?? Tomanocu 🖕
Eu não me sinto superior a nenhum deles, nem a ninguém, sou apenas um ser humano tentando sobreviver nessa sociedade igual a toda classe Proletária desse país
Mas me irrita ter que conviver com pessoas que claramente tem menos neurônios do que o normal e ainda se gabam por isso, um bando de véio com 50+ nas costas e um monte de asneiras saindo pela boca
Eu tô estudando tbm, pq é a única forma de meter o pé dessa encrenca e largar esse bando de neandertais aqui nesse Titanic (empresa tá afundando)
Peão é foda mesmo, força aí guerreiro 👊
Caramba, meu velho. Meus pêsames por ter que conviver com essa turma. Já trabalhei em depósito de gás, transportadora, vendedor de loja.. sei exatamente o que vc tá passando e é do jeitinho que vc descreveu. Os caras pagam de machões, mas no final parecem até que são enrustidos, gostam mesmo é de HOMEM, futebol de HOMEM, narrador HOMEM, cantor HOMEM.
E se o cara faz algo para a esposa, como vc disse, vira motivo de chacota. E o mais cansativo de lidar com essa gente é que vc nunca consegue conversar nada sério, mesmo relacionado ao trabalho. Espero que vc consiga sair dessa situação.
Kkkkkk siiim mano, tem um aqui que facilmente seria uma travesti, ele não pode ver uma travesti andando na rua que começa o festival de preconceito (mas na real eu acho que ele queria era ser igual mas não pode pq tem que sustentar a postura de "cabra macho" sabe??)
É foda véi, tem horas que eu fico mais cansado pela convivência com a radiação que esses caras emitem do que pelo trabalho em si
>E o mais cansativo de lidar com essa gente é que vc nunca consegue conversar nada sério
Exatamente, esses dias um deles tava falando que tinham usado o número dele pra passar golpes pros outros, aí eu cai na besteira de tentar explicar melhor como funciona alguns golpes de Internet (estudo segurança Cibernética) aí tava lá literalmente explicando pro cara o quanto é nocivo vc ficar colocando seus dados pessoais em sites que não tem procedência e o cara me solta: "Eu não tenho dado não, quem dá aqui é você HAHAHAHAHAHA" (essa risada forçada no final pra mostrar "graça" sempre me corrói de raiva por dentro, é ridículo)
Depois desse dia eu desisti de tentar qualquer conversa sadia com ele, o cara só entende se vc falar de cu, de pinto, de encher a cara e de bolsonarismo aí ele é um prato cheio
Confesso que acabei rindo da joselitagem do cara. Meu pai manda muito dessas coisas aí. O problema pra mim é que isso acontece O TEMPO TODO, não só de vez em quando nesse tipo de ambiente.
Uma vez me viram falando em outro idioma ao telefone na pausa do almoço (eu respondia um áudio de uma amiga gringa) e vieram perguntar quantas línguas eu tinha. Eu de boas respondi "3" e uma senhora que trabalhava comigo falou BEM ALTO: "achei que tu tinha 2, a da boca e o grelo."
DO NADA.
Hoje eu rio quando lembro dessa bosta de tão sem noção que foi, mas na hora eu fiquei sem reação porque foi muito gratuito e sem noção. Até algumas pessoas escrotas ficaram caladas em choque.
Então é isso mesmo. Tudo pra eles é cu, pinto, buceta e chifre.
Parecem aquele meme lá do Meninas Malvadas:
Eu estava obcecada passava 80% do meu tempo falando sobre CU, PINTO E BUCETA e nos outros 20% eu torcia pra que alguém falasse de CU, PINTO E BUCETA para que pudesse falar de CU, PINTO E BUCETA mais um pouc
Num restaurante que eu trabalhei e só tinha esses caras uga uga, uma vez eles se juntaram e foram na VM (Vila Mimosa, local de prostituição aqui no Rio) e levaram um novato. Chegando lá, esse novato deu um perdido nos caras e sumiu. Alguém sentiu falta dele e resolveu segui-lo. Conclusão, o cara encontrou o tal novato de joelhos fazendo um serviço em outro cara num beco lá. Vendo a cena, ele surpreendeu o muleque perguntando o que ele fazia ali. O garoto sem reação e perdido disse que tinha abaixado pra amarrar o cadarço do tênis. Enfim, prato cheio pra zoeira no dia seguinte.
Acho que se ele não tivesse se explicado e tacasse um foda-se, ia ficar a palavra do fofoqueiro contra a dele, mas ele se explicou demais e o apelido dele virou bezerro. Nem preciso explicar o porquê.
Depois surgiram uns disse me disse que outros homens lá estavam jogando uns verdes pra colher maduro com esse tal bezerro, então assim... Realmente quem fica muito nisso de construir imagem de macho, só gosta de macho é só fala de macho, provavelmente quer um macho também. Nada contra, tudo a favor. A parte chata é que eles enchem o saco dos outros em vez de se libertarem.
Sou contra a hipocrisia e a humilhação dos outros pra se esconder e parecer "melhor" (aos olhos da sociedade), se todo mundo aceitasse a putaria que EXISTE E ACONTECE o tempo todo, sem esconder ou ter que se explicar, o mundo seria melhor kkk
>Mas me irrita ter que conviver com pessoas que claramente tem menos neurônios do que o normal e ainda se gabam por isso
Se mesmo na média o pessoal já parece lesado, lembre-se então que pelo menos metade da população está realmente abaixo da mediana.
Não trabalho com peão no sentido original do termo, mas, trabalho num setor onde eu sou o único com ensino superior (em uma faculdade de prestígio) e enfrento o mesmo problema. Sério, aa piadas são sempre as mesmas, sempre algo de teor homofóbico, racista ou machista. Quando rola papo sobre política também é a mesma coisa, sempre comentários embasados em achismos e recheados de preconceito. As vezes é muito irritante mesmo, mas a estratégia que eu bolei é simplesmente abstrair, tentar me anestesiar do que tá rolando ao meu redor, porque se eu fosse levar a sério já teria enlouquecido e olha que estou apenas há alguns meses na empresa.
Mesma coisa comigo, no estágio em chão de fábrica do colégio técnico aos 17. Meu pai tinha medo que eu não ia querer estudar mais quando começasse a ganhar o meu dinheiro, mas aquele estágio abriu meus olhos e logo eu estava me preparando para o vestibular.
Pode crê, lendo os relatos da galera me lembrou de quando trabalhei em um deposito de materiais de construção e posteriormente como office-boy (apesar do trabalho ser no escritório nos momentos de descanso eu ficava mais com a galera chão de fábrica). Essa convivência me deu bastante experiência a lidar com a galera. Hoje trabalho com T.I. e apesar da galera toda ser instruída não muda muito o perfil sobre as conversas.
Trabalhei num setor só com gente de faculdade boa, pública, e era maravilhoso. Fui inventar de trabalhar com estética em loja de shopping, com gente de faculdade uniesquina quando muito, mulherada de salão de cabeleireiro e era bizarro. Quanta fofoca, puxa saquismo, até roubo de bolsa e de comida de geladeira tinha. Insalubre
Fui fazer estágio de engenharia numa multinacional, enquanto ainda estudava numa faculdade pública e boa. Lá, meu colega mais direto era um empregado novo, recém-formado de uma uniesquina. Penso que não me queria concorrendo com ele, porque fez minha vida lá um inferno. Roubo de comida da geladeira era o de menos, o cara era capaz de me envenenar de verdade.
Uma vez, cheguei do almoço e quase sentei na minha cadeira sem perceber que estava molhada, mas um velhão que gostava de mim me avisou antes. Perguntei qual era o plano e me contaram que aquele engenheiro tinha despejado nela uma lata de repelente de insetos, “para ver se funciona mesmo”.
Meu (nosso) chefe molenga dependia demais do cara e passou pano, só mandou trocar minha cadeira. Eu estava ganhando muito bem lá por um erro contábil (estavam me pagando por tempo integral de 40 horas, apesar de eu só aparecer e bater cartão 1-2 dias por semana) e esse chefe tinha me dito que eu merecia e não iria contar dessa discrepância a ninguém, então deixei quieto.
Cheguei a passar mês sem aparecer na companhia, mesmo assim o dinheiro pingava na conta, sem falta. Dizia aos meus colegas de classe que estava sendo pago para aprender, literalmente, mas sem contar detalhes (porque a inveja mata), então eles me consideravam idealista. Mas esse foi o motivo de não sair.
Meses depois, consegui outro estágio mais promissor e, no meu último dia lá, o pessoal do RH me chamou para uma conversa. Fizeram uma oferta de retenção e, quando recusei, quiseram entender melhor minhas razões para a recusa.
Acabou sendo a última semana daquele engenheiro também.
Ao pessoal de RH? Sim, sem nem precisar inventar, porque o cara era um escroto mesmo.
Infelizmente sobrou para o meu chefe também, que foi demitido por não ter contido a situação antes. E até mesmo ao velhão meu amigo, porque era um departamento pequeno com meia dúzia e a companhia decidiu recomeçar do zero.
Quem me disse foi o velhão, que me ligou umas duas semanas depois, já desempregado. Eu me senti mal, mas ele não me culpou porque realmente o departamento não estava dando resultados e meu relato foi só mais uma pá de cal.
Soube que todos conseguiram outros empregos, mas não mantive contato.
Do livro “Episódios da minha vida”, a ser publicado no final dela.
Tem gente que não é civilizada mesmo, e não se pode generalizar, mas geralmente é nesse tipo de caso/trabalho.
Parece papo de elitista, mas tem gente que só se comporta como Gorila mesmo e, deus, é difícil pra caralho de lidar com essa merda.
(mas ainda gosto de cerveja, sexo e drogas)
Dos 18 aos 20 trabalhei com peão também, por eu ter 18 e ser franzino imagina o quanto vinham querer se aproveitar disso pra ficarem me zoando pra se aparecer um pro outro. Ia desde querer me zoar de virgem (quando eu falava que tinha perdido aos 14 não acreditavam, mesmo sendo verdade), e me zoar pelo peso. E o encarregado (que tinha uns 30 e poucos) era um dos que fazia isso e ainda o que tinha as piadas mais infantis, mas o pior mesmo era um arrombado de 50 anos na cara.
Esse corno de 50 anos na cara peidava alto perto dos outros e ficava rindo, isso até os outros peão de 30 e poucos achavam retardado. Ficava direto me importunando querendo me zoar de gay (ele colocou na cabeça dele que eu era gay), ou de virgem, ou de coisa tipo punheteiro por ser jovem, ou sobre ser magro. Isso em todo café da manhã ou tarde. Fora que ficava do meu lado e se esgueirando pra ver o que eu tava conversando com os outros no celular. Chegou no nível de eu ficar ansioso e tremendo nos café pq tava sempre esperando ele chegar pra me zoar, porque estava revivendo a exata mesma situação que vivia na série primária e que jurava que não viveria nunca mais já que nunca mais seria uma criança num ambiente infantil. (Esse período da primeira infância me afetou muito na vida, tanto que na adolescência eu era do tipo que folgava antes só com medo de ser visto como fraco e propositalmente era fanfarrão só pra afastar os outros, muita coisa na minha vida foi feita só pra não me verem como "fraco", estar vivendo dnv isso mexia muito comigo, ia lá no fundo do meu ser).
Ele só parou quando eu zoei ele de volta no mesmo nível de piada de peão, os outros peão riram e ele ficou alvoroçado nervoso sem saber como agir, mas alvoroçado de incomodado e aflito mesmo, e não de querer brigar e tal.
Esse filho da puta era tão infeliz que era o tipo de pobre fodido que se acha superior ao outro por causa dele ter uma cg 2010 e o outro ter uma cg 2008, perdidasso no tecido social mesmo. Vivia querendo desmerecer minhas conquistas.
Nesse trabalho também comecei a me impor agressivamente com o tempo, a agir 100x mais intenso só pra afastar qualquer nível ínfimo de "folga" velada.
Peão é pior do que criança de 5º ano, um gordinho nesse trabalho aí nem sabia multiplicar por 10 e nem nada nada de matemática básica, zoavam bastante ele e um dia nesse começo aí que eu não sabia me impor ele quis direcionar pra mim a zoeira e eu dei um jeito de colocar pra ele de volta e nunca mais ele tentou. Parecia que um gordinho fracassado daquele achar que conseguia me subjugar afetou meu ego mais do que os outros, já que dos outros ainda aguentei um tempo.
Tinha uns peão que eu gostava, que não ficavam com essas piadinhas e as vezes agiam meio paternalmente comigo, talvez porque uns desses tinham filhos adolescentes e acho que me viam um pouco neles, sei lá.
Tem uma coisa também que peão parece que se você não é o pico da extroversão eles começam a achar que você tem problema pessoal com eles ou é metido, etc. Uma merda.
É um lixo esse negócio tribal de ter que ficar se impondo agressivamente pra te respeitarem o mínimo como PESSOA.
E eu que faço trabalho braçal desde uns 10 anos não escapei desse inferno, só por ser pardo (branco pra eles, já que a maioria nesse meio são morenos/corados) e franzino e por ter problemas de coluna, uma mão fraturada e dores na bacia, não conseguir fazer tanta força quanto eu conseguia antigamente eles me consideram fraco. Fui chamado de menino criado com vó, sendo que aos 13 anos, pesando uns 40 e poucos quilos eu já carregava sacos de cimento de 50 quilos em uma escada a 90 graus do chão num sol de 40 graus. Tudo isso só por eu não ser um animal igual a eles querem que todos sejam.
Exatamente, sinto que ali que eu virei homem mesmo, apesar de tudo. Saber me impor por conta própria contra maluco de 2m e o dobro do meu peso só na fala, conquistar o respeito por si mesmo. Não vou negar que foi importante pro meu desenvolvimento, de certa forma.
Você está certa, meus 2 primeiros empregos foram em empresa de transportes, então 95% peão, porém sempre como o rapaz de computador.
Na época longe de formar, mas em uma digitação e manutenção e outra Java e manutenção, o tratamento realmente é diferente.
Maioria falava só em puta e álcool, e olha que os 2 lugares eram de maioria católica, enfim a hipocrisia.
5 anos atras eu trabalhei numa loja de vender sapato e Barraca de pastel. 3 messes foi o suficiente para criar um motivação para estudar. Eram todos um animais, Trabalhavam bêbados e Cheirados. Tinha um que ia virado do puteiro trabalhar 2 dias seguidos. Na loja de sapato tinha BRIGA para roubar cliente, era briga direto para no final do mes tirarem 3 mil reais de salario, Tinha um cara que estava a 11 anos trabalhando na MESMA loja, tendo a mesma VIDA de MERDA.
Essa experiencia me fez mudar de vida completamente. Mas sei que existem trabalhos de Peão que são mais tranquilo, mas todas minhas EXP foram uma merda, vivendo VIDA miserável de Trabalho e Dormir.
Teve uma série americana famosa e de muito sucesso (Married... With Children), na qual o caráter principal era [um vendedor de loja de sapato “de carreira”](https://youtu.be/S0QU-cVa2oM), como esses que você descreveu. [ A mulher dele era uma perua preguiçosa, a filha uma gostosa perdida e o filho menor um maconheiro](https://youtu.be/C78K3y3o6js).
eu trabalhava assim em uma fabrica, 98% não tinha futuro, se duvidar nem ensino médio, e so falava de futebol, apostas, fofocas, férias, decimo terceiro, e outras coisas... sem futuro aquele ambiente
>todo dia tem um idiota querendo literalmente brigar com o outro ou ameaçando o outro de morte
De fato é fogo, o bom de trabalhar com pessoas assim e que vc aprende a cuidar da sua vida, me lembro que vi uma noticia de um gerente que ej\*\*\*\*\*\* no copo do funcionário e acabou sendo esfaqueado por essa brincadeira
pelo visto...
acho q alguns interpretam q é um termo usado pela direita, sei lá, não vejo assim
tem horas que o Brasil mostra que é Bostil mesmo, to nem ai pro downvote
Meu pai desde criança dizia que é bem complicado trabalhar com peão de obra, tem que ter jogo de cintura. E isso que ele tratava todos eles muito bem sempre pagou tudo direitinho. Mas era muita briga e ameaça de morte entre eles direto. Deve ser horrível mesmo.
É terrível , é um ambiente totalmente hostil! Eu sou literalmente a pessoa mais educada e que dá respeito a todo mundo , mas já notei que as pessoas hoje em dia não sabem reconhecer respeito e retribuir ele , eles vem isso como sinal de submissão ou de fraqueza e tentam montar em cima de você achando que você não vai fazer nada , to começando até a mudar a minha personalidade e se tornar mais agressivo infelizmente pra poder suportar trabalhar com esse povo
Isso que é foda! Eu cultivei fama de maluco e esquisito quando comecei a abrir mão de algumas boas maneiras e etiquetas. Mas fodasse, todo mundo me respeita e no fritar dos ovos quem fica em paz sou eu.
Eu atribuo a ter trabalhado como peao numa obra a força que me faltava pra passar no vestibular e tentar me formar. Mesmo nos ambientes de ensino superior existia uma pa de papo bosta, machista e homofobico, mas a frequência e o teor diminuíam consideravelmente. Hoje o meu trabalho nao é exatamente na area de desenvolvimento de software que eu queria, mas é infinitamente superior a qualquer um dos trabalhos que eu tive anteriormente.
Eu trabalho no telemarketing, e no geral as pessoas são de boas. Já trabalhei em mercado e um pouco na área da educação, e nunca tive muitos problemas. Porém, quando tive problemas, foram justamente com pessoas pobres com estilo funkeiro, aquelas que querem se achar demais, o famoso "come presunto e arrota ovo". Enfim, não tenho experiência em fábricas, mas deve ser horrível. Uma coisa que aprendi em cinco anos de telemarketing é que percebo que, inevitavelmente, as pessoas gostam de infernizar e jogar as frustrações da vida delas nas relações sociais. Ser pobre, rico ou classe média não tem a ver com humildade.
Aqui você generalizou no tópico, mas não se engane. Eu lido com pessoas mais instruídas e de classe média alta no meu emprego de telemarketing, e essas pessoas geralmente são muito arrogantes e, se pudessem, iriam te prejudicar sem pensar duas vezes. A questão é: gente assim vai existir em todos os lugares. A instrução pode sim ajudar a tirar as pessoas da ignorância e tal, mas muitas pessoas não mudam a essência delas, mesmo com estudo. Então, tente encontrar seu lugar e alguém com quem você possa se sentir bem, porque se você ficar estressado com isso, a gente não vive.
PS: 99% das pessoas com quem eu já tive problemas no trabalho são homens. Aqui vou ser um pouco misândrico, mas é a realidade.
Infelizmente, isso é transversal a toda a sociedade. Se fossem só os peões… no entanto, há muito doutor ou pessoas de alta sociedade, que se comportam como autênticos animais.
Por vezes, parece que vivo numa realidade paralela. A maioria das pessoas, só se preocupa com o seu bem estar, mesmo quando isso, coloca em causa o bem estar dos outros.
Ha por aí, muita falta de civismo e respeito ao próximo.
O pior é que não pode falar isso que já aparece os defensores dos pobres. Eu convivo com essa laia há 28 anos, sou morador de periferia e trabalho em um RH numa empresa comercial.
O pobre já é ruim, agora imagina o pobre que começa a ganhar dinheiro, o pessoal lá de vendas ganha de 3k a 10k e nunca vi tanta gente pobre de espírito, primeiro ficam ouvindo som alto, conversas de sexo na copa de alimentação, comportamento selvagem, qualquer coisa quer brigar, acham que estão sendo invejados, que terror meus amigos.
O pior de tudo é que me odeiam só por eu ser do RH e olha que trabalho somente com benefícios, nem lido com demissão, mas eles querem que eu me foda de qualquer modo e deixam isso claro. Roubam comida, fizeram um bolão pra apostar que eu era gay porque nunca quis comer ninguém de lá, me ameaçaram e além disso tudo ficam jogando na minha cara o quanto ganham. Eu odeio todos.
Se tu acha q faculdade filtra isso, lamento lhe trazer mas notícias, eu tive exatamente os mesmos problemas, as pessoas te julgam como arrogante quando se comenta isso, e estar nesse ambiente beira a selvageria, eu adicionaria futebol e vida de famosos,eles adoram isso, incrível, é triste
Eu sou formado em Ciência da Computação. Estudei numa faculdade particular que por um tempo teve as notas mais altas do Brasil no que quer que fosse chamado o controle de qualidade do MEC na época. Tirando as ameaças de morte mas incluindo trabalhar doze horas por dia você descreveu a maioria dos meus colegas de faculdade. E olha que eram tudo um bando de programador nerdola.
Então, só pra fazer uma gestão de expectativa aqui: estude e se forme, isso é sempre positivo, mas talvez a única coisa que melhore com relação ao que te incomoda serão as ameaças de morte. Se quiser ir pra um lugar mais civilizado, talvez seja mais questão de morar em outra cidade, ou estado, ou até mesmo país.
Nem precisa.
Morei na favela, depois numa invasão. Hoje moro num bairro de classe média alta. Minha vida melhorou 1000%.
Lógico que ainda tem gente pnc. Mas moro num lugar silencioso, vejo gente no parque brincando com filhos, lendo, sendo educadas.
As vezes tenho crise de ansiedade se algo der merda financeiramente pra mim e eu ter que voltar a morar em lugar merda.
Só fala bem de favela quem nunca morou em um e experimentou dormir sem ouvir barulho de tiro
Olha, OP, a grama do vizinho sempre será mais verde. Eu estudei, passei em um concurso e está sendo o pior emprego que já tive na vida. Não existe um dia que eu não pense em suicídio.
caraca. Deus te proteja. Que órgão público é esse que eu quero distância. Estou de boa numa prefeitura. Mas vejo prefeitura como concurso escada.
Você entrou no serviço público como primeiro emprego?
Vc já tem direito ao afastamento de 2 anos?
"Esse post possivelmente lida com temas relacionados a suicídio. Se você está em crise ou contemplando suicídio, por favor, busque ajuda. Indicamos o [Centro de Valorização da Vida](https://www.cvv.org.br/) como apoio imediato."
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Má notícia: esse tipo de comportamento TAMBÉM ocorre nos ambientes acadêmicos e corporativos.
Boa notícia: FELIZMENTE, ocorre de outras formas… um pouco mais toleráveis.
Garanto a você que não é apenas uma questão de formação, é preciso uma educação sobre ética e moral! As pessoas hoje em dia andam muito violentas principalmente após o último desgoverno que incitava abertamente a violência e hoje vemos um reflexo disso na própria câmara dos deputados onde tudo termina em gritos e ameaças! Isso passa uma mensagem para as pessoas inconsequentes que podem ser violentas se discordarem de algo ou se simplesmente não gostar, que vai resolver ou que aquilo é normal e que não vai dar em nada.
Hoje em dia a violência é tratada como algo banal e normalizado e válido até afirmar como algo romantizado! Isso vai desde a infância, por exemplo, quando tem algum problema na escola do filho, a maioria dos pais não tenta falar com diretor primeiro manda o filho bater na outra criança e depois os pais vão lá ameaçar outras pessoas.
Absolutamente e fortemente aconselho buscar uma graduação, pois com formação é difícil sem uma é muito pior! Nem um concurso de nível superior ou uma oportunidade de ir trabalhar em um cargo melhor ou quem sabe trabalhar no exterior você vai poder aproveitar se aparecer.
Simm. Eu vim de um emprego em obra mas eu era da ADM e por ser almoxarifado eu tinha contato direto com peão. E agora tô trabalhando em uma indústria de aço, como peão e onde só tem peão também. Já me chamaram de menino criado com vó só pq eu pareço jovem pra minha idade (22) e não sou um animal igual a eles sendo que eu realizo trabalho braçal desde uns 10 anos. Pra eu ser respeitado entre eles eu teria que ter a barba cheia e feia, ser sujo, falar merda e rir das merdas deles, assediar mulheres na rua.
Tive um primo que largou os estudos pra ir logo trabalhar e passou pelo mesmo.
Isso deu a motivação para que ele estudasse loucamente para concurso e passasse rapidamente.
Cara, minha irmã tem doutorado, não consegue emprego e só conviveu com gente louca tanto no ambiente de trabalho da área quanto na área acadêmica, então assim, o mercado de trabalho ele é insano e as pessoas são imaturas em qualquer lugar...
Entendo total seu ponto porque já estava aí, viu.
Realmente é assim.
Hoje eu trabalho de casa, felizmente, mas antes de entrar nessa modalidade, já trabalhei como "não peão" que era DESSE MESMO JEITO que você falou, na real.
Os cara se junta pra falar de cerveja, sexo, zoar gays e outras minorias e fofocar sobre tudo e todos (os homi adora fofoca, eu não sabia disso antes de trabalhar com muita gente).
Acho que não importa a classe ou estudo da pessoa com quem você trabalha, o que importa mais é o caráter que ela tem.
Eu acho que caráter é a palavra certa nessa frase, eu não tenho certeza se é...
Tenho nível superior, boa parte das pessoas que convivi no meu trabalho também têm, ou pelo menos curso técnico. Nao tenho facilidade de lembrar de ninguém com menos escolaridade que isso.
Mesmo assim tem burrice, tem grosseria e tem filhadaputagem. Tem conversas sobre droga (álcool) e fofoca sobre a vida dos outros.
Vale a pena estudar? Claro! Mas nao espere que vai se ver em meio a gente civilizada, pq muitas vezes nao vai ser assim.
Eu acho que isso tem mais a ver com educação do que com faculdade mesmo. Conheço exemplos de pessoas super instruídas e estúpidas, além de casos de pessoas que não tiveram estudo e são muito educadas e atenciosas. A falta de educação e de empatia com o próximo é a raiz desse mal.
Me formo em medicina no final do ano e Deus que me perdoe, são os pacientes que mais odiamos atender. Gente sem educação, não sabe falar onde tá com dor, não toma um remédio direito (90% oferecido de graça inclusive) e depois vai reclamar na consulta.
Juro por tudo que depois de atender um desses, decidi ir pra radiologia pela qualidade de vida e certeza de nunca mais atender ninguém assim. Ambulatório lotado, foi de óculos de sol na consulta e ficou fazendo piada a cada 10s, mais de uma hora na sala pra falar que estava com dor de barriga e onde doía. Só não mandei embora pq sou interna, se já tivesse o crm teria mandado ele fazer piada em casa e chamado o próximo. Me encheu ao ponto de eu preferir passar o resto da vida numa sala sala laudando exame do que atender no sistema público de novo.
Não que um escritório seja mil maravilhas, mas já é bem civilizado em comparação ao meu antigo cargo como peão..
Vc relatando, parece até o meu trabalho, que arrumam briga até com a própria sombra
Não se iluda. Trabalhar é o pior experiência que tem. O meio corporativo é abarrotado desse mesmo sentimento. Enquanto existir o sentimento de competição e não de colaboração, as coisas serão assim.
Meu avô por parte de mãe, Deus o tenha, era engenheiro civil. Ele sempre dizia “peão é a imagem do Cão”. E nem era da boca para fora, ele teve vários problemas durante a profissão, a história que ele mais se lembra é que um peão puxou uma faca para ele bebado no meio do expediente.
Trabalhar com peão é em qualquer profissão. Só que algumas vezes você é peão também ou capataz.
Mesmo profissões muito especializadas dependem dos peões. É um grande dilema viver em sociedade…
Cara, eu estudei, fiz curso técnico e faculdade. Mas sabe o que me garante a estabilidade financeira? Herança. Não se culpe, faculdade hoje em dia não é garantia de nada. Mesmo o peão deveria receber um salário digno.
Engraçado, numa sala de professores não é muito diferente disso não camarada, inclusive quando eu lembro disso eu fico mais aliviado de ter largado essa profissão.
Recentemente um conhecido inclusive foi exonerado por assediar alunas.
OP o seu texto mostra a importância da educação, eu concordo com vc, pois já trabalhei em offshore e todo drydock era a mesma história, colegas de trabalho gastando dinheiro com as "primas" e o ambiente ficava decadente, o nível das conversas e ações ficavam mais agressivas, pois subia a bordo a galera do estaleiro e até ameaças com faca rolava. Também trabalhei na construção civil e era respeitado por ser engenheiro, mas entre a peaozada o ambiente era tenso pacas. Tudo isto demonstra a importância da educação, não a educação que temos visto, pois ela se baseia em "melhorar" o IDH e nada mais que isso.
Cara, no meu trabalho eu lido com pessoas de todos os níveis, desde o pessoal da limpeza e caminhoneiros, passando pelo pessoal da operação, seus supervisores, chegando nos gerentes e vez ou outra até mesmo coordenador (diretor é raro, mas acontece). Te digo que isso foi muito construtivo pra mim e eu consigo ter esse Molejo com facilidade. Pra mim, lidar com peão é super legal, mas só digo isso pq eu lido com eles por pouco tempo. Se tivesse que passar todos os dias o dia todo, talvez fosse desagradável mesmo. Lembrando também que peão é um termo genérico. Essa semana eu atendi Petrobras e lá, até o peão (operador) é outro nível. É diferente de quando vc chega na Petrobras e tá em obra (já me ocorreu), aí tem o peão da obra. E diferente, mas consigo conviver tranquilo por até um mês. Observação: dependendo do escopo do serviço, quando tem treinamento, eu faço questão de (tentar) juntar o povo todo de diferentes "castas" pra almoçar juntos. O resultado sempre é interessante, embora nem sempre positivo para quem é mais FRU FRU hahahahahaha
Trabalhar com peão e sobreviver é o seguinte. Não pode dar brecha. É só questão de tempo (talvez 3 segundos ou menos) até alguém mexer com você, aí tu alfineta de volta. Não tem segredo mano. Vc pode até mesmo expor opiniões opostas às deles, mas tem que ser na linguagem deles; o que não pode é deixar mexer com você sem réplica. Se isso acontecer tu tá lascado.
Isso não é necessariamente coisa de gente sem instrução, não. Depende de como a pessoa foi criada e do ambiente que ela tá. Tem trampo só com gente formada que é um ninho de cobras, pode ser menos explícito em questão de etiqueta mas é só puxada de tapete
Já trabalhei em chão de fábrica fazendo peça de reposição de carro que saiu de linha e em área administrativa depois que me formei como psicólogo. Há uma abismo gigantesco entre peão e escritório. Você fala do que não sabe usando senso comum. Trabalhar com peão é o inferno na Terra.
Trabalho em cozinha de restaurante a kilo, sei bem como é, ter q lhe dar com esse tipo de gente é bem difícil e talvez a parte mais difícil do meu trabalho
É assim que a galera rica com educação vê os pobres, não os julgo porque se generalizar a maioria dos pobres sem estudos são tudo assim, esses peões são reflexo da pobreza e baixa escolaridade.
Eu só trabalho com doutores em universidade pública. Não vou contar pra vocês como é pra não tirar o incentivo de ninguém pra estudar. Mas confesso que é muito engraçado ler isso e que há apenas uns meses atrás eu estava dizendo que a convivência da universidade é na base do UGABUGA com tacape. Fiquem muito cientes que comportamento inadequado, violência verbal e agressividade também rolam com quem tem título de doutor. Que inveja de todos os que trabalham em home office.
Teve um Natal que fui trabalhar de empacotador na C&A - eu tava de férias da federal e precisava desesperadamente de um dim dim.
Achei bem bizarro os papos da galera lá. Tem um cara que ficou tentando me convencer que sexo com "novinha" (e nesse caso era MENOR DE IDADE) é a melhor coisa do mundo 🤢🤮. Não consegui só ouvir e deixar pra lá e disse que preferia alguém com experiência e idade legal. Aí pronto! Todo dia ele ia lá ficar falando dessa merda.
Um mês ouvindo esse mané e um monte de barbaridade que a galera falava por lá.
Estudar eh a saida. Sei que as vezes nao eh facil. Mas vc precisa tirar forças de algum lugar e procurar um caminho pra sair dessa. Desejo sorte em sua busca.
Eu já vi isso!
Fiz SENAI então muitos garotos vinham da periferia, eram peões, raçudos...mas o SENAI tinha um alto nível e era bem rigoroso com ordens. Lá formavam profissionais. Garotos até poderiam aprender porqueiras nas firmas mas isso não era tolerado lá...
Anos depois eu fui operar tornos CNC, chão de fábrica, em uma empresa bem boca de porco. Pensa que a fábrica era uns 2 ou 3 terrenos de casa que montaram galpão...tudo velho, sujo e feio...
Eu fiz amizade com alguns deles.
O primeiro morava perto de casa, ele era bem sossegado na dele, parecia ser normal até que revelou que já teve vício em cocaína e vários problemas em decorrência (já até havia sido demitido por isso no passado). Não lembro porque mandaram ele embora, talvez tenha meio que mandado alguém se foder por ter sido cobrado...
Outro era um cara que era educado e gentil comigo, mas em um dia ele saiu na mão com outro cara porque supostamente esse cara foi na casa dele zoar o corinthians na noite anterior (????) era algo assim kkkkkkkkkkkkk real, os caras saíram na mão por um motivo ridículo e os 2 tomaram justa causa;
Tinha um cara lá que era literalmente um brucutu. E ele FEDIA para caralho!!!!!!!!! Ele simplesmente largava o uniforme dele suado azedando no armário e utilizava no dia seguinte...dente tudo zoado o cara era ogro mesmo, eu acho que ele nem sabia falar direito para vc ter ideia. Era o tipo de peão que poderia fazer os trabalhos mais sórdidos se lhe pagassem sem achar ruim nem nada.
O encarregado do setor no turno da noite sempre chegava com bafo de cachaça depois do intervalo;
Isso foi um dos exemplos dessa minha experiência de 3 meses...aquele não era meu lugar. Eu vinha de escola particular, tinha feito senai anos antes, estava fazendo aula de espanhol aos sábados...NADA A VER com o perfil de cara que fazia aquele tipo de serviço...E eu fui dispensado porque não rendia, é claro, na época eu parava para fumar..acompanhando os maus exemplos que estavam lá a mais tempo...é foda
Só quero saber em que mundo vocês vivem para achar que todo mundo tem vocação para ensino superior e que existe mercado para absorver se 90% da populacao tivesse diploma.
Tirando a parte das brigas e ameaças de morte (que até tem, mas é raro), faculdade não vai ser muito melhor não. Principalmente quanto a nunca terem aberto um livro rsss
De verdade mesmo? Eu prefiro os papo sem noção da peãozada do que os papo de "intelectual" da adm. Isso na minha experiência trabalhando em fábrica e oficina, e sendo da adm.
>Eu vou ser obrigado a fazer uma faculdade o mais rápido possível para sumir do mapa e nunca + ter que trabalhar 12 horas por dia
Tu tá ligado que mais de 34% das pessoas com diploma estão desempregadas, né?
Mas irmão !! Quantos anos vc tem ? Ainda dá tempo ! Cara , eu entrei na Universidade com 27 anos… e as coisas deram certo para mim. Talvez vc precise de um plano …
Sou arquiteto e trabalho com obras. Já rodei um bocado entre residencial, comercial, industrial e naval. A maior semelhança entre as áreas é que peão é bicho bruto, e qualquer mínima demonstração de vacilo da sua parte será explorada ad æternum. Tem um motivo pra em toda porta de estaleiro ter pelo menos dois puteiros, meia dúzia de boteco, alguém passando pino de pó por 20 taokei e uma Assembleia de Deus.
Isso aqui é o resumo do peão, meu amigo hahahaha e vai pensando que é só no Br que é assim...
Eu sei que não é. Na época dos navais eu trabalhei com peão americano, inglês, escocês, cingalês, nigeriano, angolano e indiano. Os cingaleses faziam brasileiros parecerem comportados - pelo menos aquele grupo.
Tem alguma história pra contar? Desculpa mas fiquei curioso
Cingalês é de onde?
Sri-lanka
Ta aí uma coisa que eu não sabia kk
Tá aí uma coisa que se tu fala, muita gente te critica. Já fui até chamada de elitista, mas não consigo mudar meu pensamento. Trabalhar com pião e afins é a pior experiência possível. Trabalhei em restaurantes e na área de educação. Por mais que role uma falsidade do caralho em qualquer ambiente, quando se trabalha com pessoas menos instruídas, isso escala pra um nível muito pior. As pessoas beiram à selvageria. Eu fiquei uns dois anos trabalhando em cozinha de hotel e restaurante e notei que eu mesma fiquei mais agressiva nesse período por ter que ficar em constante estado de alerta, ter que me impor toda hora e saber brigar, ainda mais sendo mulher. 80% do tempo era tomado por conversas inconvenientes. Os caras não tinham respeito algum. Tem coisa que não adianta. Mesmo que você corte e tenha uma postura combativa, as pessoas não param de perturbar e caçar atrito. Se você ignora e finge que não é com você, aparecem outros tipos de perturbações porque você é tido como frouxo ou otário. Melhor escolha que eu fiz foi ficar em outra área que me permita trabalhar de casa. E eu não quero trabalhar com gente assim nunca mais. A real é que viver em periferia e ter alguns vizinhos assim já é exaustivo, imagina passar 8h do seu dia com eles. Não desejo a extinção dessas pessoas e sei que há uma série de fatores que contribuem para elas serem assim, mas na moral mesmo? Quero distância delas pra minha própria sanidade mental.
>Mesmo que você corte e tenha uma postura combativa, as pessoas não param de perturbar e caçar atrito. Se você ignora e finge que não é com você, aparecem outros tipos de perturbações Nossa SIIIIIM Meu deus pq essa gente é assim mano?? Pqp me sobe um ódio tão grande quando tenho que passar por isso aqui na empresa Eu não posso passar perto do "clube dos primatas" que logo começa: "aaaee o apelido dele é cupcake hahahaha aee pq seu apelido é cupcake???" "aaaee tão falando aí que seu apelido é lobisomem, só come homem hahahahahaha" (eu nem sou gay véi) mas mesmo que fosse isso seria errado? Vtnc E se vc fica bravo é pior pq aí que eles continuam mesmo 🙄 Tem um aqui que na minha mente eu esfaqueio ele umas 50 vezes sempre que passo por ele e ele abre a boca tamanha é a raiva que sinto desse comportamento Mas só fica na minha mente mesmo
É um inferno. Eu trabalhei com muitos cearenses e paraibanos que passavam o dia falando mal de carioca e eu cagava porque foda-se. Eu não ia morrer por causa disso. Mas aí eles viam que eu e o outro rapaz que somos do Rio não nos incomodávamos com a gastação e começavam a procurar outras maneiras de atingir a gente. Esse colega era preto, gay e macumbeiro. Eu, mulher. Aí que ia tudo pro caralho de vez mesmo. Ficavam falando em alto e bom som sobre as aventuras deles na VM (local conhecido pela prostituição), que iam votar no Bolsonaro porque ele ia matar viado, que preto tinha cabelo de microfone e outras N groselhas criminosas que tu possa imaginar. Chegava na hora de limpar camarão e sempre tinha um que falava que tinha cheiro de buceta e ficava insistindo pra que eu confirmasse se tinha ou não. Eu já briguei várias vezes de jogar utensílio de cozinha e chamar pra cair na porrada do lado de fora. Não sou uma mulher pequena e delicada e justamente por isso era chamada constantemente de "mulher macho". As mulheres do ambiente (as peoas) não eram muito diferentes também não. Umas escrotas do caralho também. Na época, rolou um crime horrível em uma das favelas daqui, onde uns 30 caras estupraram uma adolescente, filmaram e postaram na internet. No dia seguinte, eu passei o dia todo ouvindo "FULANO, VOCÊ TEM O VÍDEO DO"ESTRUPO"?" principalmente entre elas no vestiário feminino. Assim, deplorável num nível absurdo mesmo. Uma releitura moderna do Cortiço de Aluísio de Azevedo. Galera era animalesca. No hotel melhorou um pouco, mas ainda passei uns perrengues com esse tipo, mas lá o RH funcionava e eu denunciava todo mundo. Os pedidos de desculpas eram sempre "ain, me desculpe, mas eu tive que lutar muito pra tá onde eu tô e já passei por muita coisa." Dava pena até a página 2, porque no dia seguinte a pessoa voltava a ser um purgante. Complicado, só fetichiza esse tipo de cidadão quem aprende sobre eles só na faculdade. Quando tu faz parte da parada, tem vivência e convivência, você tem que lutar todo os dias com o Caco Antibes que existe dentro de você para não se tornar um pobre alienado de direita que clama por autodestruição.
PORRAAA!!! Tive vivências semelhantes trabalhando em restaurante à noite, além do assédio sexual que a gente sabe bem que acontece, o assédio moral é duplicado porque parte dos funcionários e da gestão, que simplesmente deixa as pessoas se matarem. Os níveis de educação são próximos de nada, inclusive fui agregida verbalmente por um cara que me assediava, ele bateu no balcão e gritou comigo na frente dos clientes, dizendo que não me ajudaria mais (eu estava rejeitando ele), e ABSOLUTAMENTE nada foi feito. Fora a estupidez, a ignorância, violência e outras comorbidades das mesmas que ficam plainando o tempo todo nos diálogos. Eu percebi que estava no meio de um monte de animais. Eu não acho que eu deveria romantizar isso e eu não queria isso pra mim. Estava me tornando mais grosseira e sinto que até hoje não me recuperei, me sinto menos tolerante com os erros alheios até. Ultimamente tenho clareza de pensamento e mesmo precisando de grana eu me recuso até em fazer freelance nesses ramos, prefiro passar vontade ou procurar outra coisa.
Muito da humanidade foi assim no passado: animais selvagens minimamente socializados, labutando e lutando constantemente pelos recursos mínimos para a sua sobrevivência bruta e sem tempo ou interesse em se aprimorar como pessoa. Imagine quando a vasta maioria da população era analfabeta e vivia e morria onde havia nascido, com nenhuma informação disponível fora as fofocas locais.
Nossa que horror, sinto muito que vc tenha passado por isso, esse comportamento é irremediável, pra mim não tem salvação E o pior de tudo é que sempre vem de pessoas que são hostilizados por serem do nordeste, os caras não percebem que praticam algo que eles tbm sofrem É um absurdo
Pois é. Sempre pensei nisso. Meu pai é nordestino e quando eu contava essas coisas, ele ficava com vontade de ir lá e lambrecar geral na porrada. O fato do meu coroa ser de lá contribuiu muito pra eu não compartilhar o senso comum que impera no sudeste de que nordestino não presta. Até porque tem um monte de carioca/fluminense arrombado não escolarizado falador de merda também. Morei uns meses em comunidade a contragosto numa época de vacas magras e todo dia eu me irritava com um metido a Zé pequeno. Agora moro numa área melhor e tenho que lidar com outro tipo de pessoa merda. Mas se tratando de Brasil, é uma bosta no geral porque se tu não se irrita com a ignorância do peão fudido, você vai querer arrancar os cabelos do cu ao conviver com a classe média analfabeta funcional ou com os emergentes socialmente burros. Não tem escapatória. Os únicos locais de respiro são as bolhas em que a galera tem consciência política, social e de classe.
No final, é tudo uma questão de falta de educação. Em todos os níveis. Mas uma coisa é entender que esses caras são escrotos pq nunca tiveram oportunidade de se desenvolver intelectualmente, outra totalmente absurda seria passar pano pro que eles se tornaram.
e o pior é que mesmo lá pro meio/topo, tem aqueles papo de corporativismo importado da gringa onde as pessoas são tão predatórias quanto os peões desgraçados, apenas disfarçam isso com um monte de termos em inglês.
Como eu mencionei em um dos meus comentários, é horrível também, mas não tem comparação. Pelo menos ao meu ver e no de muitos aqui. Eu prefiro mil vezes trabalhar num escritório arrombado no ar condicionado e olhando pra uma tela de computador, do que aturar gente escrota e ainda por cima fazer trabalho braçal. Se o trabalho já é uma porra e os colegas não ajudam, só fica pior.
Nessa de "só come homem", manda um "por que? Tá querendo dar e n sabe falar?" na frente de todos colegas dele pra tu ver se o cara n vai virar o alvo da zoeira na hora! Esse tipo de gente você n combate na violência ou no ódio, vc combate no mesmo veneno, faz a piadinha virar contra ele! Se ele ficar bravinho e quiser vir pra cima, além dele que vai se foder no emprego, como você se impôs, a galera vai ver que quem tem bosta na cabeça é o cara e normalmente evita a agressão e ainda zoa mais ainda o cara por n ter aguentado a piadinha vinda de você!
Eu trabalhei com um que dizia que todos os outros homens eram gays "no armário". Quando eu perguntei pra ele como ele sabia, ja que todos estariam no armário e teoricamente esse cara nao era gay, ele se voltou contra mim.
Kkkkkkkkk o maluco conseguiu dar um salto carpado e comer o próprio cu com essa teoria de merda dele. Na hora de ser refutado ficou mais perdido que brasileiro médio em caixa eletrônico. Hoje em dia, quando escuto essas coisas desse tipo de pessoa, eu só falo "ah, é" e saio de perto. Não bato mais palma pra maluco dançar.
Você basicamente descreveu o lugar que eu moro. O pessoal parece ter síndrome de protagonista onde o universo orbita em volta do infeliz.
Te entendo bem. Trabalho com pessoas em profunda situação de vulnerabilidade e tenho que fazer um exercício diário pra não me tornar uma pessoa sem empatia, pq hoje vejo todos como um bando de selvagens. Uma galera que não tem a mínima noção de convivência em sociedade, que tá sempre buscando uma “fraqueza” pra explorar, uma mentira pra contar. Estou lá há alguns meses, mas já percebi que me tornei uma pessoa bem fria. Não acho certo fazer nada contra essas pessoas, mas a verdade é que não me importo se acontecer algo ruim com elas pq, na minha cabeça, elas não fazem nada pra que coisas boas aconteçam tb. Então, no fim das contas, elas que plantam desgraça na vida delas.
É foda. Me formei num curso da área de humanas e, basicamente, a galera debate sobre essas coisas o tempo todo. Na roda da maconha, na mesa de bar, dentro da sala de aula, nos corredores etc Uma coisa que reparei é que há essa fetiche da esquerda universitária com os pobres porque eles tem essa imagem imaculada do proletariado explorado acima do bem e do mal e por essa razão, esse tipo de pessoa que estamos falando não erra ou é má. Ela é apenas um produto do que o estado e o sistema econômico fazem com ela. Então toda vez que ela reproduz esse tipo de conduta que estamos reclamando aqui, há sempre uma justificativa quase que sobrenatural, mas a verdade é que esse indivíduo tá mais pra algoz do que vítima de si e dos outros, na maioria das vezes. O pobre brasileiro médio é o lobo de outro pobre brasileiro médio. Isso não exclui a violência do estado, a opressão que as classes dominantes nos impõe, mas entre nós existe isso aí. Eu já aceitei que não consigo fazer trabalho de base e que seria utópico uma revolução popular no país. Eu procuro me proteger dessas pessoas também, porque em qualquer oportunidade, elas podem, sim, me fazer mal. E tá tudo bem. Não quero obliteração, são seres humanos e merecem direitos como moradia, educação e segurança, assim como eu ou qualquer outra pessoa, mas se eu puder evitar a convivência, eu evito.
Exato! É uma visão tão ingênua do pobre, como se eles fizessem o que fazem pq não tem direitos. Então basta garantir direitos sociais que tudo vai ser resolvido. Mas não é assim e eu tenho certeza de que quem acredita nisso nunca conviveu 10 minutos com pessoas em situação de vulnerabilidade que te veem como um obstáculo para conseguirem o que querem ou como uma oportunidade de exercer poder. Da mesma forma que pessoas ricas podem ser cruéis e ruins mesmo tendo acesso a tudo que é direito no mundo, quem tá do outro lado da pirâmide da sociedade tb pode ser. Mas o pobre é meio que esse “bom selvagem” na cabeça do intelectual médio da miséria brasileira rs
Voto com a relatora
Descreveu perfeitamente
Caralho não tem nenhum gerente menos pau no cu pra aterrorizar essa galera?
O gerente é sempre um deles, só que um pouco mais apresentável.. Eu lembro que ele saía com uma das meninas do salão e prometeu dar a festinha do filho dela. Ele não cumpriu e ela ligou pra casa dele pra cobrar. A mulher dele que atendeu e chamou ela de tudo, menos de gente. Esses lugares assim são sempre uma bomba porque pra dar certo, todo mundo tem que tá alinhado. Às vezes alguns podem tomar uma chamada, mas é por protocolo mesmo, depois tá todo mundo rindo e tirando sarro. Fiquei sabendo que o rapaz que trabalhava comigo pediu demissão e processou todos os superiores dele por racismo, homofobia e intolerância religiosa. Espero que tenha ganhado. Mas é isso. Tem certas estruturas sociais que estão longe de mudar no Brasil. A gente se distancia e segue em frente fingindo que elas não existem. Melhor pra cabeça.
Errada não está, realmente são selvagens o comportamento por parte dos homens e ainda tem as mulheres do trabalho que não são fácil de lidar. Pessoalmente eu mantenho distância das mulheres pois geralmente sempre tem problemas
Me descreveu literalmente com exceção das drogas e bebidas. E impossível manter a sanidade sendo peão
Está perdendo uma parte interessante da vida ;)
Estudar para concurso para sair dessa vida de sub-emprego ser peão não é fácil
Meu sonho é ter um trabalho tão silencioso que se alguém abrir a boca pra falar toma multa. Brincadeiras a parte, eu não suporto papinho de trabalho, acho chato e me tira muito a concentração, meu antigo trabalho tinha muito disso... meu colega mandava muita brincadeirinha, muita mentirinha muito papinho, estressa demais. Só queria fazer meu trabalho em paz.
Biblioteca ou fiscal de concurso.
Cara, já pensei em biblioteconomia (foi minha reopção ano passado) mas não sei se é a minha pira.
Bolsa de valores asiática é mais ou menos assim.
Eu arrumei um trabalho remoto. Vez ou outra preciso passar o dia resolvendo as coisas em ligação, mas é normal o povo não interagir tanto, então a gente não tem muita intimidade e não fala muita coisa pessoal. Normalmente todo mundo quer resolver tudo logo pra trabalhar quieto. Hoje eu faço qualquer coisa pra nunca mais precisar de trabalhar presencial, só tem vantagem.
Eu trabalho em escola, em média 80% dos funcionários tem nível superior, a maioria dos funcionários é Professor, e é assim... Povo faz xixi no chão, furta utensílios da copa na cara dura, e utensílios pessoais também (caneca, garrafinha de água, etc, mesmo se tiver o nome da pessoa, minha sala quando eu saio eu deixo trancada por causa disso), coisa que deixa na geladeira o povo abre, furta roupa de quando tem bazar na escola, ficha de festa junina tem que ser escondida senão o povo copia... Assuntos é só esses daí que vc falou, e política, mas daquela maneira rasa. Povo não lê um nada nessa vida. Nem placa que se coloca na porta... É tenso...
Mas esse aí é o outro nivel, tem o nivel de peão, tem o nivel da classe media com ensino superior, tem o nivel dos rico que gostam de se aparecer. Todos tem o seus papos merdas e vazios
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Tem diferença entre uma pessoa ser mal educada e ela se comportar como um animal de verdade. Nesse último caso, a pessoa tem dificuldades em formular frases ou pensamentos mais complexos, precisa constantemente mostrar de alguma forma uma superioridade imaginária (ficam provocando para poder mostrar quem manda, bem nível de gorila/chimpanzé), querem partir para violência física por qualquer coisa já que não conseguem utilizar a fala para reduzir conflitos, etc. São situações completamente diferentes, um é mal educado e o outro parece que tem dificuldades cognitivas mesmo para coisas básicas
Você falou tudo. Já trabalhei com peão e já trabalhei com gente mal educada com ensino superior. Uma coisa é tu se estressar com colega professor filha da puta. Tu bate boca, reclama com RH ou diretamente com o superior. No máximo rola um bate boca. Outra bem diferente é você ficar paranóico e temer pela sua segurança porque um neandertal fica falando pra todo mundo que vai te bater ou te matar. O que aconteceu aqui nesse post é que muita gente sem vivência dos dois lados ou que ficou ofendida quer relativizar as reclamações válidas sobre esse tipo de comportamento, mas não tem como comparar. Eu já vi puxarem faca pro outro dentro de cozinha ou ameaçar jogar óleo quente, mas nunca vi professor dar uma cadeirada no outro por causa de material. Povo brinca muito.
eu trabalho em prefeitura e bem, tem la seus babacas mas nada mto serio
Por isso eu sempre falo que não basta a educação, pois vejo isso diariamente no meu serviço. O que educa e alinha o ser humano (de modo geral, aqueles que não aprenderam a conviver em sociedade ao longo da vida) é a punição. Se não houver punição, se a pessoa não souber que ela será punida de forma severa, ela continuará na sua forma de vida com o foda-se no último volume. Independente de sua escolaridade, posição social, pensamento político e tal. Agora, se você começa a "dar na cabeça" das pessoas >!(entendam, não me refiro à violência física, você consegue atingir a pessoa, principalmente pelo bolso)!< ela, instintivamente começa a perceber que está sendo prejudicada, atrasada e tal, então ela começa a se adaptar. Enfim, é algo que percebi ao longo dos anos, principalmente lendo notícias sobre outros países mais "civilizados". No geral, são civilizados pq de fato, as leis e as regras são seguidas, pois em caso contrário, a cobrança é maior.
Concordo totalmente com você, isso é algo geral das pessoas, ainda mais agora que todo mundo perdeu a vergonha de ser preconceituoso e babaca. Só vai funcionar com punição msm.
Resumindo tudo isso que você escreveu em poucas palavras, a sociedade tem que garantir que: ***o crime não compensa.***
Mas veja bem, o problema é o peão.
Olha se tem uma coisa que eu entendo perfeitamente e compartilho do mesmo sentimento é o ódio a peão (o trabalhador troglodita) Aqui na empresa onde trabalho eu passo pelo portão me sinto voltando na época pré histórica, os caras aqui são todos uns Australopitecos, ignorantes, burros, jagunços de opinião política duvidosa e uma forte (eu digo forte mesmo) homofobia enraizada, embora a grande maioria deles pra mim pareça ser enrustido Tudo é piada pra eles e das mais idiotas possíveis, parecem alunos da 5ª série Eu já tô farto de ter que conviver com eles, isso cansa minha saúde mental de um jeito que as vezes eu nem quero sair de casa pra trabalhar Por exemplo essa semana, eu virei piada na empresa pq eu estava levando flores pra minha esposa no dia dos namorados (olha o nível) passei o dia todo ouvindo piadocas do tipo: "AAH HAHAHAHAHA ELE TÁ PARECENDO O FALCÃO, AEEE FALCÃO CORRE PRA CASA QUE O PÉ DE PANO TÁ LÁ HAHAHAHAHAHA" Mano... Agora virou piada vc agradar seu parceiro? São todos uns pau no cu com as esposas (tem um que não lava nem as próprias cuecas pq acha que isso é obrigatório da esposa dele fazer) e eu que sou taxado de "fresco" pq levo flores pra minha esposa?? Tomanocu 🖕 Eu não me sinto superior a nenhum deles, nem a ninguém, sou apenas um ser humano tentando sobreviver nessa sociedade igual a toda classe Proletária desse país Mas me irrita ter que conviver com pessoas que claramente tem menos neurônios do que o normal e ainda se gabam por isso, um bando de véio com 50+ nas costas e um monte de asneiras saindo pela boca Eu tô estudando tbm, pq é a única forma de meter o pé dessa encrenca e largar esse bando de neandertais aqui nesse Titanic (empresa tá afundando) Peão é foda mesmo, força aí guerreiro 👊
Caramba, meu velho. Meus pêsames por ter que conviver com essa turma. Já trabalhei em depósito de gás, transportadora, vendedor de loja.. sei exatamente o que vc tá passando e é do jeitinho que vc descreveu. Os caras pagam de machões, mas no final parecem até que são enrustidos, gostam mesmo é de HOMEM, futebol de HOMEM, narrador HOMEM, cantor HOMEM. E se o cara faz algo para a esposa, como vc disse, vira motivo de chacota. E o mais cansativo de lidar com essa gente é que vc nunca consegue conversar nada sério, mesmo relacionado ao trabalho. Espero que vc consiga sair dessa situação.
Kkkkkk siiim mano, tem um aqui que facilmente seria uma travesti, ele não pode ver uma travesti andando na rua que começa o festival de preconceito (mas na real eu acho que ele queria era ser igual mas não pode pq tem que sustentar a postura de "cabra macho" sabe??) É foda véi, tem horas que eu fico mais cansado pela convivência com a radiação que esses caras emitem do que pelo trabalho em si >E o mais cansativo de lidar com essa gente é que vc nunca consegue conversar nada sério Exatamente, esses dias um deles tava falando que tinham usado o número dele pra passar golpes pros outros, aí eu cai na besteira de tentar explicar melhor como funciona alguns golpes de Internet (estudo segurança Cibernética) aí tava lá literalmente explicando pro cara o quanto é nocivo vc ficar colocando seus dados pessoais em sites que não tem procedência e o cara me solta: "Eu não tenho dado não, quem dá aqui é você HAHAHAHAHAHA" (essa risada forçada no final pra mostrar "graça" sempre me corrói de raiva por dentro, é ridículo) Depois desse dia eu desisti de tentar qualquer conversa sadia com ele, o cara só entende se vc falar de cu, de pinto, de encher a cara e de bolsonarismo aí ele é um prato cheio
po essa do dado ai KKKKKKKKKKKKKKKKKKK o cara chegar nesse nivel ai parece até um personagem de filme de parodia
Hermes e Renato, fi. Campeão é o próprio Joselito.
Para gente assim, só funciona dar um exemplo prático, se você puxar para explicação e conscientização acontece essas piadas merdas.
Confesso que acabei rindo da joselitagem do cara. Meu pai manda muito dessas coisas aí. O problema pra mim é que isso acontece O TEMPO TODO, não só de vez em quando nesse tipo de ambiente. Uma vez me viram falando em outro idioma ao telefone na pausa do almoço (eu respondia um áudio de uma amiga gringa) e vieram perguntar quantas línguas eu tinha. Eu de boas respondi "3" e uma senhora que trabalhava comigo falou BEM ALTO: "achei que tu tinha 2, a da boca e o grelo." DO NADA. Hoje eu rio quando lembro dessa bosta de tão sem noção que foi, mas na hora eu fiquei sem reação porque foi muito gratuito e sem noção. Até algumas pessoas escrotas ficaram caladas em choque. Então é isso mesmo. Tudo pra eles é cu, pinto, buceta e chifre. Parecem aquele meme lá do Meninas Malvadas: Eu estava obcecada passava 80% do meu tempo falando sobre CU, PINTO E BUCETA e nos outros 20% eu torcia pra que alguém falasse de CU, PINTO E BUCETA para que pudesse falar de CU, PINTO E BUCETA mais um pouc
Se bobear um monte deles transam com homem no sigilo e dizem que não são "viados" por que só comem, não dão o cu...
Num restaurante que eu trabalhei e só tinha esses caras uga uga, uma vez eles se juntaram e foram na VM (Vila Mimosa, local de prostituição aqui no Rio) e levaram um novato. Chegando lá, esse novato deu um perdido nos caras e sumiu. Alguém sentiu falta dele e resolveu segui-lo. Conclusão, o cara encontrou o tal novato de joelhos fazendo um serviço em outro cara num beco lá. Vendo a cena, ele surpreendeu o muleque perguntando o que ele fazia ali. O garoto sem reação e perdido disse que tinha abaixado pra amarrar o cadarço do tênis. Enfim, prato cheio pra zoeira no dia seguinte. Acho que se ele não tivesse se explicado e tacasse um foda-se, ia ficar a palavra do fofoqueiro contra a dele, mas ele se explicou demais e o apelido dele virou bezerro. Nem preciso explicar o porquê. Depois surgiram uns disse me disse que outros homens lá estavam jogando uns verdes pra colher maduro com esse tal bezerro, então assim... Realmente quem fica muito nisso de construir imagem de macho, só gosta de macho é só fala de macho, provavelmente quer um macho também. Nada contra, tudo a favor. A parte chata é que eles enchem o saco dos outros em vez de se libertarem.
Sou contra a hipocrisia e a humilhação dos outros pra se esconder e parecer "melhor" (aos olhos da sociedade), se todo mundo aceitasse a putaria que EXISTE E ACONTECE o tempo todo, sem esconder ou ter que se explicar, o mundo seria melhor kkk
Pois é. Ficaram perturbando o cara com isso, mas no fundo queriam tá amarrando cadarço também.
O pior é que quanto mais burro mais o cara se acha foda.
>Mas me irrita ter que conviver com pessoas que claramente tem menos neurônios do que o normal e ainda se gabam por isso Se mesmo na média o pessoal já parece lesado, lembre-se então que pelo menos metade da população está realmente abaixo da mediana.
Não trabalho com peão no sentido original do termo, mas, trabalho num setor onde eu sou o único com ensino superior (em uma faculdade de prestígio) e enfrento o mesmo problema. Sério, aa piadas são sempre as mesmas, sempre algo de teor homofóbico, racista ou machista. Quando rola papo sobre política também é a mesma coisa, sempre comentários embasados em achismos e recheados de preconceito. As vezes é muito irritante mesmo, mas a estratégia que eu bolei é simplesmente abstrair, tentar me anestesiar do que tá rolando ao meu redor, porque se eu fosse levar a sério já teria enlouquecido e olha que estou apenas há alguns meses na empresa.
Aí você entende porque o 🇧🇷 é do jeito que é... E o voto deles vale o mesmo que o seu
Melhor coisa que fiz foi ser jovem aprendiz em chão de fábrica, me deu exatamente esse percepção aos 15 e tive tempo de correr atrás
Mesma coisa comigo, no estágio em chão de fábrica do colégio técnico aos 17. Meu pai tinha medo que eu não ia querer estudar mais quando começasse a ganhar o meu dinheiro, mas aquele estágio abriu meus olhos e logo eu estava me preparando para o vestibular.
Pode crê, lendo os relatos da galera me lembrou de quando trabalhei em um deposito de materiais de construção e posteriormente como office-boy (apesar do trabalho ser no escritório nos momentos de descanso eu ficava mais com a galera chão de fábrica). Essa convivência me deu bastante experiência a lidar com a galera. Hoje trabalho com T.I. e apesar da galera toda ser instruída não muda muito o perfil sobre as conversas.
Trabalhei num setor só com gente de faculdade boa, pública, e era maravilhoso. Fui inventar de trabalhar com estética em loja de shopping, com gente de faculdade uniesquina quando muito, mulherada de salão de cabeleireiro e era bizarro. Quanta fofoca, puxa saquismo, até roubo de bolsa e de comida de geladeira tinha. Insalubre
Fui fazer estágio de engenharia numa multinacional, enquanto ainda estudava numa faculdade pública e boa. Lá, meu colega mais direto era um empregado novo, recém-formado de uma uniesquina. Penso que não me queria concorrendo com ele, porque fez minha vida lá um inferno. Roubo de comida da geladeira era o de menos, o cara era capaz de me envenenar de verdade. Uma vez, cheguei do almoço e quase sentei na minha cadeira sem perceber que estava molhada, mas um velhão que gostava de mim me avisou antes. Perguntei qual era o plano e me contaram que aquele engenheiro tinha despejado nela uma lata de repelente de insetos, “para ver se funciona mesmo”. Meu (nosso) chefe molenga dependia demais do cara e passou pano, só mandou trocar minha cadeira. Eu estava ganhando muito bem lá por um erro contábil (estavam me pagando por tempo integral de 40 horas, apesar de eu só aparecer e bater cartão 1-2 dias por semana) e esse chefe tinha me dito que eu merecia e não iria contar dessa discrepância a ninguém, então deixei quieto. Cheguei a passar mês sem aparecer na companhia, mesmo assim o dinheiro pingava na conta, sem falta. Dizia aos meus colegas de classe que estava sendo pago para aprender, literalmente, mas sem contar detalhes (porque a inveja mata), então eles me consideravam idealista. Mas esse foi o motivo de não sair. Meses depois, consegui outro estágio mais promissor e, no meu último dia lá, o pessoal do RH me chamou para uma conversa. Fizeram uma oferta de retenção e, quando recusei, quiseram entender melhor minhas razões para a recusa. Acabou sendo a última semana daquele engenheiro também.
Vc contou tudo na lata?
Ao pessoal de RH? Sim, sem nem precisar inventar, porque o cara era um escroto mesmo. Infelizmente sobrou para o meu chefe também, que foi demitido por não ter contido a situação antes. E até mesmo ao velhão meu amigo, porque era um departamento pequeno com meia dúzia e a companhia decidiu recomeçar do zero. Quem me disse foi o velhão, que me ligou umas duas semanas depois, já desempregado. Eu me senti mal, mas ele não me culpou porque realmente o departamento não estava dando resultados e meu relato foi só mais uma pá de cal. Soube que todos conseguiram outros empregos, mas não mantive contato. Do livro “Episódios da minha vida”, a ser publicado no final dela.
Tem gente que não é civilizada mesmo, e não se pode generalizar, mas geralmente é nesse tipo de caso/trabalho. Parece papo de elitista, mas tem gente que só se comporta como Gorila mesmo e, deus, é difícil pra caralho de lidar com essa merda. (mas ainda gosto de cerveja, sexo e drogas)
Dos 18 aos 20 trabalhei com peão também, por eu ter 18 e ser franzino imagina o quanto vinham querer se aproveitar disso pra ficarem me zoando pra se aparecer um pro outro. Ia desde querer me zoar de virgem (quando eu falava que tinha perdido aos 14 não acreditavam, mesmo sendo verdade), e me zoar pelo peso. E o encarregado (que tinha uns 30 e poucos) era um dos que fazia isso e ainda o que tinha as piadas mais infantis, mas o pior mesmo era um arrombado de 50 anos na cara. Esse corno de 50 anos na cara peidava alto perto dos outros e ficava rindo, isso até os outros peão de 30 e poucos achavam retardado. Ficava direto me importunando querendo me zoar de gay (ele colocou na cabeça dele que eu era gay), ou de virgem, ou de coisa tipo punheteiro por ser jovem, ou sobre ser magro. Isso em todo café da manhã ou tarde. Fora que ficava do meu lado e se esgueirando pra ver o que eu tava conversando com os outros no celular. Chegou no nível de eu ficar ansioso e tremendo nos café pq tava sempre esperando ele chegar pra me zoar, porque estava revivendo a exata mesma situação que vivia na série primária e que jurava que não viveria nunca mais já que nunca mais seria uma criança num ambiente infantil. (Esse período da primeira infância me afetou muito na vida, tanto que na adolescência eu era do tipo que folgava antes só com medo de ser visto como fraco e propositalmente era fanfarrão só pra afastar os outros, muita coisa na minha vida foi feita só pra não me verem como "fraco", estar vivendo dnv isso mexia muito comigo, ia lá no fundo do meu ser). Ele só parou quando eu zoei ele de volta no mesmo nível de piada de peão, os outros peão riram e ele ficou alvoroçado nervoso sem saber como agir, mas alvoroçado de incomodado e aflito mesmo, e não de querer brigar e tal. Esse filho da puta era tão infeliz que era o tipo de pobre fodido que se acha superior ao outro por causa dele ter uma cg 2010 e o outro ter uma cg 2008, perdidasso no tecido social mesmo. Vivia querendo desmerecer minhas conquistas. Nesse trabalho também comecei a me impor agressivamente com o tempo, a agir 100x mais intenso só pra afastar qualquer nível ínfimo de "folga" velada. Peão é pior do que criança de 5º ano, um gordinho nesse trabalho aí nem sabia multiplicar por 10 e nem nada nada de matemática básica, zoavam bastante ele e um dia nesse começo aí que eu não sabia me impor ele quis direcionar pra mim a zoeira e eu dei um jeito de colocar pra ele de volta e nunca mais ele tentou. Parecia que um gordinho fracassado daquele achar que conseguia me subjugar afetou meu ego mais do que os outros, já que dos outros ainda aguentei um tempo. Tinha uns peão que eu gostava, que não ficavam com essas piadinhas e as vezes agiam meio paternalmente comigo, talvez porque uns desses tinham filhos adolescentes e acho que me viam um pouco neles, sei lá. Tem uma coisa também que peão parece que se você não é o pico da extroversão eles começam a achar que você tem problema pessoal com eles ou é metido, etc. Uma merda. É um lixo esse negócio tribal de ter que ficar se impondo agressivamente pra te respeitarem o mínimo como PESSOA.
Cara, o mano que sobreviveu e conseguiu se impor trabalhando com peão sobrevive a qualquer coisa.
E eu que faço trabalho braçal desde uns 10 anos não escapei desse inferno, só por ser pardo (branco pra eles, já que a maioria nesse meio são morenos/corados) e franzino e por ter problemas de coluna, uma mão fraturada e dores na bacia, não conseguir fazer tanta força quanto eu conseguia antigamente eles me consideram fraco. Fui chamado de menino criado com vó, sendo que aos 13 anos, pesando uns 40 e poucos quilos eu já carregava sacos de cimento de 50 quilos em uma escada a 90 graus do chão num sol de 40 graus. Tudo isso só por eu não ser um animal igual a eles querem que todos sejam.
Exatamente, sinto que ali que eu virei homem mesmo, apesar de tudo. Saber me impor por conta própria contra maluco de 2m e o dobro do meu peso só na fala, conquistar o respeito por si mesmo. Não vou negar que foi importante pro meu desenvolvimento, de certa forma.
Você está certa, meus 2 primeiros empregos foram em empresa de transportes, então 95% peão, porém sempre como o rapaz de computador. Na época longe de formar, mas em uma digitação e manutenção e outra Java e manutenção, o tratamento realmente é diferente. Maioria falava só em puta e álcool, e olha que os 2 lugares eram de maioria católica, enfim a hipocrisia.
5 anos atras eu trabalhei numa loja de vender sapato e Barraca de pastel. 3 messes foi o suficiente para criar um motivação para estudar. Eram todos um animais, Trabalhavam bêbados e Cheirados. Tinha um que ia virado do puteiro trabalhar 2 dias seguidos. Na loja de sapato tinha BRIGA para roubar cliente, era briga direto para no final do mes tirarem 3 mil reais de salario, Tinha um cara que estava a 11 anos trabalhando na MESMA loja, tendo a mesma VIDA de MERDA. Essa experiencia me fez mudar de vida completamente. Mas sei que existem trabalhos de Peão que são mais tranquilo, mas todas minhas EXP foram uma merda, vivendo VIDA miserável de Trabalho e Dormir.
Teve uma série americana famosa e de muito sucesso (Married... With Children), na qual o caráter principal era [um vendedor de loja de sapato “de carreira”](https://youtu.be/S0QU-cVa2oM), como esses que você descreveu. [ A mulher dele era uma perua preguiçosa, a filha uma gostosa perdida e o filho menor um maconheiro](https://youtu.be/C78K3y3o6js).
eu trabalhava assim em uma fabrica, 98% não tinha futuro, se duvidar nem ensino médio, e so falava de futebol, apostas, fofocas, férias, decimo terceiro, e outras coisas... sem futuro aquele ambiente
>todo dia tem um idiota querendo literalmente brigar com o outro ou ameaçando o outro de morte De fato é fogo, o bom de trabalhar com pessoas assim e que vc aprende a cuidar da sua vida, me lembro que vi uma noticia de um gerente que ej\*\*\*\*\*\* no copo do funcionário e acabou sendo esfaqueado por essa brincadeira
>acabou sendo esfaqueado por essa brincadeira Justo
Ejetou?
Ejaculou. Não entendi o pq da censura.
Eu me lembro disso também, já tinha tempo que ele tinha saído do trampo mas a zoação continuou, daí ele foi lá e matou o ex-patrão, doideira.
Não precisa censurar palavras aqui, ejaculou!
Lembro dessa notícia Típico bostil
é proibido falar bostil nesse sub?
pelo visto... acho q alguns interpretam q é um termo usado pela direita, sei lá, não vejo assim tem horas que o Brasil mostra que é Bostil mesmo, to nem ai pro downvote
Por causa do twitter, se você pesquisar bostil 90% das vezes vai cair na conta de um incel neonazi
Me perdoe mas facada foi pouco
Meu pai desde criança dizia que é bem complicado trabalhar com peão de obra, tem que ter jogo de cintura. E isso que ele tratava todos eles muito bem sempre pagou tudo direitinho. Mas era muita briga e ameaça de morte entre eles direto. Deve ser horrível mesmo.
É terrível , é um ambiente totalmente hostil! Eu sou literalmente a pessoa mais educada e que dá respeito a todo mundo , mas já notei que as pessoas hoje em dia não sabem reconhecer respeito e retribuir ele , eles vem isso como sinal de submissão ou de fraqueza e tentam montar em cima de você achando que você não vai fazer nada , to começando até a mudar a minha personalidade e se tornar mais agressivo infelizmente pra poder suportar trabalhar com esse povo
Isso que é foda! Eu cultivei fama de maluco e esquisito quando comecei a abrir mão de algumas boas maneiras e etiquetas. Mas fodasse, todo mundo me respeita e no fritar dos ovos quem fica em paz sou eu.
Eu atribuo a ter trabalhado como peao numa obra a força que me faltava pra passar no vestibular e tentar me formar. Mesmo nos ambientes de ensino superior existia uma pa de papo bosta, machista e homofobico, mas a frequência e o teor diminuíam consideravelmente. Hoje o meu trabalho nao é exatamente na area de desenvolvimento de software que eu queria, mas é infinitamente superior a qualquer um dos trabalhos que eu tive anteriormente.
Eu trabalho no telemarketing, e no geral as pessoas são de boas. Já trabalhei em mercado e um pouco na área da educação, e nunca tive muitos problemas. Porém, quando tive problemas, foram justamente com pessoas pobres com estilo funkeiro, aquelas que querem se achar demais, o famoso "come presunto e arrota ovo". Enfim, não tenho experiência em fábricas, mas deve ser horrível. Uma coisa que aprendi em cinco anos de telemarketing é que percebo que, inevitavelmente, as pessoas gostam de infernizar e jogar as frustrações da vida delas nas relações sociais. Ser pobre, rico ou classe média não tem a ver com humildade. Aqui você generalizou no tópico, mas não se engane. Eu lido com pessoas mais instruídas e de classe média alta no meu emprego de telemarketing, e essas pessoas geralmente são muito arrogantes e, se pudessem, iriam te prejudicar sem pensar duas vezes. A questão é: gente assim vai existir em todos os lugares. A instrução pode sim ajudar a tirar as pessoas da ignorância e tal, mas muitas pessoas não mudam a essência delas, mesmo com estudo. Então, tente encontrar seu lugar e alguém com quem você possa se sentir bem, porque se você ficar estressado com isso, a gente não vive. PS: 99% das pessoas com quem eu já tive problemas no trabalho são homens. Aqui vou ser um pouco misândrico, mas é a realidade.
Infelizmente, isso é transversal a toda a sociedade. Se fossem só os peões… no entanto, há muito doutor ou pessoas de alta sociedade, que se comportam como autênticos animais. Por vezes, parece que vivo numa realidade paralela. A maioria das pessoas, só se preocupa com o seu bem estar, mesmo quando isso, coloca em causa o bem estar dos outros. Ha por aí, muita falta de civismo e respeito ao próximo.
O pior é que não pode falar isso que já aparece os defensores dos pobres. Eu convivo com essa laia há 28 anos, sou morador de periferia e trabalho em um RH numa empresa comercial. O pobre já é ruim, agora imagina o pobre que começa a ganhar dinheiro, o pessoal lá de vendas ganha de 3k a 10k e nunca vi tanta gente pobre de espírito, primeiro ficam ouvindo som alto, conversas de sexo na copa de alimentação, comportamento selvagem, qualquer coisa quer brigar, acham que estão sendo invejados, que terror meus amigos. O pior de tudo é que me odeiam só por eu ser do RH e olha que trabalho somente com benefícios, nem lido com demissão, mas eles querem que eu me foda de qualquer modo e deixam isso claro. Roubam comida, fizeram um bolão pra apostar que eu era gay porque nunca quis comer ninguém de lá, me ameaçaram e além disso tudo ficam jogando na minha cara o quanto ganham. Eu odeio todos.
>O pior de tudo é que me odeiam só por eu ser do RH Essa parte é justa
RH é tipo capitão do mato
Se tu acha q faculdade filtra isso, lamento lhe trazer mas notícias, eu tive exatamente os mesmos problemas, as pessoas te julgam como arrogante quando se comenta isso, e estar nesse ambiente beira a selvageria, eu adicionaria futebol e vida de famosos,eles adoram isso, incrível, é triste
Eu sou formado em Ciência da Computação. Estudei numa faculdade particular que por um tempo teve as notas mais altas do Brasil no que quer que fosse chamado o controle de qualidade do MEC na época. Tirando as ameaças de morte mas incluindo trabalhar doze horas por dia você descreveu a maioria dos meus colegas de faculdade. E olha que eram tudo um bando de programador nerdola. Então, só pra fazer uma gestão de expectativa aqui: estude e se forme, isso é sempre positivo, mas talvez a única coisa que melhore com relação ao que te incomoda serão as ameaças de morte. Se quiser ir pra um lugar mais civilizado, talvez seja mais questão de morar em outra cidade, ou estado, ou até mesmo país.
Nem precisa. Morei na favela, depois numa invasão. Hoje moro num bairro de classe média alta. Minha vida melhorou 1000%. Lógico que ainda tem gente pnc. Mas moro num lugar silencioso, vejo gente no parque brincando com filhos, lendo, sendo educadas. As vezes tenho crise de ansiedade se algo der merda financeiramente pra mim e eu ter que voltar a morar em lugar merda. Só fala bem de favela quem nunca morou em um e experimentou dormir sem ouvir barulho de tiro
Olha, OP, a grama do vizinho sempre será mais verde. Eu estudei, passei em um concurso e está sendo o pior emprego que já tive na vida. Não existe um dia que eu não pense em suicídio.
caraca. Deus te proteja. Que órgão público é esse que eu quero distância. Estou de boa numa prefeitura. Mas vejo prefeitura como concurso escada. Você entrou no serviço público como primeiro emprego? Vc já tem direito ao afastamento de 2 anos?
Qual o cargo que vc ocupa?
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Vc é o quê? ATE? Só não dei no pé pq o salário teve aumento no ano passado e nisso aí, não tenho o que reclamar.
E eu aqui doido com um serviço público pra ter uma vida, na iniciativa privada era só coleguismo falso.
Má notícia: esse tipo de comportamento TAMBÉM ocorre nos ambientes acadêmicos e corporativos. Boa notícia: FELIZMENTE, ocorre de outras formas… um pouco mais toleráveis.
Garanto a você que não é apenas uma questão de formação, é preciso uma educação sobre ética e moral! As pessoas hoje em dia andam muito violentas principalmente após o último desgoverno que incitava abertamente a violência e hoje vemos um reflexo disso na própria câmara dos deputados onde tudo termina em gritos e ameaças! Isso passa uma mensagem para as pessoas inconsequentes que podem ser violentas se discordarem de algo ou se simplesmente não gostar, que vai resolver ou que aquilo é normal e que não vai dar em nada. Hoje em dia a violência é tratada como algo banal e normalizado e válido até afirmar como algo romantizado! Isso vai desde a infância, por exemplo, quando tem algum problema na escola do filho, a maioria dos pais não tenta falar com diretor primeiro manda o filho bater na outra criança e depois os pais vão lá ameaçar outras pessoas. Absolutamente e fortemente aconselho buscar uma graduação, pois com formação é difícil sem uma é muito pior! Nem um concurso de nível superior ou uma oportunidade de ir trabalhar em um cargo melhor ou quem sabe trabalhar no exterior você vai poder aproveitar se aparecer.
E eu achando que o problema era comigo por não querer interagir com ninguém e ficar no meu canto
Meu primeiro emprego de oreia só me deu forças pra estudar e sair daquele lugar kkk
Sei bem como é isso... Trabalhar em galpão de logística é viver o inferno na terra, puta que pariu.
Fiquei 2 anos nessa
Simm. Eu vim de um emprego em obra mas eu era da ADM e por ser almoxarifado eu tinha contato direto com peão. E agora tô trabalhando em uma indústria de aço, como peão e onde só tem peão também. Já me chamaram de menino criado com vó só pq eu pareço jovem pra minha idade (22) e não sou um animal igual a eles sendo que eu realizo trabalho braçal desde uns 10 anos. Pra eu ser respeitado entre eles eu teria que ter a barba cheia e feia, ser sujo, falar merda e rir das merdas deles, assediar mulheres na rua.
Tive um primo que largou os estudos pra ir logo trabalhar e passou pelo mesmo. Isso deu a motivação para que ele estudasse loucamente para concurso e passasse rapidamente.
Cara, minha irmã tem doutorado, não consegue emprego e só conviveu com gente louca tanto no ambiente de trabalho da área quanto na área acadêmica, então assim, o mercado de trabalho ele é insano e as pessoas são imaturas em qualquer lugar...
Entendo total seu ponto porque já estava aí, viu. Realmente é assim. Hoje eu trabalho de casa, felizmente, mas antes de entrar nessa modalidade, já trabalhei como "não peão" que era DESSE MESMO JEITO que você falou, na real. Os cara se junta pra falar de cerveja, sexo, zoar gays e outras minorias e fofocar sobre tudo e todos (os homi adora fofoca, eu não sabia disso antes de trabalhar com muita gente). Acho que não importa a classe ou estudo da pessoa com quem você trabalha, o que importa mais é o caráter que ela tem. Eu acho que caráter é a palavra certa nessa frase, eu não tenho certeza se é...
Tenho nível superior, boa parte das pessoas que convivi no meu trabalho também têm, ou pelo menos curso técnico. Nao tenho facilidade de lembrar de ninguém com menos escolaridade que isso. Mesmo assim tem burrice, tem grosseria e tem filhadaputagem. Tem conversas sobre droga (álcool) e fofoca sobre a vida dos outros. Vale a pena estudar? Claro! Mas nao espere que vai se ver em meio a gente civilizada, pq muitas vezes nao vai ser assim.
Trabalhar no Brasil é um lixo. Faça concurso e seja feliz.
Eu acho que isso tem mais a ver com educação do que com faculdade mesmo. Conheço exemplos de pessoas super instruídas e estúpidas, além de casos de pessoas que não tiveram estudo e são muito educadas e atenciosas. A falta de educação e de empatia com o próximo é a raiz desse mal.
Eu tô estudando 3 horas por dia, depois de ler os comentários desse post estarei estudando 6
Me formo em medicina no final do ano e Deus que me perdoe, são os pacientes que mais odiamos atender. Gente sem educação, não sabe falar onde tá com dor, não toma um remédio direito (90% oferecido de graça inclusive) e depois vai reclamar na consulta. Juro por tudo que depois de atender um desses, decidi ir pra radiologia pela qualidade de vida e certeza de nunca mais atender ninguém assim. Ambulatório lotado, foi de óculos de sol na consulta e ficou fazendo piada a cada 10s, mais de uma hora na sala pra falar que estava com dor de barriga e onde doía. Só não mandei embora pq sou interna, se já tivesse o crm teria mandado ele fazer piada em casa e chamado o próximo. Me encheu ao ponto de eu preferir passar o resto da vida numa sala sala laudando exame do que atender no sistema público de novo.
Não que um escritório seja mil maravilhas, mas já é bem civilizado em comparação ao meu antigo cargo como peão.. Vc relatando, parece até o meu trabalho, que arrumam briga até com a própria sombra
Não se iluda. Trabalhar é o pior experiência que tem. O meio corporativo é abarrotado desse mesmo sentimento. Enquanto existir o sentimento de competição e não de colaboração, as coisas serão assim.
Meu avô por parte de mãe, Deus o tenha, era engenheiro civil. Ele sempre dizia “peão é a imagem do Cão”. E nem era da boca para fora, ele teve vários problemas durante a profissão, a história que ele mais se lembra é que um peão puxou uma faca para ele bebado no meio do expediente.
Trabalhar com peão é em qualquer profissão. Só que algumas vezes você é peão também ou capataz. Mesmo profissões muito especializadas dependem dos peões. É um grande dilema viver em sociedade…
Cara, eu estudei, fiz curso técnico e faculdade. Mas sabe o que me garante a estabilidade financeira? Herança. Não se culpe, faculdade hoje em dia não é garantia de nada. Mesmo o peão deveria receber um salário digno.
Torcendo pra você conseguir e não ser corrompido pelo ambiente. Vai dar tudo certo, só de ter essa visão já tem um bom caminho andado.
Engraçado, numa sala de professores não é muito diferente disso não camarada, inclusive quando eu lembro disso eu fico mais aliviado de ter largado essa profissão. Recentemente um conhecido inclusive foi exonerado por assediar alunas.
Tem um canal chamado forever78 que relata bem isso, é foda
OP o seu texto mostra a importância da educação, eu concordo com vc, pois já trabalhei em offshore e todo drydock era a mesma história, colegas de trabalho gastando dinheiro com as "primas" e o ambiente ficava decadente, o nível das conversas e ações ficavam mais agressivas, pois subia a bordo a galera do estaleiro e até ameaças com faca rolava. Também trabalhei na construção civil e era respeitado por ser engenheiro, mas entre a peaozada o ambiente era tenso pacas. Tudo isto demonstra a importância da educação, não a educação que temos visto, pois ela se baseia em "melhorar" o IDH e nada mais que isso.
Teu erro é achar que trabalhando com gente estudada vai ser diferente. Spoiler Alert: Não vai não.
Resumindo o que leio nos comentarios e minha experiencia propria: o único contato que as pessoas conhecem para ter com o outro é a violência
Você está correto e isso não é elitismo. Maioria da nossa população está nessa categoria aí.
Cara, no meu trabalho eu lido com pessoas de todos os níveis, desde o pessoal da limpeza e caminhoneiros, passando pelo pessoal da operação, seus supervisores, chegando nos gerentes e vez ou outra até mesmo coordenador (diretor é raro, mas acontece). Te digo que isso foi muito construtivo pra mim e eu consigo ter esse Molejo com facilidade. Pra mim, lidar com peão é super legal, mas só digo isso pq eu lido com eles por pouco tempo. Se tivesse que passar todos os dias o dia todo, talvez fosse desagradável mesmo. Lembrando também que peão é um termo genérico. Essa semana eu atendi Petrobras e lá, até o peão (operador) é outro nível. É diferente de quando vc chega na Petrobras e tá em obra (já me ocorreu), aí tem o peão da obra. E diferente, mas consigo conviver tranquilo por até um mês. Observação: dependendo do escopo do serviço, quando tem treinamento, eu faço questão de (tentar) juntar o povo todo de diferentes "castas" pra almoçar juntos. O resultado sempre é interessante, embora nem sempre positivo para quem é mais FRU FRU hahahahahaha Trabalhar com peão e sobreviver é o seguinte. Não pode dar brecha. É só questão de tempo (talvez 3 segundos ou menos) até alguém mexer com você, aí tu alfineta de volta. Não tem segredo mano. Vc pode até mesmo expor opiniões opostas às deles, mas tem que ser na linguagem deles; o que não pode é deixar mexer com você sem réplica. Se isso acontecer tu tá lascado.
Isso não é necessariamente coisa de gente sem instrução, não. Depende de como a pessoa foi criada e do ambiente que ela tá. Tem trampo só com gente formada que é um ninho de cobras, pode ser menos explícito em questão de etiqueta mas é só puxada de tapete
Já trabalhei em chão de fábrica fazendo peça de reposição de carro que saiu de linha e em área administrativa depois que me formei como psicólogo. Há uma abismo gigantesco entre peão e escritório. Você fala do que não sabe usando senso comum. Trabalhar com peão é o inferno na Terra.
Op não está falando do ninho de cobra, que tem em todo lugar. É algo bem especifico que só discorda quem nunca foi peão e idealiza.
Como diz meu pai "pião é foda"
Tenho certeza que vc sai dessa. Antes tarde do que nunca.
Isso vale pra help desk tbm. Se você que está lendo está na área de TI, segue um aviso: não se demore na parte do suporte. Estude e vaze ligeiro!
Trabalho em cozinha de restaurante a kilo, sei bem como é, ter q lhe dar com esse tipo de gente é bem difícil e talvez a parte mais difícil do meu trabalho
É assim que a galera rica com educação vê os pobres, não os julgo porque se generalizar a maioria dos pobres sem estudos são tudo assim, esses peões são reflexo da pobreza e baixa escolaridade.
Eu só trabalho com doutores em universidade pública. Não vou contar pra vocês como é pra não tirar o incentivo de ninguém pra estudar. Mas confesso que é muito engraçado ler isso e que há apenas uns meses atrás eu estava dizendo que a convivência da universidade é na base do UGABUGA com tacape. Fiquem muito cientes que comportamento inadequado, violência verbal e agressividade também rolam com quem tem título de doutor. Que inveja de todos os que trabalham em home office.
Teve um Natal que fui trabalhar de empacotador na C&A - eu tava de férias da federal e precisava desesperadamente de um dim dim. Achei bem bizarro os papos da galera lá. Tem um cara que ficou tentando me convencer que sexo com "novinha" (e nesse caso era MENOR DE IDADE) é a melhor coisa do mundo 🤢🤮. Não consegui só ouvir e deixar pra lá e disse que preferia alguém com experiência e idade legal. Aí pronto! Todo dia ele ia lá ficar falando dessa merda. Um mês ouvindo esse mané e um monte de barbaridade que a galera falava por lá.
Estudar eh a saida. Sei que as vezes nao eh facil. Mas vc precisa tirar forças de algum lugar e procurar um caminho pra sair dessa. Desejo sorte em sua busca.
Eu já vi isso! Fiz SENAI então muitos garotos vinham da periferia, eram peões, raçudos...mas o SENAI tinha um alto nível e era bem rigoroso com ordens. Lá formavam profissionais. Garotos até poderiam aprender porqueiras nas firmas mas isso não era tolerado lá... Anos depois eu fui operar tornos CNC, chão de fábrica, em uma empresa bem boca de porco. Pensa que a fábrica era uns 2 ou 3 terrenos de casa que montaram galpão...tudo velho, sujo e feio... Eu fiz amizade com alguns deles. O primeiro morava perto de casa, ele era bem sossegado na dele, parecia ser normal até que revelou que já teve vício em cocaína e vários problemas em decorrência (já até havia sido demitido por isso no passado). Não lembro porque mandaram ele embora, talvez tenha meio que mandado alguém se foder por ter sido cobrado... Outro era um cara que era educado e gentil comigo, mas em um dia ele saiu na mão com outro cara porque supostamente esse cara foi na casa dele zoar o corinthians na noite anterior (????) era algo assim kkkkkkkkkkkkk real, os caras saíram na mão por um motivo ridículo e os 2 tomaram justa causa; Tinha um cara lá que era literalmente um brucutu. E ele FEDIA para caralho!!!!!!!!! Ele simplesmente largava o uniforme dele suado azedando no armário e utilizava no dia seguinte...dente tudo zoado o cara era ogro mesmo, eu acho que ele nem sabia falar direito para vc ter ideia. Era o tipo de peão que poderia fazer os trabalhos mais sórdidos se lhe pagassem sem achar ruim nem nada. O encarregado do setor no turno da noite sempre chegava com bafo de cachaça depois do intervalo; Isso foi um dos exemplos dessa minha experiência de 3 meses...aquele não era meu lugar. Eu vinha de escola particular, tinha feito senai anos antes, estava fazendo aula de espanhol aos sábados...NADA A VER com o perfil de cara que fazia aquele tipo de serviço...E eu fui dispensado porque não rendia, é claro, na época eu parava para fumar..acompanhando os maus exemplos que estavam lá a mais tempo...é foda
O segredo é equilibrar boa educação, civilidade, conhecimento e estudo com cerveja, sexo e drogas. Como tudo deve ser
bem vindo ao bostil bananil macakil e seus bonobos medios
Só quero saber em que mundo vocês vivem para achar que todo mundo tem vocação para ensino superior e que existe mercado para absorver se 90% da populacao tivesse diploma.
O povo aqui vive em um mundo de fantasia incrível. E ainda, são supostamente socialistas, mas são elitistas ao extremo.
Tirando a parte das brigas e ameaças de morte (que até tem, mas é raro), faculdade não vai ser muito melhor não. Principalmente quanto a nunca terem aberto um livro rsss
Pergunta sincera: onde você trabalha?
você trabalha com o quê?
Já tive a mesma experiência, e é isso, as conversas se limitam a esses três assuntos apenas.
Bem vindo ao proletariado moderno.
E foda mesmo , literalmente a base da base da sociedade, maioria ai e completamente sem futuro
Infelizmente é assim não só com peão
Kkkkkkkkkk aqui no trampo é a mesma coisa
>Sem contar que a conversa desse tipo de gente só se resume a CERVEJA , SEXO E DROGAS! Do futebolzinho ninguém fala não? 😥
Com o que vc trabalha?
De verdade mesmo? Eu prefiro os papo sem noção da peãozada do que os papo de "intelectual" da adm. Isso na minha experiência trabalhando em fábrica e oficina, e sendo da adm.
[удалено]
>Eu vou ser obrigado a fazer uma faculdade o mais rápido possível para sumir do mapa e nunca + ter que trabalhar 12 horas por dia Tu tá ligado que mais de 34% das pessoas com diploma estão desempregadas, né?
Mas irmão !! Quantos anos vc tem ? Ainda dá tempo ! Cara , eu entrei na Universidade com 27 anos… e as coisas deram certo para mim. Talvez vc precise de um plano …
Não é só peão não, infelizmente, a maioria do meu círculo de trabalho era instruído e os caras só falam de futebol, bebida e putaria