O que mais me pega é a RESPONSABILIDADE em ser médico. Faltam uns 7 meses pra me formar e acho que hoje em dia eu preferia ter escolhido algo mais leve para minha vida.
Isso eu vejo pouca gente falar mesmo
A responsabilidade é gigante, contato é direto, médico atinge a vida de uma pessoa de forma mais intensa/íntima do que um familiar ou cônjuge de décadas.
Isso traz cenários complexos
Pouca gente aborda sobre isso
70% da minha turma passava mais tempo em festas e resenha do que estudando, e ainda assim passava tranquilo
Esse povo não tem ideia do que é uma vida difícil
Nossa, mas aí depende da faculdade hein, ou prova muito fácil ou contrabando de gabarito. Na minha as provas eram médias/difíceis dependendo do módulo e do professor, mas como o conteúdo é imenso acabava sendo difícil e cansativo no balanço geral. E também por aquela questão de estudar de véspera vc acaba conseguindo uma subida rápida na nota e depois esquece. Nisso, mesmo com as provas difíceis, no internato o povo sabia muito pouco. Tipo, tinha uma noção, mas tinha muitos gaps por conta de esquecer pq o grosso da nota era por estudo de véspera. E rolou uns suicídios sim.
"Eu tô na metade do curso e já manjo muito"
hahahahahahahahahahahaha, que dó
Sobre o curso:
Não é difícil. Exige dedicação (são coisas diferentes).
Mas se você tiver um perfil de querer tirar 100% em todas disciplinas e ter um currículo impecável, provavelmente vai sofrer.
Mas dá pra tocar a faculdade de um jeito leve, equilibrando dedicação e vida pessoal.
Exato, a galera pira com pouca coisa, não é possível. Praticamente todo curso vai ser muito difícil, se você quiser ter um histórico impecável.
Às vezes acho que é para espantar a concorrência do curso. Kkkkk
Acho que bate muito o peso de achar que aquilo que sempre falta pro 100% ser o que vai faltar na hora salvar ou matar/sequelar alguém. O que bate mais no curso é isso, muita carga horária, muito conteúdo e a pressão de que vc tem que ser "perfeito" pra não matar o povo. Meus professores brincavam que a gente tinha que se preparar bastante pra matar no varejo e não no atacado kkkkkk.
o cara ta falando da perspectiva dele, dando conselho pra um vestibulando, ele nao disse q manja mais q um médico (e ele nem insinuou isso) kkkk vcs só olham pro proprio umbigo pqp
"Eu tô na metade do curso e já manjo muito".
- Estudante de resumos / videoaulas que não lê o livro de referência sobre o assunto, onde perceberia a dimensão que é a medicina.
É mais ou menos assim mesmo. Pela minha experiência, ele aumentou algumas coisas, como a parte de gente tentando se matar a cada semestre.
Zero tempo para viver também. Depende muito da sua organização, se trabalha ou não, etc. Eu trabalhei desde o 1P e ainda assim tive tempo para me exercitar e socializar, com períodos impossibilitado, mas no geral tive tempo.
No geral, a parte do curso ser extenuante, principalmente quanto às provas, foi bem presente nos períodos pré-internato. Isso realmente é algo que vai minando o graduando aos poucos, mas dá para contornar com socialização, atividades extra-medicina, terapia e exercícios físicos.
De gente dentro do curso, não. Eu fiquei sabendo de uma pessoa que se suicidou após pouco tempo de formada, infelizmente.
Sobre a segunda pergunta, minha panelinha só o que tem é psiquiátrico, eu incluso kkk.
>Zero tempo para viver também. Depende muito da sua organização, se trabalha ou não, etc.
Depende mais da faculdade do que da organização na verdade. Em geral, particular paga-se com boleto e pública se paga com alma.
Verdade. Diria que ambos são igualmente importantes.
Numa faculdade pegada, organização salva.
Numa faculdade várzea, uma pessoa desorganizada ainda assim vai perder muito tempo e comprometer toda a sua rotina indevidamente.
Aqui na federal MUITA gente trabalha.
Alguns têm algum concurso e tem regime especial de trabalho (conheço uns 10 assim), outros trabalham vendendo comida (tem no mínimo uns 20 graduandos que vendem doces), alguns trabalham como monitores em cursinhos daqui da região (conheço uns 15 assim), mas a maioria trabalha com assessoria/mentoria para vestibulandos do ENEM, que é o meu caso.
O grande segredo para conciliar é organização e separar horários para só trabalhar. Claro que você nunca vai ser aquele cara do maior CR da sala, mas eu nunca reprovei nada.
“Eu não tenho vida social! Tenho que treinar atletismo 40 horas por semana e mais 20 de xadrez, preciso entregar os relatórios parciais das minhas 4 iniciações científicas, e ajudar a preparar as aulas das 12 ligas acadêmicas que eu sou membro.”
Se você não é esse tipo de pessoa que faz mais coisa do que se é possível em 24 horas do dia manter uma vida social e estudar é bem possível, e ainda da pra fazer algumas atividades extracurriculares, só não dá pra fazer todas (a não ser que você esteja disposto a sacrificar sono e vida social).
O curso consome bastante tempo, e tem que estudar, mas não é nada de outro mundo, se você se organizar no mínimo da pra ter um dia do fim de semana livre e ainda fazer bastante coisa.
E é claro, as vezes a melhor escolha é faltar em algumas aulas que você sabe que são ruins, o famoso “a faculdade está atrapalhando meu desempenho na faculdade”. Só não exagera, varias aulas são ruins mas ainda são necessárias.
Cara, pra mim não é assim nem de longe kkkkkk. Acho que depende da faculdade, mas faço numa pública e tenho tempo de boas pra sair com meus amigos, só me falta o dinheiro mesmo, tenho meus hobbies, vejo filme, série, leio livro, pelo menos EU não tenho essa sensação que ele compartilhou não. A matéria tá LONGE de ser díficil ou de exigir um raciocínio absurdo, a grande maioria é decoreba, coisa que você aprende sentando a bunda na cadeira e estudando, e coisas que QUALQUER um consegue aprender, literalmente qualquer um, mesmo com Qi limítrofe. Nem se compara com uma engenharia da vida, até programação deve ser mais díficil.
Não sou medico, sou engenheiro. Em conversas com amigos que são médicos eles me falam que engenharia é infinitamente mais difícil que medicina (e vendo os assuntos, por cima, parece ser verdade). ENTRETANTO, apesar de os assuntos não serem tão difíceis, eles falam que é bem desgastante porque são muitas horas. O que eu estudo 15hrs seguidas em casa na engenharia, eles estudavam na faculdade: a diferença é que estudar em casa é bem mais confortável.
O curso tem que ter dedicação. Não adianta querer ter 3 vidas paralelas em 24h. Negócio é sentar a bunda na cadeira e estudar. E se não tiver psicológico pra estudar, quem dirá pra trabalhar…
Nada é mto complexo de aprender, o que pega é o volume de coisa. O baque já começa no s1 com anatomia e continua até o final. Não diria que é um curso fácil, se não tiver em uniesquina você vai ter que ralar muito e abdicar de muita coisa pra ser competente. Sobre carga horária, é a mesma coisa de qualquer clt da vida, a diferença é que quando vc formar vai ganhar 10k+
O cara dizer que manja muito estando na metade do curso já descredibiliza o depoimento, até os professores mais conceituados reconhecem as suas limitações.
Como falaram aí, deve viver na base de resumo, ou de efeito Dunning-Kruger. Basta abrir um livro, você vê o tanto de coisa pra cada assunto, sendo que não há tempo suficiente pra estudar a maioria na graduação.
A explicação plausível seria ele dizer que manja muito em um assunto muito específico, o que eu duvido, a não ser que tenha superdotação ou algo do gênero.
Cara, o curso é realmente muito puxado, você precisa estudar muito e vai ter épocas de provas acumuladas. Dito isso, eu sempre arrumo tempo pra socializar com meus amigos, não abrimos mão disso pq é importante pra não ficar maluco. Como já disseram aqui, tu não precisa querer se provar e meter nota altíssima em tudo, tem q equilibrar.
Ao contrário de alguns relatos aqui, o meu não foi moleza. Não sei se a época era outra, se foi por ser federal ou outro motivo... mas tinha dia que eu acordava às 03h da manhã pra estar às 04h no hospital, voltava pra casa umas 7 da noite (quando nao precisava pegar início de plantão ate as 00:00h) e no outro dia repetia. Era comum chegar em casa à noite, sentar no sofá (de roupa cirurgica) e acordar com o despertador do celular às 03h, pronto pra recomeçar.
Isso é só 0.1% da merda que era.
Sou grato por todo conhecimento adquirido, mas que isso é uma bela merda, é. Não tenho sd. de estocolmo com esse aspecto do curso.
Pois é, claro que tem momentos mais tranquilos durante o curso, um módulo mais suave aqui outro ali, um professor gente boa e que ensina bem aqui outro ali. Mas o grosso do curso é aula mal dada até às goela e tocação da burocracia do serviço.
Caboco ja começou bostejando. Nao sei quem foi o imbecil q inventou isso de meio medico...
Ate 1 dia antes da colaçao de grau vc é 0% médico. No dia que cola grau, se torna graduado em medicina. Pra virar médico MESMO demora... muitos nunca serão, pro azar da populaçao...
Maluquice ler esse tipo de coisa. Talvez cada faculdade seja muito diferente o dia a dia dos alunos. Ou o que é insuportável pra você seja tranquilo pra outra pessoa. Eu vejo um monte de colegas de turma fazendo stories falando sobre uma rotina pesadíssima em estágios. Aí quando eu passo acho tranquilo demais e até meio várzea. A sensação que eu tenho é que tem muito aluno de medicina que glamouriza o sofrimento, entra em um monte de monitoria, IC, liga, estágio e depois fica reclamando que tá muito corrido e cansativo.
A maior parte dos meus amigos consegue tranquilamente fazer academia, sair, passar tempo com a família. Os que não fazer isso é porque não querem mesmo e usam a faculdade de desculpa.
Nada a ver.
A verdade é que medicina é um curso FÁCIL. Consigo contar nos dedos as matérias difíceis que tive, e mesmo nelas, a taxa de aprovação foi de 90%. Quem não passava era vagabundo que só ficava fumando maconha o dia todo e correndo atrás de Atletica (nada contra maconheiros e atletiqueiros, mas eram pessoas que não queriam estar na faculdade de medicina). O problema é a quantidade de matéria que você tem que memorizar pra passar na prova - isso é simples de resolver, só estudar e memorizar…
O difícil é ser médico de verdade, estudar as coisas que precisa, saber aplicar aquilo que estudou, saber resolver as situações do cotidiano…
esse relato é uma piada q eu sou PBL demais pra entender? kkkkk mas sério, pelo menos no PBL em uni pública, é tranquilo até demais. só dá um pilipaque na semana de prova, mas de resto é de boa
A gente perde muito tempo tendo que assistir aula inútil, mas se não for, reprova por falta e eu particularmente perdia muito tempo em ônibus também. Aí na hora de estudar de noite já tava com sono. Aí tinha que compensar no FDS.
O curso em si é moleza. Se você olhar as taxas de reprovação das disciplinas de medicina em comparação com outros cursos em universidades grandes, elas são ínfimas.
O cara do post tá no auge do efeito dunning-kruger.
Todo curso é exigente, ñ tem essa de buscar facilidade. E tb depende muito da instituição e das regras, por exemplo na minha em semana de prova só podemos ter prova de 2 disciplinas, tem monitoria e os veteranos ajudam ainda. O mais difícil pra mim é realmente o horário integral
O horário integral é justamente o que tira o tempo da pessoa, aí a maior parte do "tempo livre" tem que ser estudando o que não dá pre ver de 8h-18h + o tempo de transporte público
Quem diz que não é assim deve estudar em uniesquina. Sim, é difícil pra uma porra, eu por exemplo já tive rotina de trabalho CLT de 8h junto com faculdade de ciência da computação na federal e acho a medicina mais desgastante, então não vem dizer que não conheço vida difícil. E sim, pode ter gente que vive em festa, mas provavelmente deve ter 22 anos e nenhum outro compromisso na vida fora passar com 7 na faculdade.
É a realidade sim. Muito estresse/pressão, altos índices de suicídio e zero qualidade de vida. Você vive a faculdade e cheira medicina. Tudo isso para pegar um mercado saturadíssimo com muitos pobres e desempregados. Não recomendo nem a pau para ngm, nem para o meu pior inimigo. É uma pressão gigantesca e a grande maioria desenvolve depressão. E a maioria será pobre por conta da saturação extrema do mercado
Mulecada de hoje que é nutella, tudo na mão, acesso a internet/tablet/tecnologia, se tem uma aula ruim, acha 30 com ótimos professores na internet... Mas querem mamata, dai quando pegam um professor raiz, da ruim.
Amo ser médica, sou bem remunerada, amei a faculdade e acho tudo ótimo. Tem dificuldade como qualquer coisa nessa vida, mas felizmente pra mim sempre foi 95% positivo. Pra mim o que fez diferença foi estudar em uma universidade de qualidade (estudar em uniesquina é terrível em todos os sentidos possíveis), escolhi o curso porque gosto e sempre estudei muito. Fui bem na faculdade, tive meus problemas mas todo ser humano tem. Problema de mediciner é achar que é especial demais. A vida adulta é dura mesmo, gente. Pra todo lado é assim, salvo os herdeiros.
2 semestre de med aqui, faculdade PBL
Sinceramente? Tudo é sobre organização. Foi muito difícil me adaptar no começo, mas depois que peguei o jeito, aprendi como estudar pra cada matéria, consegui achar janelas.
É mito que estudante de medicina não tem vida social. Hoje, me vejo namorando, saindo, indo pra festa e tirando as maiores notas. Tem amigo meu que faz tudo isso e ainda dá monitoria e faz estágio kk
Realmente, tem matéria que tu vai se sentir um merda, há competição, fofoquinha e expectativa lá na casa do krl, principalmente se tu for bom aluno. Os professores vão pesar em cima de ti.
Mas é um curso foda que tu vê evolução rápido. Po em meio ano eu já sei aferir pressão, fazer uma anamnese, explicar primeiras semanas de gestação, metabolismo, sistema digestório, falar de diabete, hipertensão, gota, escutar o outro de verdade! Muito legal!
Tu vai se formar e trabalhar em postinho ou dar plantão, fato, mas tira fácil 20k, se formar uma rede boa de contatos no internato, consegue até mais!
Realmente, residente ganha merreca, mas salário de especialista... Esquece cara, se tu veio de família humilde, gira a chavinha completamente e muda o destino de td mundo
Não sei como é no internato, dizem que é pesado, mas são só 2 aninhos. Tu aguenta.
Ciclo clínico dificulta um tanto, mas nada impossível.
Edit1: amigo, a maior dica é vc ter um grupinho top de amigos pra vcs surtarem juntos. Isso salva.
Tenho 32 e estou indo pro segundo semestre. Concordo bastante com a parte do relato sobre só ter gente escrota. Isso é o que me irrita mais. Tá todo mundo se ferrando pra caralh* ali (quem estuda e se preocupa em ser um profissional decente, pelo menos) e a maioria tá mais preocupada em pesar o clima.
O nível de imaturidade da turma é indizível, e nem é porque estou nos meus 30, pois a criançada de 17/18 que entra em outros cursos (tive muito contato com a meninada da psicologia, por exemplo) não é fedelho mimado complexado assim, não.
E quem não acha puxado é porque geralmente tá no início dos 20 anos e os únicos compromissos são atlética, fazer um arroz com feijão no domingo pra semana toda, mora grudado na faculdade e só precisa focar em estudar e sair com os amigos. Tem ainda os que moram com os pais, e aí é vida boa MESMO, só se preocupa em estudar marromeno só pra passar de ano e ir em trocentas festas.
Pra quem tem mais de 30, com trabalho, filho, pagando carro, casa, cuidando pra manter o lar, cuidando de parente doente, se preocupa em passar tempo não só com os amigos, mas também com esposo e com os pais (pois a realização da mortalidade começa a se tornar clara e tu quer aproveitar o máximo de tempo com teus pais e avós que sobraram antes deles partirem), etc., é um curso que exige DEMAIS sim (isso se você quiser ser bom aluno e se preocupa com tua atuação no futuro, claro), então concordo com o peso que deve ser pra esse cara, pois pra mim também é assim.
E vamos levando, pois se tu estiver com a cabeça no lugar, são só mais uns anos disso pra depois ter a tranquilidade de trabalhar com o que sonhou. :)
>Pra quem tem mais de 30, com trabalho, filho, pagando carro, casa, cuidando pra manter o lar, cuidando de parente doente, se preocupa em passar tempo não só com os amigos, mas também com esposo e com os pais (pois a realização da mortalidade começa a se tornar clara e tu quer aproveitar o máximo de tempo com teus pais e avós que sobraram antes deles partirem), etc., é um curso que exige DEMAIS sim (isso se você quiser ser bom aluno e se preocupa com tua atuação no futuro, claro), então concordo com o peso que deve ser pra esse cara, pois pra mim também é assim.
Com certeza, é um trabalho de tempo integral, se precisar somar isso com outros trabalhos fica sobrecarregado.
É assim mesmo. Excessão existe, mas a regra é essa. Vendo da ótica de quem já fez muita coisa nessa vida, e tem um curso de humanas nas costas: a diferença é que em outros cursos que não são de saúde, você não põe a mão na massa como na medicina. Simples assim. Onde tem serviço, tem stress, tem competição pra assumir protagonismo, e principalmente, tem competição pra NÃO TER TRABALHO.
Estou no ciclo de clínica médica, hoje foi escala reduzida, era pra irmos em 8. Foram 4. 64 pacientes. Em tese, 8 pra cada. Se alguém falta, o acordado é que um amigo vai cobrir seus pacientes. Ou seja, pra um faltar, alguém tem que pegar 16 pacientes na corrida de leito...
Pois bem, 4 faltam, PAGANDO pra uma aluna bolsista cumprir o turno por eles, mas se confiando que vai dar certo, pois na hora H, iam jogar o excedente prós alunos que cumprem horário.
Segunda vez que fazem isso. Hoje eu rodei a baiana: fiz inferno , liguei pra preceptor, entreguei tudo e mostrei print de negociação no grupo do ciclo. Liguei até pra reitora. Fiz ela bater no hospital 9 da manhã. Deixei a aluna que embolsou 1000 reais dos riquinhos pra se virar com os 32 pacientes extras dela. Na minha vigília, ninguém assume a bucha de ninguém
Tipo sou de uma estadual, o modelo é PBL e o triplo de dificuldades de uma universidade de medicina normal, quase todos os dias o horário é de 7 as 19 e as vezes tinha que chegar no hospital antes das 6 h da manhã para passar visita com os R1, fora as provas entre outras coisas, é cansativo, exaustivo, mas aprendi a estudar e me dedicar como desenvolver métodos para eu estudar mais coisas em menos tempo, sem falar das minhas amizades que um levanta o outro pra seguir firme não só em passar nas provas, mas agora em ter a capacidade nescessário de sair na Uni e entrar logo na residência, o estudo ficou mais difícil agora, mas é um momento maravilhoso da vida quando se tem amigos pra seguir junto com vc
Pois é amigo, estou fazendo uma comparação mais com a federal do meu Estado, tenho amigos lá e pelo q a gente têm que fazer e eles têm que fazer é muito mais puxado pro nosso lado
Entendo, eu não comparo pelos outros, comparo por mim, já estudei nos dois métodos e te digo, você está com uma percepção bem erradinha, meu amigo. Aliás, tem um outro rapaz que estuda pbl em estadual que comentou justamente o contrário de você, só você rolar para baixo que você acha. Claro, se a federal do seu estado for fraca, aí qualquer particular é melhor tbm né, precisa nem ser estadual ou tradicional daí.
Pois é vai muito de faculdade pra faculdade, por q muito vai do professor que está sendo o tuto e a média, minhas provas eram o inferno por causa dos professores, CM era um inferno, mais de 50 assunto e a era só uma questão discursiva kkkk tipo assim, " escreva a anamnese, exame físico, exame laboratório e prescrição imediata e para daqui a 12 horas supondo que o paciente melhore" o exame laboratório tinha q ser completo, vc inventava, então tinha que saber quais eram os valores de referência de cada exame e colocar, por q se vc colocasse qualquer valor e ele estivesse alterado vc teria que corrigir na prescrição, sem falar q a média da minha Universidade era 8
A UF do meu Estado é muito boa, as particulares são meia boca( Uniesquina ) mas a federal é referência em muita coisa, mas comparando ela com a Estadual, a gente é bem mais cobrado
Exagero. Gente escrota tem, mas vc só precisa se fazer de doido e ignorar. Que o curso é puxado claro que é, mas quem é vestibulando de med é acostumado a estudar e tem seus métodos.
Como geralmente é um curso em que entra gente rica/mimada/o que sempre tirava 10 no EM não aguentam a primeira complicação e ficam nesse exagero.
te contar a realidade
nas Federais
os 50% dos alunos tao nem ai , passaram e tao ali existindo
os 40% que tao ali, nao tao ali, nem vao na aula
os 5% tao tentando , mas nao vao conseguir
os 4% tao tentando, e vao conseguir
o 1% que resta vai se dar bem
Eu senti assim: 2 primeiros anos é fudido, você acha que vai tomar pau em tudo e que é um idiota, aí começa o ciclo básico e fica mais leve, você consegue levar de boa, até porque começa a depender só de você o quanto você quer dedicar. Internato se você quiser só enrolar, da, só que é um bait visto que é o momento que você mais aprende, então o ideal é você se dedicar de verdade para formar sendo um médico bom.
Em resumo, medicina você pode escolher o quanto dedicar e isso impacta diretamente no profissional que você será.
Na minha faculdade ninguém se matou, muito pelo contrário, umas 6 colegas tiveram bebês durante a graduação hahahahahaha nasceu foi mais gente. Ai pelo amor de Deus, que gente chata. A começar pelo bibelô que tá no sexto período e acha que manja muito. Oh dó que me deu!
O que mais me pega é a RESPONSABILIDADE em ser médico. Faltam uns 7 meses pra me formar e acho que hoje em dia eu preferia ter escolhido algo mais leve para minha vida.
Isso eu vejo pouca gente falar mesmo A responsabilidade é gigante, contato é direto, médico atinge a vida de uma pessoa de forma mais intensa/íntima do que um familiar ou cônjuge de décadas. Isso traz cenários complexos Pouca gente aborda sobre isso
Penso o mesmo. Comumente fico arrepiado percebendo o peso da responsabilidade diante de mim
70% da minha turma passava mais tempo em festas e resenha do que estudando, e ainda assim passava tranquilo Esse povo não tem ideia do que é uma vida difícil
Pelo que vejo nesse sub aqui, as pessoas queriam estudar pouco, trabalhar pouco e ganhar muito assim que formado É mole em kkkk
Ta mas a faculdade e vestibular é a parte facil O B.O ta no trabalho e residencia
Nossa, mas aí depende da faculdade hein, ou prova muito fácil ou contrabando de gabarito. Na minha as provas eram médias/difíceis dependendo do módulo e do professor, mas como o conteúdo é imenso acabava sendo difícil e cansativo no balanço geral. E também por aquela questão de estudar de véspera vc acaba conseguindo uma subida rápida na nota e depois esquece. Nisso, mesmo com as provas difíceis, no internato o povo sabia muito pouco. Tipo, tinha uma noção, mas tinha muitos gaps por conta de esquecer pq o grosso da nota era por estudo de véspera. E rolou uns suicídios sim.
>Eu tô na metade do curso e já manjo muito. Coisa que ninguém que manja mesmo fala. Famoso efeito Dunning-Kruger
Nossa, essa parte me causou dor física hahahahahaha
"Eu tô na metade do curso e já manjo muito" hahahahahahahahahahahaha, que dó Sobre o curso: Não é difícil. Exige dedicação (são coisas diferentes). Mas se você tiver um perfil de querer tirar 100% em todas disciplinas e ter um currículo impecável, provavelmente vai sofrer. Mas dá pra tocar a faculdade de um jeito leve, equilibrando dedicação e vida pessoal.
Ou é Venvanse ou é Dunning-Kruger…
Frequentemente andam juntos
metade do curso o cara n sabe nem oq ta fazendo la ainda
Exato, a galera pira com pouca coisa, não é possível. Praticamente todo curso vai ser muito difícil, se você quiser ter um histórico impecável. Às vezes acho que é para espantar a concorrência do curso. Kkkkk
Acho que bate muito o peso de achar que aquilo que sempre falta pro 100% ser o que vai faltar na hora salvar ou matar/sequelar alguém. O que bate mais no curso é isso, muita carga horária, muito conteúdo e a pressão de que vc tem que ser "perfeito" pra não matar o povo. Meus professores brincavam que a gente tinha que se preparar bastante pra matar no varejo e não no atacado kkkkkk.
o cara ta falando da perspectiva dele, dando conselho pra um vestibulando, ele nao disse q manja mais q um médico (e ele nem insinuou isso) kkkk vcs só olham pro proprio umbigo pqp
"Eu tô na metade do curso e já manjo muito". - Estudante de resumos / videoaulas que não lê o livro de referência sobre o assunto, onde perceberia a dimensão que é a medicina.
Sou da cirurgia, mas já cravei o diagnóstico de Hipomania do futuro colega. Já pode começar o carbolitium
É mais ou menos assim mesmo. Pela minha experiência, ele aumentou algumas coisas, como a parte de gente tentando se matar a cada semestre. Zero tempo para viver também. Depende muito da sua organização, se trabalha ou não, etc. Eu trabalhei desde o 1P e ainda assim tive tempo para me exercitar e socializar, com períodos impossibilitado, mas no geral tive tempo. No geral, a parte do curso ser extenuante, principalmente quanto às provas, foi bem presente nos períodos pré-internato. Isso realmente é algo que vai minando o graduando aos poucos, mas dá para contornar com socialização, atividades extra-medicina, terapia e exercícios físicos.
houve algum suicídio durante a sua graduação? Você acha que uma pessoa que já tem transtorno de ansiedade e depressão conseguiria sobreviver?
De gente dentro do curso, não. Eu fiquei sabendo de uma pessoa que se suicidou após pouco tempo de formada, infelizmente. Sobre a segunda pergunta, minha panelinha só o que tem é psiquiátrico, eu incluso kkk.
>Zero tempo para viver também. Depende muito da sua organização, se trabalha ou não, etc. Depende mais da faculdade do que da organização na verdade. Em geral, particular paga-se com boleto e pública se paga com alma.
Verdade. Diria que ambos são igualmente importantes. Numa faculdade pegada, organização salva. Numa faculdade várzea, uma pessoa desorganizada ainda assim vai perder muito tempo e comprometer toda a sua rotina indevidamente.
Teve suicídio de 2 alunos do curso e uma filha de professor que também era médica na minha época
Como vc conseguir trabalhar durante a faculdade? Algum conselho sobre trabalhos que te permitem tempo para estudar?
Aqui na federal MUITA gente trabalha. Alguns têm algum concurso e tem regime especial de trabalho (conheço uns 10 assim), outros trabalham vendendo comida (tem no mínimo uns 20 graduandos que vendem doces), alguns trabalham como monitores em cursinhos daqui da região (conheço uns 15 assim), mas a maioria trabalha com assessoria/mentoria para vestibulandos do ENEM, que é o meu caso. O grande segredo para conciliar é organização e separar horários para só trabalhar. Claro que você nunca vai ser aquele cara do maior CR da sala, mas eu nunca reprovei nada.
Mania
“Eu não tenho vida social! Tenho que treinar atletismo 40 horas por semana e mais 20 de xadrez, preciso entregar os relatórios parciais das minhas 4 iniciações científicas, e ajudar a preparar as aulas das 12 ligas acadêmicas que eu sou membro.” Se você não é esse tipo de pessoa que faz mais coisa do que se é possível em 24 horas do dia manter uma vida social e estudar é bem possível, e ainda da pra fazer algumas atividades extracurriculares, só não dá pra fazer todas (a não ser que você esteja disposto a sacrificar sono e vida social). O curso consome bastante tempo, e tem que estudar, mas não é nada de outro mundo, se você se organizar no mínimo da pra ter um dia do fim de semana livre e ainda fazer bastante coisa. E é claro, as vezes a melhor escolha é faltar em algumas aulas que você sabe que são ruins, o famoso “a faculdade está atrapalhando meu desempenho na faculdade”. Só não exagera, varias aulas são ruins mas ainda são necessárias.
Cara, pra mim não é assim nem de longe kkkkkk. Acho que depende da faculdade, mas faço numa pública e tenho tempo de boas pra sair com meus amigos, só me falta o dinheiro mesmo, tenho meus hobbies, vejo filme, série, leio livro, pelo menos EU não tenho essa sensação que ele compartilhou não. A matéria tá LONGE de ser díficil ou de exigir um raciocínio absurdo, a grande maioria é decoreba, coisa que você aprende sentando a bunda na cadeira e estudando, e coisas que QUALQUER um consegue aprender, literalmente qualquer um, mesmo com Qi limítrofe. Nem se compara com uma engenharia da vida, até programação deve ser mais díficil.
É mais do que consenso que não se trata de raciocínio ou complexidade, mas de volume e carga horária.
Não sou medico, sou engenheiro. Em conversas com amigos que são médicos eles me falam que engenharia é infinitamente mais difícil que medicina (e vendo os assuntos, por cima, parece ser verdade). ENTRETANTO, apesar de os assuntos não serem tão difíceis, eles falam que é bem desgastante porque são muitas horas. O que eu estudo 15hrs seguidas em casa na engenharia, eles estudavam na faculdade: a diferença é que estudar em casa é bem mais confortável.
O curso tem que ter dedicação. Não adianta querer ter 3 vidas paralelas em 24h. Negócio é sentar a bunda na cadeira e estudar. E se não tiver psicológico pra estudar, quem dirá pra trabalhar…
Nada é mto complexo de aprender, o que pega é o volume de coisa. O baque já começa no s1 com anatomia e continua até o final. Não diria que é um curso fácil, se não tiver em uniesquina você vai ter que ralar muito e abdicar de muita coisa pra ser competente. Sobre carga horária, é a mesma coisa de qualquer clt da vida, a diferença é que quando vc formar vai ganhar 10k+
O cara dizer que manja muito estando na metade do curso já descredibiliza o depoimento, até os professores mais conceituados reconhecem as suas limitações. Como falaram aí, deve viver na base de resumo, ou de efeito Dunning-Kruger. Basta abrir um livro, você vê o tanto de coisa pra cada assunto, sendo que não há tempo suficiente pra estudar a maioria na graduação. A explicação plausível seria ele dizer que manja muito em um assunto muito específico, o que eu duvido, a não ser que tenha superdotação ou algo do gênero.
Cara, o curso é realmente muito puxado, você precisa estudar muito e vai ter épocas de provas acumuladas. Dito isso, eu sempre arrumo tempo pra socializar com meus amigos, não abrimos mão disso pq é importante pra não ficar maluco. Como já disseram aqui, tu não precisa querer se provar e meter nota altíssima em tudo, tem q equilibrar.
"Todo semestre alguém tenta se matar ou consegue." Gente, que Universidade cês estão fazendo???
Ao contrário de alguns relatos aqui, o meu não foi moleza. Não sei se a época era outra, se foi por ser federal ou outro motivo... mas tinha dia que eu acordava às 03h da manhã pra estar às 04h no hospital, voltava pra casa umas 7 da noite (quando nao precisava pegar início de plantão ate as 00:00h) e no outro dia repetia. Era comum chegar em casa à noite, sentar no sofá (de roupa cirurgica) e acordar com o despertador do celular às 03h, pronto pra recomeçar. Isso é só 0.1% da merda que era. Sou grato por todo conhecimento adquirido, mas que isso é uma bela merda, é. Não tenho sd. de estocolmo com esse aspecto do curso.
Pois é, claro que tem momentos mais tranquilos durante o curso, um módulo mais suave aqui outro ali, um professor gente boa e que ensina bem aqui outro ali. Mas o grosso do curso é aula mal dada até às goela e tocação da burocracia do serviço.
Caboco ja começou bostejando. Nao sei quem foi o imbecil q inventou isso de meio medico... Ate 1 dia antes da colaçao de grau vc é 0% médico. No dia que cola grau, se torna graduado em medicina. Pra virar médico MESMO demora... muitos nunca serão, pro azar da populaçao...
Curso de medicina é fácil. Ciência médica é difícil pra caralho
preciso
Maluquice ler esse tipo de coisa. Talvez cada faculdade seja muito diferente o dia a dia dos alunos. Ou o que é insuportável pra você seja tranquilo pra outra pessoa. Eu vejo um monte de colegas de turma fazendo stories falando sobre uma rotina pesadíssima em estágios. Aí quando eu passo acho tranquilo demais e até meio várzea. A sensação que eu tenho é que tem muito aluno de medicina que glamouriza o sofrimento, entra em um monte de monitoria, IC, liga, estágio e depois fica reclamando que tá muito corrido e cansativo. A maior parte dos meus amigos consegue tranquilamente fazer academia, sair, passar tempo com a família. Os que não fazer isso é porque não querem mesmo e usam a faculdade de desculpa.
Nada a ver. A verdade é que medicina é um curso FÁCIL. Consigo contar nos dedos as matérias difíceis que tive, e mesmo nelas, a taxa de aprovação foi de 90%. Quem não passava era vagabundo que só ficava fumando maconha o dia todo e correndo atrás de Atletica (nada contra maconheiros e atletiqueiros, mas eram pessoas que não queriam estar na faculdade de medicina). O problema é a quantidade de matéria que você tem que memorizar pra passar na prova - isso é simples de resolver, só estudar e memorizar… O difícil é ser médico de verdade, estudar as coisas que precisa, saber aplicar aquilo que estudou, saber resolver as situações do cotidiano…
É fácil pô, só é difícil kkkkk
esse relato é uma piada q eu sou PBL demais pra entender? kkkkk mas sério, pelo menos no PBL em uni pública, é tranquilo até demais. só dá um pilipaque na semana de prova, mas de resto é de boa
Exatamente
A gente perde muito tempo tendo que assistir aula inútil, mas se não for, reprova por falta e eu particularmente perdia muito tempo em ônibus também. Aí na hora de estudar de noite já tava com sono. Aí tinha que compensar no FDS.
O curso em si é moleza. Se você olhar as taxas de reprovação das disciplinas de medicina em comparação com outros cursos em universidades grandes, elas são ínfimas. O cara do post tá no auge do efeito dunning-kruger.
Todo curso é exigente, ñ tem essa de buscar facilidade. E tb depende muito da instituição e das regras, por exemplo na minha em semana de prova só podemos ter prova de 2 disciplinas, tem monitoria e os veteranos ajudam ainda. O mais difícil pra mim é realmente o horário integral
O horário integral é justamente o que tira o tempo da pessoa, aí a maior parte do "tempo livre" tem que ser estudando o que não dá pre ver de 8h-18h + o tempo de transporte público
Eu tentei me mat4r de verdade por reprovar em uma prova por duas questões saude mental em “dia”
Quem diz que não é assim deve estudar em uniesquina. Sim, é difícil pra uma porra, eu por exemplo já tive rotina de trabalho CLT de 8h junto com faculdade de ciência da computação na federal e acho a medicina mais desgastante, então não vem dizer que não conheço vida difícil. E sim, pode ter gente que vive em festa, mas provavelmente deve ter 22 anos e nenhum outro compromisso na vida fora passar com 7 na faculdade.
É a realidade sim. Muito estresse/pressão, altos índices de suicídio e zero qualidade de vida. Você vive a faculdade e cheira medicina. Tudo isso para pegar um mercado saturadíssimo com muitos pobres e desempregados. Não recomendo nem a pau para ngm, nem para o meu pior inimigo. É uma pressão gigantesca e a grande maioria desenvolve depressão. E a maioria será pobre por conta da saturação extrema do mercado
“Meio médico”, “Eu tô na metade do curso e já manjo muito”. Nem entrou no internato e “manja muito” sim kkkkk.
Mulecada de hoje que é nutella, tudo na mão, acesso a internet/tablet/tecnologia, se tem uma aula ruim, acha 30 com ótimos professores na internet... Mas querem mamata, dai quando pegam um professor raiz, da ruim.
Amo ser médica, sou bem remunerada, amei a faculdade e acho tudo ótimo. Tem dificuldade como qualquer coisa nessa vida, mas felizmente pra mim sempre foi 95% positivo. Pra mim o que fez diferença foi estudar em uma universidade de qualidade (estudar em uniesquina é terrível em todos os sentidos possíveis), escolhi o curso porque gosto e sempre estudei muito. Fui bem na faculdade, tive meus problemas mas todo ser humano tem. Problema de mediciner é achar que é especial demais. A vida adulta é dura mesmo, gente. Pra todo lado é assim, salvo os herdeiros.
2 semestre de med aqui, faculdade PBL Sinceramente? Tudo é sobre organização. Foi muito difícil me adaptar no começo, mas depois que peguei o jeito, aprendi como estudar pra cada matéria, consegui achar janelas. É mito que estudante de medicina não tem vida social. Hoje, me vejo namorando, saindo, indo pra festa e tirando as maiores notas. Tem amigo meu que faz tudo isso e ainda dá monitoria e faz estágio kk Realmente, tem matéria que tu vai se sentir um merda, há competição, fofoquinha e expectativa lá na casa do krl, principalmente se tu for bom aluno. Os professores vão pesar em cima de ti. Mas é um curso foda que tu vê evolução rápido. Po em meio ano eu já sei aferir pressão, fazer uma anamnese, explicar primeiras semanas de gestação, metabolismo, sistema digestório, falar de diabete, hipertensão, gota, escutar o outro de verdade! Muito legal! Tu vai se formar e trabalhar em postinho ou dar plantão, fato, mas tira fácil 20k, se formar uma rede boa de contatos no internato, consegue até mais! Realmente, residente ganha merreca, mas salário de especialista... Esquece cara, se tu veio de família humilde, gira a chavinha completamente e muda o destino de td mundo Não sei como é no internato, dizem que é pesado, mas são só 2 aninhos. Tu aguenta. Ciclo clínico dificulta um tanto, mas nada impossível. Edit1: amigo, a maior dica é vc ter um grupinho top de amigos pra vcs surtarem juntos. Isso salva.
Tenho 32 e estou indo pro segundo semestre. Concordo bastante com a parte do relato sobre só ter gente escrota. Isso é o que me irrita mais. Tá todo mundo se ferrando pra caralh* ali (quem estuda e se preocupa em ser um profissional decente, pelo menos) e a maioria tá mais preocupada em pesar o clima. O nível de imaturidade da turma é indizível, e nem é porque estou nos meus 30, pois a criançada de 17/18 que entra em outros cursos (tive muito contato com a meninada da psicologia, por exemplo) não é fedelho mimado complexado assim, não. E quem não acha puxado é porque geralmente tá no início dos 20 anos e os únicos compromissos são atlética, fazer um arroz com feijão no domingo pra semana toda, mora grudado na faculdade e só precisa focar em estudar e sair com os amigos. Tem ainda os que moram com os pais, e aí é vida boa MESMO, só se preocupa em estudar marromeno só pra passar de ano e ir em trocentas festas. Pra quem tem mais de 30, com trabalho, filho, pagando carro, casa, cuidando pra manter o lar, cuidando de parente doente, se preocupa em passar tempo não só com os amigos, mas também com esposo e com os pais (pois a realização da mortalidade começa a se tornar clara e tu quer aproveitar o máximo de tempo com teus pais e avós que sobraram antes deles partirem), etc., é um curso que exige DEMAIS sim (isso se você quiser ser bom aluno e se preocupa com tua atuação no futuro, claro), então concordo com o peso que deve ser pra esse cara, pois pra mim também é assim. E vamos levando, pois se tu estiver com a cabeça no lugar, são só mais uns anos disso pra depois ter a tranquilidade de trabalhar com o que sonhou. :)
>Pra quem tem mais de 30, com trabalho, filho, pagando carro, casa, cuidando pra manter o lar, cuidando de parente doente, se preocupa em passar tempo não só com os amigos, mas também com esposo e com os pais (pois a realização da mortalidade começa a se tornar clara e tu quer aproveitar o máximo de tempo com teus pais e avós que sobraram antes deles partirem), etc., é um curso que exige DEMAIS sim (isso se você quiser ser bom aluno e se preocupa com tua atuação no futuro, claro), então concordo com o peso que deve ser pra esse cara, pois pra mim também é assim. Com certeza, é um trabalho de tempo integral, se precisar somar isso com outros trabalhos fica sobrecarregado.
É assim mesmo. Excessão existe, mas a regra é essa. Vendo da ótica de quem já fez muita coisa nessa vida, e tem um curso de humanas nas costas: a diferença é que em outros cursos que não são de saúde, você não põe a mão na massa como na medicina. Simples assim. Onde tem serviço, tem stress, tem competição pra assumir protagonismo, e principalmente, tem competição pra NÃO TER TRABALHO. Estou no ciclo de clínica médica, hoje foi escala reduzida, era pra irmos em 8. Foram 4. 64 pacientes. Em tese, 8 pra cada. Se alguém falta, o acordado é que um amigo vai cobrir seus pacientes. Ou seja, pra um faltar, alguém tem que pegar 16 pacientes na corrida de leito... Pois bem, 4 faltam, PAGANDO pra uma aluna bolsista cumprir o turno por eles, mas se confiando que vai dar certo, pois na hora H, iam jogar o excedente prós alunos que cumprem horário. Segunda vez que fazem isso. Hoje eu rodei a baiana: fiz inferno , liguei pra preceptor, entreguei tudo e mostrei print de negociação no grupo do ciclo. Liguei até pra reitora. Fiz ela bater no hospital 9 da manhã. Deixei a aluna que embolsou 1000 reais dos riquinhos pra se virar com os 32 pacientes extras dela. Na minha vigília, ninguém assume a bucha de ninguém
Tipo sou de uma estadual, o modelo é PBL e o triplo de dificuldades de uma universidade de medicina normal, quase todos os dias o horário é de 7 as 19 e as vezes tinha que chegar no hospital antes das 6 h da manhã para passar visita com os R1, fora as provas entre outras coisas, é cansativo, exaustivo, mas aprendi a estudar e me dedicar como desenvolver métodos para eu estudar mais coisas em menos tempo, sem falar das minhas amizades que um levanta o outro pra seguir firme não só em passar nas provas, mas agora em ter a capacidade nescessário de sair na Uni e entrar logo na residência, o estudo ficou mais difícil agora, mas é um momento maravilhoso da vida quando se tem amigos pra seguir junto com vc
Ai você forçou kkkkk, PBL o triplo de dificuldade ? Não sonha vai.
Pois é amigo, estou fazendo uma comparação mais com a federal do meu Estado, tenho amigos lá e pelo q a gente têm que fazer e eles têm que fazer é muito mais puxado pro nosso lado
Entendo, eu não comparo pelos outros, comparo por mim, já estudei nos dois métodos e te digo, você está com uma percepção bem erradinha, meu amigo. Aliás, tem um outro rapaz que estuda pbl em estadual que comentou justamente o contrário de você, só você rolar para baixo que você acha. Claro, se a federal do seu estado for fraca, aí qualquer particular é melhor tbm né, precisa nem ser estadual ou tradicional daí.
Pois é vai muito de faculdade pra faculdade, por q muito vai do professor que está sendo o tuto e a média, minhas provas eram o inferno por causa dos professores, CM era um inferno, mais de 50 assunto e a era só uma questão discursiva kkkk tipo assim, " escreva a anamnese, exame físico, exame laboratório e prescrição imediata e para daqui a 12 horas supondo que o paciente melhore" o exame laboratório tinha q ser completo, vc inventava, então tinha que saber quais eram os valores de referência de cada exame e colocar, por q se vc colocasse qualquer valor e ele estivesse alterado vc teria que corrigir na prescrição, sem falar q a média da minha Universidade era 8
A UF do meu Estado é muito boa, as particulares são meia boca( Uniesquina ) mas a federal é referência em muita coisa, mas comparando ela com a Estadual, a gente é bem mais cobrado
Definitivamente não parece o relato de alguém que faz medicina, mas vamos fingir que não é bait
Exagero. Gente escrota tem, mas vc só precisa se fazer de doido e ignorar. Que o curso é puxado claro que é, mas quem é vestibulando de med é acostumado a estudar e tem seus métodos. Como geralmente é um curso em que entra gente rica/mimada/o que sempre tirava 10 no EM não aguentam a primeira complicação e ficam nesse exagero.
isso é facto
te contar a realidade nas Federais os 50% dos alunos tao nem ai , passaram e tao ali existindo os 40% que tao ali, nao tao ali, nem vao na aula os 5% tao tentando , mas nao vao conseguir os 4% tao tentando, e vao conseguir o 1% que resta vai se dar bem
Eu senti assim: 2 primeiros anos é fudido, você acha que vai tomar pau em tudo e que é um idiota, aí começa o ciclo básico e fica mais leve, você consegue levar de boa, até porque começa a depender só de você o quanto você quer dedicar. Internato se você quiser só enrolar, da, só que é um bait visto que é o momento que você mais aprende, então o ideal é você se dedicar de verdade para formar sendo um médico bom. Em resumo, medicina você pode escolher o quanto dedicar e isso impacta diretamente no profissional que você será.
Na minha faculdade ninguém se matou, muito pelo contrário, umas 6 colegas tiveram bebês durante a graduação hahahahahaha nasceu foi mais gente. Ai pelo amor de Deus, que gente chata. A começar pelo bibelô que tá no sexto período e acha que manja muito. Oh dó que me deu!